Alexandria - O prefeito Alberto Patrício, de Alexandria, tem até a próxima segunda-feira para informar ao juiz de Alexandria, Flávio César Barbalho de Mello, quem contratou e quais as providências adotadas a partir da descoberta do Ministério Público Estadual que 113 pessoas foram aprovadas mediante adulteração na folha de resposta das provas.
A decisão do juiz foi publicada sexta-feira da semana passada, depois que o promotor de Justiça Sidharta John Batista da Silva entrou com Ação Civil Pública contra o prefeito Alberto Patrício, com pedido de liminar, solicitando a suspensão da anulação total do concurso público realizado pela Prefeitura no mês de janeiro de 2010 em Alexandria.
Como a decisão prevê três dias úteis para o prefeito Alberto Patrício informar ao juiz precisamente se contratou, quem contratou e o que aconteceu depois da descoberta da fraude e nesta segunda-feira, terça-feira e quarta-feira a Justiça não funciona, a contagem começa nesta quinta-feira (2) e termina na próxima segunda-feira.
O Concurso Público para a Prefeitura de Alexandria, conforme apurou o promotor Sidharta John, foi realizado no início de 2010. Depois de aplicadas as provas e estas corrigidas, foi que aconteceu a adulteração. "Temos a lista de todos os aprovados legalmente e temos a lista dos que foram aprovados a partir da adulteração das folhas de respostas", destaca.
Como havia identificado a adulteração e os 113 beneficiados, o promotor recomendou ao prefeito não anular o concurso. Apenas demitir os aprovados ilegalmente e convocar os aprovados legalmente. Só que o prefeito cancelou o concurso.
Diante do quadro, o promotor entrou com ação contra o gestor, com pedido de liminar, para não cancelar o concurso. E assim que receber as informações, o juiz decidirá por emitir uma liminar suspendendo o cancelamento do concurso ou não.
Fonte: Defato
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