quinta-feira, setembro 26, 2013

‘50% dos pacientes não deveriam estar aqui’, diz secretário de saúde do RN sobre o hospital Tarcísio Maia

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 25, o secretário estadual de saúde, Luís Roberta Fonseca, falou de diversos assuntos relacionados a saúde pública na região Oeste do Rio Grande, especialmente sobre o Hospital Regional Tarcísio Maia. De acordo com o secretário, a situação financeira que estado vive é preciso se adotar um choque de gestão, mesmo com os recursos escassos advindos dos repasses.

Luís Fonseca analisa a situação atual do HRTM. ‘Ele não é o calo da saúde pública no Oeste. O que foi possível vê aqui é que ele é o sustentáculo da saúde pública na região. Eu não consigo imaginar se o Tarcísio Maia não existisse. Eu encontrei aqui um hospital lotado, mas 50% dos pacientes não deveriam estar aqui’.

O secretário disse que os municípios deveriam cuidar melhor de seus pacientes. ‘Demonstrando uma total falta de assistência básica, e às vezes até falta de capacidade dos municípios por insuficiência de repasses de recursos do SUS fazendo com que esses pacientes venham para cá, sem nem ter um quadro de saúde tão grave, disputando o espaço com outros pacientes que tenham um quadro muito mais grave’.

Na próxima semana Luís Roberto Fonseca disse que haverá uma reunião com os setores de planejamento e com o setor financeiro para dar uma autonomia maior administrativa ao Tarcísio Maia para pequenos serviços e aquisições de materiais na ordem de R$ 4 mil reais.

Ainda ressaltou que o hospital foi projetado para um determinado número de atendimentos, mas vem com números de 2, 3 vezes mais sua capacidade. ‘Ele foi projetado para um determinado número de pessoas serem atendidas, mas está com sua capacidade muita acima do planejado, atendendo duas, até três vezes sua capacidade.

Durante a entrevista coletiva ele pediu que o diretor do hospital convidasse toda a imprensa mossoroense para observar toda a estrutura da unidade hospitalar para que se pudesse averiguar a situação e o trabalho realizado pelos profissionais. ‘Eu fiz a sugestão ao Dr. Eider (diretor do HRTM) para que convidasse toda a imprensa para que acompanhe o que está sendo feito no hospital. Acompanhar as obras que são realizadas no hospital e verificar o atendimento em todo o hospital’, finalizou.

Reprodução Cidade News Itaú

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