quinta-feira, dezembro 19, 2013

'Estou preso por um crime que não cometi', diz padrasto de Joaquim

Guilherme Longo, suspeito da morte de Joaquim, diz que não pode se arrepender de algo que não fez (Foto: Carlos Trinca/EPTV)Após ser indiciado por homicídio no inquérito que apura a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), o padrasto da criança lamentou a
acusação da polícia e disse que teve a vida devastada. “Minha família foi destruída. Eu estou preso por um crime que eu não cometi.”
Guilherme Longo está preso desde o dia 10 de novembro, quando o corpo de Joaquim foi achado no Rio Pardo, em Barretos (SP). Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, a linha de investigação aponta que o técnico em TI é o autor do crime que matou a criança. A mãe do menino, Natália Ponte, que passou 31 dias presa por suspeita de envolvimento na morte do filho, não responderá pelo delito.

O padrasto de Joaquim foi indiciado nesta quinta-feira (19) pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia as investigações. Segundo Castro, o indiciamento levou em conta três agravantes: a forma como Joaquim foi morto, o motivo fútil do crime e a incapacidade de autodefesa do menino.
As investigações do caso, segundo o delegado, já estão encerradas, mas o relatório final do inquérito só deve ser entregue à Justiça até sexta-feira (20). No relatório, o delegado deve anexar ainda o pedido de prisão preventiva de Longo.
O técnico em TI prestou novo depoimento na tarde desta quinta-feira, na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP). Ao retornar à Delegacia Seccional de Barretos (SP), onde está preso temporariamente, Longo afirmou que não esperava ser apontado como autor do crime. “Eu imaginava que não fosse indiciado, porque eu sou inocente. Eu fui lá confirmar exatamente o que eu disse desde o começo. Eu não esperava ser indiciado”, afirmou.
Sobre a possibilidade de ser levado para uma penitenciária, Longo demonstrou receio. “Eu não sei se a gente fica alguma vez preparado para ir a algum lugar como esse. As pessoas ficam arrependidas quando elas cometem algum erro. Eu talvez tenha o arrependimento de ter saído de casa, de ter voltado a usar droga, mas eu não cometi um crime, eu não estou arrependido de algo que eu não fiz”, disse.

Reprodução Cidade News Itaú

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