sábado, agosto 02, 2014

PF apura participação de estagiário em esquema fraudulento no INSS

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (1º) pela Polícia Federal na Bahia (PF-BA) busca localizar pessoas envolvidas em um
esquema fraudulento na concessão de benefícios previdenciários a partir da emissão de sentenças judiciais falsas. O principal suspeito é um ex-estagiário da Procuradoria Federal Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com as investigações, as pessoas beneficiadas pela fraude pagavam R$ 5 mil aos envolvidos no esquema.
Intitulada como "Operação Embargos", a ação da PF emitiu três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva. A ação policial é realizada nas cidades de Senhor do Bonfim e Juazeiro, ambas no norte da Bahia, e conta o apoio do Ministério da Previdência Social.
De acordo com investigação da PF, os documentos irregulares envolvidos nas concessões previdenciárias eram obtidos a partir da participação do ex-estagiário da Procuradoria Federal do INSS em Senhor do Bonfim, que possuía uma senha para acesso ao sistema.
Ainda segundo a PF, a fraude consistia na inclusão de sentenças falsas, supostamente lavradas pelo Juiz Federal da Subseção Judiciária de Campo Formoso/BA, no Sistema Integrado de Controle de Ações da União (SICAU).  O sistema é utilizado pela Procuradoria Federal do INSS, em Senhor do Bonfim.
As investigações apontam que as pessoas beneficiadas pela quadrilha eram cooptadas previamente e se comprometiam, após a concessão do benefício, a realizar empréstimos consignados em instituições financeiras, a fim de renumerar os participantes do esquema pelos “serviços prestados”.
Os mandados de prisão preventiva expedidos são para o ex-estagiário de 19 anos e o pai dele. Até por volta das 18h30 desta sexta, eles ainda eram procurados por policiais. De acordo com a PF, o rapaz deixou o estágio do INSS no mês de dezembro, mas continuava acessando o sistema do órgão porque tinha a senha. A polícia estima que as fraudes, realizadas de outubro do ano passado a maio deste ano, tenham causado um prejuízo de cerca de R$ 300 mil aos cofres públicos.

Fonte: G1

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