Terceirizados da Saúde iniciam greve no RN; maqueiros deixam de atender

Os servidores terceirizados da saúde no Rio Grande do Norte paralisaram as atividades na manhã deste sábado (8). A assessoria de comunicação do Sindicato dos

Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) informou que no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade pública do estado, dos dez maqueiros do turno apenas três estão trabalhando e transportando pacientes. O G1 tentou falar com a Secretaria de Sáude, mas não conseguiu contato.

"Contratados para cumprir funções de limpeza, alimentação e de transporte de pacientes, os servidores deveriam ter recebido o pagamento deste mês até a sexta-feira (7), o que não ocorreu", informou o Sindsaúde. Ainda de acordo com o sindicato, é o segundo mês consecutivo que os servidores terceirizados da saúde cruzam os braços contra o atraso no pagamento de salários. "Em novembro, os servidores receberam o pagamento apenas no dia 13, seis dias após terem iniciado a paralisação. O motivo foi o atraso no repasse do pagamento", acrescentou a assessoria.

O Sindsaúde afirmou também que apoia a greve dos servidores terceirizados. "A terceirização é um mal que precisa acabar. As empresas tratam esses trabalhadores como descartáveis, não respeitam a legislação trabalhista e praticam assédio moral", denuncia a diretora sindical Rosália Fernandes.

Greve

Na próxima terça-feira (10), o Sindsaúde afirmou que os servidores da saúde estadual entrarão em greve pelo cumprimento do acordo assumido pelo governo em setembro passado, após 33 dias de movimento grevista. Nesta segunda (9), eles participam de entrevista coletiva, às 10h, junto com professores estaduais, policiais civis e servidores da administração indireta.

Reprodução Cidade News Itaú