A Caixa, através do Microcrédito Orientado Crescer Caixa, disponibiliza empréstimos que vão de R$ 300 a R$ 1.200 com juros de
Parte do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado do Ministério do Trabalho, a linha de microcrédito visa ajudar pequenos empreendedores a melhorarem seus negócios e incentivar a geração de emprego e renda.
O valor do empréstimo para cada requerente é decidido após análise do empreendimento feita pela equipe da Caixa, que faz visitas às empresas interessadas em aderir à modalidade de crédito.
"A Caixa tem hoje uma sala com um funcionário e oito estagiários dedicados exclusivamente ao programa. Os estagiários fazem uma primeira visita à empresa para comprovar se ela tem mesmo o negócio próprio. Então, a partir do relatório feito na empresa, nós avaliamos qual o valor de empréstimo para fazermos o contrato", disse o gerente de uma agência da Caixa, Aldemir Souza.
O gerente conta que as visitas às empresas, que na maioria das vezes funcionam na própria casa de quem procura o empréstimo, continuam a ser feitas mensalmente após a assinatura do contrato para que o banco acompanhe como anda o negócio e se a rentabilidade aumentou.
"De abril de 2013 até agora, nós já assinamos mais de 1.800 contratos de microcrédito, a maioria para pessoas físicas. Nosso foco são pequenos empresários. Concedemos crédito a manicures, a borracheiros, sacoleiras, vendedoras de cosméticos. A missão da Caixa é levar cidadania às pessoas, e nossa maior satisfação é vê-las se desenvolver", conta o gerente Aldemir.
O prazo para pagamento dos empréstimos varia de 18 meses para pessoas físicas e de até 24 meses para pessoas jurídicas. Entre as condições para a concessão, estão ser maior de 18 anos e não ter nome incluso em cadastros como o Serviço Central de Proteção do Crédito (SCPC), Empresa de Informações de Crédito (Serasa) e Sistema de Inadimplentes da Caixa (Sinad), além de possuir conta na Caixa.
"A pessoa humilde preza muito pelo nome dela. Então, o índice de inadimplência no Microcrédito Caixa Crescer é muito baixo, em torno dos 4%. Geralmente, quando as pessoas ficam inadimplentes, é por motivos de doenças na família, mas assim que se estabilizam, muitos voltam a pagar", disse Aldemir, que espera assinar pelo menos mais 1.500 contratos em 2014.
Reprodução Cidade News Itaú
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