domingo, maio 26, 2024

Atropelamento deixa um ciclista morto e outro ferido na BR 110 em Mossoró


Um acidente de trânsito com uma vítima fatal, foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã deste domingo 26 de maio de 2024, na BR 110 sentido Areia Branca, na altura da Comunidade de Sussuarana, zona rural de Mossoró.


Dois irmãos pedalavam no acostamento da rodovia, quando foram atropelados por um carro, até o momento não identificado, tendo em vista que o motorista atropelador, fugiu do local sem prestar socorro às vítimas.


No acidente um dos ciclistas, identificado como, Antônio Nerivaldo da Costa de 65 anos, morreu na hora. Seu irmão, sem identificação, recebeu atendimento do Samu no local e precisou ser encaminhado ao Hospital Tarcísio Maia Não há informação sobre o estado de saúde dele.



O corpo do ciclista Antônio Nerivaldo foi recolhido após a realização da perícia do ITEP e encaminhado para exames de necrópsia no IML do órgão  pericial. O caso será investigado pela 38ª Delegacia Distrital.




Fonte: Fim da Linha

Leia Mais ››

46° Homicídio Mossoró 2024: Mulher é assassinada a tiros no Vingt Rosado. Cunhado é o suspeito do crime



Mossoró na região Oeste Potiguar registra o segundo assassinato deste deste sábado 25 de maio de 2024. Desta vez o crime de feminicidio aconteceu por volta das 18horas na rua Antônio Galdino Filho, segunda etapas do Conjunto Vingt Rosado.


A vítima foi identificada como Rossileny Silvino Ribeiro Dantas de 37 anos. Ela foi morta a tiros dentro de casa e segundo a PM o cunhado dela é principal suspeito do crime.


O mesmo após atirar na sua cunhada, fugiu em um carro branco. A Polícia Militar realiza buscas na região com intuito de localiza e prende o assassino.



A PM informou que estava havendo uma bebedeira, entre familiares e que uma discussão foi gerada a partir de duas crianças que estavam brincando no local.


Durante  o desentendimento, o suspeito teria sacado uma arma de fogo e disparou contra sua cunhada, que teve morte instantânea.



Fonte: g1

Leia Mais ››

Atentado a tiros deixa um morto e outro ferido em Governador Dix Sept Rosado no Oeste Potiguar



Uma pessoa morreu e outra ficou ferida durante um atentado a tiros, ocorrido nesta manhã de sábado 25 de maio de 2024, na cidade de Governador Dix Sept Rosado a 35 km de Mossoró na região Oeste Potiguar.


O crime aconteceu na Avenida principal da cidade ao lado de um posto de combustíveis. Segundo informações repassadas pela Policia Militar, homens, teriam ido matar um desafeto conhecido como  David Benicio, natural de Mossoró.


Durantes os disparos de pistola e escopeta calibre 12, a pessoa de Felipe de Souza Ricarpo de 25 anos, natural de Natal, que estava em uma moto com o suposto alvo, foi alvejado soltou a motocicleta e ainda conseguiu correr, mas tombou sem vida.



Já o garupa da moto, David Weslley Benício Nepomuceno, ficou ferido, mas conseguiu correr e sobreviver ao atentado.




Fone: Fim da Linha

Leia Mais ››

45º Homicídio Mossoró 2024: Homem é executado a tiros, após ter sua casa invadida durante a madrugadana região da Maisa



Jacildo Freitas Lima, 36 anos de idade, natural de Mossoró/RN, foi assassinado a tiros, enquanto dormia no quarto de sua casa, na Comunidade do Pau Branco, região da Maisa, zona rural de Mossoró no Rio Grande do Norte.


O crime aconteceu por volta das 02h40min deste sábado 25 de maio de 2024 e segundo informações da Polícia Militar, criminosos arrombaram a porta de entrada da casa, invadiram o imóvel e executaram a vítima dentro do quarto.


A viatura da PM da Maísa, foi acionada e isolou o local do crime, até a chegada das equipes da Polícia Civil e do Instituto Técnico de Perícia (Itep). Até o momento não há informações sobre a motivação e autoria do crime.



O corpo de Jacildo Freitas Lima foi recolhido após a perícia e encaminhado para exames necroscópicos no IML do Itep. O delegado de plantão Renato Oliveira esteve no local acompanhando o trabalho da perícia e disse que o crime tem características de execução.


A autoridade policial conversou com familiares e fará um relatório para a DHPP, que vai investigar o caso. Mossoró chega aos 45 homicídio no ano de 2024.


Fonte: Fim da Linha

Leia Mais ››

Criança e homem morrem e outras duas pessoas ficam feridas após tiroteio em Natal

Rua Sampaio Correia, em Dix-Sept Rosado, Zona Oeste de Natal, onde criança foi morta após ser baleada — Foto: Layssa Vilela/Inter TV Cabugi


Uma criança de 6 anos de idade e um homem de 29 morreram a tiros na noite deste sábado (26) no bairro Dix-Sept Rosado, na Zona Oeste de Natal. Outras duas pessoas também foram atingidas pelos disparos e foram levadas para o hospital em estado grave, segundo a Polícia Militar.


As vítimas fatais, segundo a PM, foram:


Abner Beijamin Barbosa Lira, de 6 anos; e

Andson Isla da Silva Pimentel, de 29.

O crime aconteceu nas proximidades do cruzamento da Rua Sampaio Correia com a Travessa 13 de Julho. De acordo com a PM, a criança brincava na rua quando foi atingida pelos tiros.


A Polícia Militar informou que as outras duas pessoas que foram baleadas foram internadas em estado grave. Um deles é um idoso de 65 anos e o outro um homem de 28 anos, que recebeu um tiro na cabeça.


Vizinhos contaram que ouviram diversos disparos durante a noite e se depararam com as pessoas baleadas na rua.


"Estávamos jantando na cozinha quando escutamos diversos disparos na frente da nossa casa. Infelizmente a gente não sabe de fato como que foi [que aconteceu]", contou um vizinho, que preferiu não se identificar.


O homem disse ainda que Andson Isla, de 29 anos, morreu na hora. Junto com ele, estava o outro rapaz que foi atingido por um tiro na cabeça e foi levado para o hospital.


Na esquina das Rua Sampaio Correia com a Travessa 13 de Julho, os vizinhos também encontraram a criança e o idoso atingidos pelos tiros.


Abner Beijamin também chegou a ser levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


Até a atualização mais recente desta máteria, ninguém havia sido preso pelo crime.


A PM informou que não conseguiu informações sobre as circunstâncias da ação criminosa e o que poderia ter motivado os disparos. O caso será investigado pela Polícia Civil.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Policial da Operação Lei Seca é preso em flagrante por dirigir embriagado em Natal

Giroflex — Foto: Foto: Divulgação


Um policial militar da Operação Lei Seca foi preso em flagrante por embriaguez ao volante em Natal, segundo confirmou a Polícia Civil neste sábado (25).


A divisão da Operação Lei Seca é justamente a responsável, no estado, pelas fiscalizações relacionadas à proibição de dirigir sob efeito de álcool.


O caso aconteceu no início da manhã de sexta-feira (24) na avenida Nevaldo Rocha, na capital potiguar. Segundo a Polícia Civil, uma equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana da cidade identificou o policial dentro de um carro, dormindo.


Com a constatação de sinais de embriaguez, o militar foi conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal e se negou a fazer o teste do bafômetro. Porém, os agentes assinaram um termo de constatação de embriaguez.


O militar foi liberado após pagar uma fiança de um salário mínimo.


Em nota, a Polícia Militar confirmou que o militar detido foi afastado de suas funções relacionadas às atividades da Lei Seca e responderá a um processo administrativo disciplinar.


"A Polícia Militar está colaborando integralmente com as autoridades competentes para que todas as medidas legais sejam devidamente aplicadas. A PMRN reforça seu compromisso com a transparência e a prestação de um serviço de qualidade à sociedade, e seguirá tomando todas as providências necessárias para assegurar a conduta exemplar de seus integrantes", informou a corporação.


A presença de álcool no corpo do motorista é proibida em qualquer quantidade. Porém, são presos nas fiscalizações os motoristas flagrados com concentração alcoólica acima de 0.34 mg por litro de ar expelido.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Emparn prevê volume de chuvas entre normal e acima da média para duas regiões do RN entre junho e agosto

Chuva em Natal, capital do Rio Grande do Norte — Foto: Elisa Elsie


As regiões Leste e Agreste do Rio Grande do Norte vão ter chuvas entre normal e acima da média histórica entre os meses de junho, julho e agosto deste ano.


Essa é a previsão do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), que concluiu na sexta-feira (24) um estudo sobre as condições climáticas para os próximos três meses no estado.


A região Leste é onde fica a capital Natal e outras cidades da Região Metropolitana e do litoral potiguar.


O estudo da Emparn apontou ainda que as outras duas regiões do estado - Central e Oeste - terão o início de um período de estiagem, com previsão de chuvas em em índices próximos à normalidade.



Em alguns momentos desse período, segundo a empresa, pode ocorrer pancadas de chuvas significativas.


De acordo com o serviço de meteorologia da Emparn, as águas superficiais do Oceano Atlântico, na bacia tropical, continuam mais quentes que o normal.


Esse fato mantém as condições favoráveis à ocorrência de chuvas com intensidade moderadas a fortes para esse período em toda a faixa litorânea do Nordeste — desde o sul do estado da Bahia até o litoral norte do RN.


Temperaturas acima do normal

As temperaturas, de acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, chefe do setor de meteorologia da Emparn, continuarão apresentando valores acima do normal, com a máxima variando de 29ºC a 31ºC e a mínima entre 20ºC a 24ºC.


No interior do estado, a temperatura máxima deve variar entre 33ºC a 35ºC e a mínima entre 18ºC a 22ºC nas regiões serranas.


Chuvas abaixo em maio

As chuvas observadas durante o mês de maio - até o dia 24 - no Rio Grande do Norte, apresentaram valores abaixo do normal, segundo a Emparn.


De acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, isso se deve principalmente à presença de um bloqueio atmosférico que se instalou durante grande parte do mês sobre a parte central a América do Sul,o que impediu a passagem de sistemas frontais e forçou o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical para o norte.


Segundo a Emparn, foram observados, em maio, alguns eventos com chuvas fortes nas regiões do Oeste, no município de Campo Grande e no Litoral Leste, região da Grande Natal.


As regiões Central e Agreste do Rio Grande do Norte registraram, em maio, chuvas abaixo do esperado para o período, com 29,4% e 31,5%, respectivamente.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Ovo de galinha é encontrado dentro de outro ovo e surpreende produtores no interior do RN

Ovo encontrado dentro de outro no interior do RN — Foto: Reprodução


Produtores rurais do Rio Grande do Norte se surpreenderam ao encontrarem um ovo dentro de outro. A cena em que eles quebram um ovo gigante e encontram outro menor foi registrada em um vídeo produzido por celular.


O caso aconteceu na comunidade Sítio Brabo, na zona rural de Jardim do Seridó, perto da barragem das Traíras.


Segundo a professora Valdenira Pereira, a família cria galinhas soltas em um cercado, há cerca de seis anos, para venda de ovos e de animais para abate. O fato aconteceu em abril.


"Nosso galinheiro tem aproximadamente mil galinhas e a gente encontrou nele uma coisa bem diferente. Apareceu um ovo gigante, que nunca a gente tinha visto igual. E a gente fez o vídeo. Para surpresa da gente, eram dois ovos. Era um dentro do outro", relatou.


"Tenho 51 anos e nunca tinha visto isso", ressaltou.


Segundo João Damasceno, ornitólogo e coordenador de projetos da ONG Save Brasil, dedicada à conservação de aves, o fato é incomum na natureza, mas pode acontecer por fatores que vão desde o excesso de proteína na dieta, a uma alimentação muito fraca ou estresse do animal.


De acordo com o especialista, naturalmente a gema é formada no ovário da galinha e é levada em dutos até o útero da galinha, onde ocorre a deposição da camada de cálcio que forma a casca.


"Nesse momento, porém, essa casca não está formada completamente, então a gente tem uma membrana muito fina, uma casca bem mole. Esse ovo deveria sofrer movimentos e ir até a vagina para depois ser expelido pela cloaca. O que acontece é um anomalia que faz com o que ovo sofra contramovimentos e ele acaba voltando ao duto", diz João.



"Ele pode ser encontrado por um ovo maior e ser engolfado, ou englobado por esse outro ovo também em formação. Depois de um tempo a casca é formada, o movimento se normaliza e o ovo é expelido pela cloaca", complementa.


Ainda de acordo com Valdenira, a família comumente encontra ovos grandes com duas gemas. Ao encontrar um ovo ainda maior, ela imaginou que se tratava de um com três gemas, mas não esperava encontrar um ovo completo dentro de outro.


A família também não sabe qual das galinhas da produção pôs o ovo incomum.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Tribunal de Justiça do RN aprova proposta para extinguir 113 cargos efetivos e criar 167 vagas de servidores comissionados

Prédio fachada sede do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte RN TJRN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte aprovou uma proposta de projeto de lei que extingue 113 cargos efetivos e cria 167 novos cargos comissionados no Judiciário estadual. A projeto ainda precisa ser enviado para a Assembleia Legislativa, para ser aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governo.


O texto foi aprovado pelos desembargadores na última quarta-feira (22), durante a sessão do Pleno do TJRN. O presidente da Corte, Amílcar Maia, anunciou a proposta na pauta de votação e ela foi aprovada pela unanimidade dos desembargadores.


"Proposta, em resumo, de criação de uma instância única, nos modos da Justiça Federal, também com extinção de cargos que não estão providos atualmente e também adequando situações que trazem uma melhor facilidade para a administração do Tribunal", resumiu o presidente, na reunião.

De acordo com o projeto, serão criados 167 cargos de livre nomeação, que vão apoiar juízes de primeira instância e desembargadores. As nomeações devem começar em 2025. Por outro lado, serão extintos 85 cargos efetivos de analistas e 28 de oficial de Justiça. O anteprojeto de lei tem 37 páginas e 50 artigos.


A aprovação da proposta causou reação do sindicado dos servidores da Justiça, que criticou o texto e pediu a revisão da medida. Segundo a entidade, o Tribunal realiza extinção de cargos pelo terceiro ano consecutivo.


"O que preocupa o SindJustiça e a categoria dos servidores é a extinção dos cargos públicos, que são preenchidos por livre nomeação, sem necessidade de haver a seleção por concurso público", disse João Sobrinho da Silva, coordenador da entidade.


O Tribunal de Justiça informou que o projeto não prejudica a convocação dos aprovados no concurso público que está em andamento, com 229 vagas de nível médio e superior. As provas já foram realizadas, para funções de técnicos e analistas judiciários. Mesmo assim, a comissão dos aprovados no concurso do Tribunal demonstrou preocupação.


"Essa situação gera angústia e tristeza para os aprovados, uma que vez que dedicaram grande parte da sua vida, grande tempo, abdicaram de momentos em família, momentos de lazer, para lograrem êxito no concurso público. E assim o fizeram, foram aprovados, mas cada vez mais, visualizam sua nomeação distante", disse Gerson Lacerda Barbosa, representante da comissão.


"Se existe a necessidade de mais pessoas trabalhando no Judiciário, o ideal, em nosso ver, seria a criação de mais cargos efetivos, e não o contrário, não a extinção. Ou mesmo chamar todas as pessoas que passaram no cadastro de reserva", defende Leonardo Ronny Fernandes, outro representante da comissão.

Em nota, o TJRN informou que o projeto de lei tem o objetivo de alterar a organização e divisão judiciária do estado, para fortalecer as atividades dos gabinetes dos magistrados e dar qualidade e rapidez aos trâmites de processos.


O TJRN ainda confirmou que o concurso público em andamento, para cargos efetivos, deverá ser homologado até o final de junho.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Moraes rejeita recurso de Bolsonaro para que decisão que o tornou inelegível seja analisada pelo STF



O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro para que a decisão que o tornou inelegível seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Bolsonaro e o seu vice na chapa que disputou a presidência em 2022, Walter Braga Netto, foram condenados por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência.


Publicada neste domingo (26), a decisão de Moraes data da última sexta-feira (24). O ministro analisou um pedido dos advogados da chapa para que o caso fosse encaminhado ao STF, o chamado "recurso extraordinário".


Esse tipo de recurso precisa passar por uma análise de admissibilidade no próprio tribunal onde houve a decisão questionada --no caso, o TSE-- antes de seguir para a Supremo.


Moraes rejeitou o recurso por questões processuais: o pedido não atendeu aos requisitos previstos na lei para este tipo de recurso. Também apontou que não houve cerceamento do direito de defesa dos dois integrantes da chapa. Ele considerou ainda que a decisão da Corte Eleitoral não violou a Constituição.


"A controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário", afirmou.


A defesa ainda pode recorrer ao próprio STF para tentar prosseguir com o caso.


Em nota, a defesa de Bolsonaro e Braga Netto afirmou que irão apresentar novo recurso. "Respeitamos profundamente a decisão, mas, por não concordarmos com o conteúdo, interporemos o recurso adequado no momento oportuno", disseram os advogados.


Histórico

Em outubro do ano passado, por 5 votos a 2, o TSE aplicou nova inelegibilidade ao ex-presidente Bolsonaro. Também foi condenado o vice na chapa, Braga Netto.


A maior parte dos ministros entendeu que Bolsonaro e Braga Netto cometeram abuso de poder político ao usar as comemorações oficiais do 7 de Setembro de 2022 para fins eleitorais.


Os dois também foram condenados ao pagamento de multas, no valor de R$ 425,6 mil e R$ 212,8 mil, respectivamente.



O ex-presidente já tinha sido condenado, em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em outra ação, que levou a Corte a declará-lo inelegível por oito anos, até 2030.


A nova inelegibilidade não vai se somar à sanção já aplicada. Ela vale por 8 anos. Neste período, o político do PL e Braga Netto ficam fora das urnas.


Ações

As ações analisadas pela Corte Eleitoral se referem à disputa eleitoral de 2022. O PDT e a então candidata à Presidência, a senadora Soraya Thronicke, autores dos processos, apontaram que os dois teriam cometido abuso de poder político e econômico, além de conduta proibida a agentes públicos nas eleições.


Segundo as acusações, a campanha de Bolsonaro teria usado as comemorações oficiais do evento para garantir vantagem na disputa eleitoral - com discursos, fotos com eleitores e divulgação de propaganda eleitoral.


Advogados do ex-presidente e candidato a vice defenderam que os processos sejam arquivados sem a análise do conteúdo, por questões processuais. Também negaram irregularidades. Alegaram que Bolsonaro compareceu aos eventos na condição de presidente da República e não teve comportamentos eleitorais.


O Ministério Público Eleitoral apresentou parecer pela inelegibilidade do ex-presidente e pela absolvição do vice.


Consequências

O ex-presidente já está fora das próximas eleições pela inelegibilidade aplicada no julgamento que discutiu o caso da reunião com embaixadores. Mas, em tese, por uma questão de dias, poderá concorrer em 2030.


A inelegibilidade decidida nestas ações não se soma à primeira punição.


Mas, uma vez aplicada, é mais uma sanção que a defesa busca derrubar em recursos, para garantir que Bolsonaro volte às urnas.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Maioria dos estados que adota câmeras corporais nas polícias usa gravação ininterrupta, aponta levantamento da USP

Câmera corporal em uniforme de policial militar do estado de São Paulo. — Foto: Divulgação/Secom/GESP


A maioria dos estados que adota câmeras corporais na Polícia Militar determina a gravação ininterrupta das imagens nas fardas dos agentes, mostra levantamento do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) obtido com exclusividade pelo g1.


Na quarta-feira (22), o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) lançou um novo edital para aquisição equipamentos em São Paulo. O documento muda a forma de acionamento das câmeras, que deixa de ser ininterrupta para ser realizada de forma intencional pelo policial. Ou seja, o agente agora poderá escolher se grava ou não uma ocorrência.


A mudança foi criticada por entidades de segurança pública e direitos humanos, que apontam que a gravação de todo o turno tem garantido a redução da letalidade policial e do uso da força de forma indiscriminada durante abordagens, além de oferecer proteção jurídica e física aos próprios policiais.



Segundo o levantamento do NEV-USP — feito com informações colhidas por meio da Lei de Acesso à Informação, Diário Oficial e reportagens publicadas até esta sexta-feira (24) —, os seguintes estados adotam o modelo de gravação ininterrupta:


Bahia,

Minas Gerais,

Pará,

Paraná,

Pernambuco ,

Rio de Janeiro,

Roraima.

Nos estados do Ceará e Espírito Santo, as câmeras são utilizadas apenas pela Polícia Penal, e não pela PM.


Já em Santa Catarina e Rio Grande do Norte, a câmera é acionada apenas durante as ocorrências, assim como o novo modelo que será adotado em São Paulo.


Segundo o pesquisador do NEV-USP Daniel Edler, o modelo anterior de gravação ininterrupta adotado em São Paulo serviu como referência para diversos estados.


"Tem policiais do país inteiro indo para São Paulo. O próprio Ministério da Justiça, quando foi criar sua nota técnica sobre as câmeras corporais, se valeu muito da experiência de São Paulo. Acabou sendo talvez o maior caso de sucesso do Brasil, que virou de fato uma grande influência para as outras polícias."

"Apesar de [São Paulo] não ter sido o primeiro estado a implementar as câmeras, foi o primeiro que conseguiu implementar a partir de um estudo de avaliação muito bem feito e muito bem detalhado. Se olhar para os dados de redução do uso da força, da força letal, por exemplo, caiu 57% em São Paulo. Se você olhar a redução de agressão, caiu 63% em São Paulo", disse.


Os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins ainda não têm sistema de câmeras corporais em funcionamento.


Ao g1, a Polícia Militar de Rondônia informou que utiliza câmeras individuais, mas não forneceu detalhes sobre a quantidade, modo de acionamento ou tipo de gravação feitos pelos equipamentos. O órgão informou que a "utilização está fixada em Procedimento Operacional Padrão, que é classificado como secreto".


Protocolo nacional para uso de câmeras

Em agosto de 2023, o Ministério da Justiça começou a elaborar um protocolo nacional para padronizar as regras sobre o uso de câmeras nos uniformes dos policiais militares.


Segundo apuração do blog da Andréia Sadi, o governo federal deve anunciar na próxima terça-feira (28) o documento final com as diretrizes para os agentes de segurança, dias após a publicação do novo edital do governo Tarcísio de Freitas.


O ministério avalia que há evidências científicas de que câmeras corporais reduzem o uso de força e as reclamações relativas à conduta do policial, e deve levar em consideração a adoção da política pelos estados para definir repasses de recursos dos fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.


Questionada sobre a mudança, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que "as avaliações apontaram a maior incidência de problemas de autonomia de bateria nos equipamentos de gravação ininterrupta, bem como a elevação dos custos de armazenamento, vez que parte expressiva do material captado não é aproveitada. Tais condições inviabilizavam a expansão do sistema".


A gestão Tarcísio também alega que o equipamento será mais moderno e tecnológico do que o que está em uso, com capacidade para identificar foragidos e placas de veículos roubados ou furtados.


A gestão diz ainda que haverá a possibilidade de compartilhar os registros de áudio e vídeo automaticamente com o Ministério Público, o Poder Judiciário e demais órgãos de controle, seguindo as regras estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


*Colaboram na produção desta reportagem: Cau Rodrigues, Camila da Silva, Claudia Pontes, Grace Vasconcelos, Isabela Leite, Joelma Gonçalves, João Souza, Lívia Machado, Patrício Reis, Thais Pimentel, Vivi Leão, Yuri Marcel.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Departamento de Estado dos EUA aprova possível venda de helicópteros Black Hawk ao Brasil por R$ 4,9 bilhões, diz Pentágono

Imagem de Black Hawk da página da Lockheed Martin — Foto: Divulgação


O Departamento de Estado norte-americano aprovou uma possível venda de helicópteros Black Hawk e equipamentos relacionados ao Brasil por um valor estimado de US$ 950 milhões (R$ 4,9 bilhões), informou o Pentágono nesta sexta-feira (24). A informação é da agência de notícias Reuters.


Os principais fornecedores seriam a Lockheed Martin e a Sikorsky, informou o Pentágono.


A Força Aérea Brasileira (FAB) já tem helicópteros desse modelo. Nas enchentes no Rio Grande do Sul, por exemplo, um Black Hawk foi usado em uma missão de substituição de gerador no município de Cachoeira do Sul, e também foi usado em missões de resgate na região da cidade de Agudos.



Em abril, um Black Hawk foi usado em uma operação para destruir motores de garimpeiros que estavam na Terra Indígena Yanomami.


Esse é o helicóptero aparece no filme “Falcão Negro em Perigo”, de 2001 —o nome em inglês é “Black Hawk Down”, ou “Black Hawk derrubado”.


Segundo a página do fabricante, a aeronave tem diversos propósitos e é usada pelas forças armadas dos EUA e de outros 34 países.


Há mais de 4.000 Black Hawks, e a maioria (2.135) são do Exército dos EUA.


A empresa também afirma que o helicóptero é usado para entrar e sair de zonas de combate, para levar tropas ou retirá-las de um local e atuar como bombeiro aéreo e patrulheiro de fronteiras, entre outros usos.


Um novo modelo foi desenvolvido recentemente como um helicóptero armado para dar apoio a tropas no chão ou servir como escolta. É uma aeronave que pode voar mais alto do que as anteriores.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Senador Mourão diz que não foi ajudar vítimas de enchentes no RS porque seria 'desvio de função'



O senador pelo Rio Grande do Sul Hamilton Mourão (Republicanos) disse que não foi ajudar as vítimas das enchentes que atingem o estado desde o começo de maio porque tem 70 anos e que, se tivesse ido, seria "desvio de função".


Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (24), Mourão, que foi vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi perguntado sobre estar ausente no RS durante a tragédia que atinge o estado.


"Eu entendo isso aí. Vamos lembrar sempre que sou um homem de 70 anos de idade. Quantos homens de 70 anos de idade estão no meio da água aí? Mas eu não vejo isso como minha função. Eu estaria tendo um desvio de função", disse.


Durante a entrevista, Mourão também disse que ajuda o estado de outras maneiras, que já mandou carretas de doação, que está trabalhando para a entrega de recursos e que fala com parlamentares para destinar emendas ao Rio Grande do Sul. Ele também disse que "é discreto" e que "já ajudou com doações".


De acordo com a assessoria do senador, Mourão esteve no RS na quinta-feira (23) e no começo de maio. Ainda, que ele deve visitar as cidades do Vale do Taquari nos próximos dias.


Até esta sexta, o Rio Grande do Sul registrava 163 mortes em razão dos temporais e cheias que atingem o estado desde 29 de abril. Em boletim divulgado às 9h, a Defesa Civil ainda informou que 65 pessoas estão desaparecidas.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

Leia Mais ››

Distribuidoras de energia veem 'com preocupação' obrigações impostas pelo governo em decreto para renovação de contratos


As distribuidoras de energia dizem ver com "preocupação" alguns trechos da minuta de decreto que estabelece as diretrizes para a renovação dos contratos por mais 30 anos.


O texto foi enviado à Casa Civil na quinta-feira (23). O g1 teve acesso ao documento.


Os contratos de 20 distribuidoras vencem nos próximos anos. Essas empresas – entre as quais Light e Enel SP — atendem a mais de 60% dos consumidores, sejam comerciais ou residenciais.


Nesta sexta-feira (24), a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) disse que a publicação do decreto é importante para a segurança jurídica do setor, mas “vê com preocupação alguns pontos da minuta já veiculados pela imprensa”.


Os principais pontos questionados pelas distribuidoras são a restrição da remuneração aos acionistas de acordo com indicadores de qualidade de serviço e a inclusão da figura do “posteiro” no decreto (entenda mais abaixo).


Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os contratos atuais das distribuidoras são “muito frouxos”.


"Tiramos as distribuidoras do conforto contratual que se encontram hoje. Elas vão ter que melhorar a qualidade do serviço, e não descarto a possibilidade de algumas não aderirem [aos novos contratos], em consequência das exigências", disse Silveira.


Restrição de dividendos

O rascunho de decreto, ao qual o g1 teve acesso, estabelece que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) poderá limitar o pagamento de dividendos e de juros sobre o capital próprio aos acionistas, respeitando o valor mínimo estabelecido em lei.


Essa limitação poderá ocorrer caso as distribuidoras descumpram “indicadores de qualidade técnica, comercial e econômico-financeiros”.


“A gente tem que tomar cuidado de não estar restringindo questões relacionadas aos dividendos porque eles fazem parte do próprio crescimento da economia. É através da captação de dividendos que você traz o investidor para o segmento”, declarou o presidente da Abradee, Marcos Madureira.


O executivo afirma que concorda com a exigência de qualidade de serviço, mas que essa restrição traz uma mensagem negativa para o investidor e pode atrapalhar a atração de capital para o segmento de distribuição.


Ordenação dos postes de luz

Outra obrigação imposta pelo rascunho de decreto é a contratação de empresas para ordenar os fios nos postes de rua.


Dessa forma, as distribuidoras devem terceirizar a administração da infraestrutura para outras empresas – chamadas no setor de “posteiro”. Esse é um ponto de disputa entre o setor de distribuição e de telecomunicações, que também usa os postes.


A norma que regula o uso dos postes deve ser elaborada e aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Aneel. A atualização dessas regras está em discussão desde 2018, mas não há consenso entre as agências.


Agora, o ministério está decidindo colocar em decreto a obrigação de contratação do "posteiro" —tema que enfrenta resistência pelas distribuidoras.


“Nós achamos que isso não deveria estar presente aqui nesse decreto. Inclusive, estamos tratando de uma parcela do mercado [20 empresas], são mais de 50 distribuidoras [no total]. Então, trazer essa questão para dentro desse decreto, nós entendemos que não faz sentido”, afirmou Madureira.



O decreto disciplina os termos dos contratos que serão renovados até 2031, das 20 distribuidoras. Portanto, não atinge todo o mercado.


Contudo, caso a regra seja regulamentada pelas agências nesses termos, poderá ser aplicada a todos.


No setor de telecomunicações, a medida foi vista como positiva. Segundo apurou o g1, o decreto seria uma forma de dar fim à discussão sobre a regulação dos postes, que é travada na Aneel e Anatel desde 2018.


A Anatel aprovou a nova regulação em outubro de 2023, mas a Aneel adiou a discussão. No setor elétrico, o tema só voltou à pauta nesta semana, quando houve mais um pedido de adiamento.


Furtos de energia

O decreto também prevê que os consumidores de energia em áreas de difícil acesso para as equipes de medição das distribuidoras – como locais dominados por milícia e tráfico, por exemplo – poderão pagar uma tarifa fixa, definida pela Aneel.


Para Madureira, a medida pode ajudar as distribuidoras que enfrentam desafios relacionados à segurança pública, mas não soluciona o problema. "Nós sabemos que grande parte desse problema é trazido por uma questão relacionada à falta da presença do Estado em determinadas áreas", declarou.


Segundo o presidente da Abradee, a criação de um modelo de tarifa para essas áreas é positiva. "É um passo importante se criar uma modelagem diferente para tratamento dessas questões de tarifa dessas áreas. Isso é positivo."


No entanto, a responsabilização das distribuidoras que não atingirem limites de perdas de energia por furto é algo que deverá ser discutido, de acordo com Madureira.


"Nós vamos ter que verificar, inclusive, quais são os outros elementos que estão inseridos dentro desse problema, que, volto a repetir, é maior que simplesmente questões tarifárias", afirmou.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Aeroporto de Porto Alegre pede renegociação de contrato por prejuízo com as chuvas; entenda



A empresa que administra o aeroporto de Porto Alegre, a Fraport, pediu a renegociação dos termos do seu contrato à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por causa dos prejuízos causados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.


A Anac confirmou ao g1 que pedido foi registrado na última terça-feira (21). A agência disse que está analisando o pleito, “já considerando que há razão para apresentação do pedido”.


Na avaliação da Anac, o caráter de “força maior” dos prejuízos causados no aeroporto foi reconhecido. Essa é uma condição para que o governo faça o ressarcimento de recursos à administradora do aeroporto, que detém a concessão.


“Na análise serão avaliados: a questão securitária relacionada ao sinistro observado, os prejuízos causados pelas enchentes e os custos de reconstrução do aeroporto”, disse a Anac.


De acordo com a agência, ainda não é possível conhecer a dimensão das perdas no Aeroporto Salgado Filho. “A situação só poderá ser avaliada após a diminuição de todo volume de água no complexo aeroportuário.”


As operações no aeroporto Salgado Filho estão suspensas desde o início do mês. Na quarta-feira (22), a Anac publicou uma portaria proibindo operações de pouso e decolagem no aeroporto por tempo indeterminado.


Questionado sobre os termos da renegociação, o Ministério de Portos e Aeroportos disse que “a estratégia quanto à forma de eventual reequilíbrio econômico-financeiro do contrato ainda está em discussão entre os atores envolvidos”.


Entenda:


O que é reequilíbrio econômico-financeiro?

Quando ele pode ser solicitado?

Que mudanças esse processo provoca?


O que é reequilíbrio econômico-financeiro?

Alguns empreendimentos de infraestrutura, como grandes hidrelétricas, rodovias e aeroportos, são concessões. Ou seja, são bens públicos cujo direito de exploração é cedido por um determinado período ao setor privado.


Nos contratos de concessão, há um trecho que permite o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato –um ajuste nas cláusulas para impedir que a concessionária entre em prejuízo e, eventualmente, deixe de cumprir com suas obrigações por questões financeiras.


“O próprio contrato prevê os instrumentos para solucionar situações como essa, situações extraordinárias. Então, você pode fazer uma revisão de alguns aspectos do contrato por conta de uma situação excepcional”, afirmou o advogado João Paulo Pessoa, sócio do escritório Toledo Marchetti.


O especialista explica que a lógica do chamado “equilíbrio econômico-financeiro” das concessões é que a empresa e o governo não podem assumir prejuízos aos quais eles não tenham dado causa.


Ou seja, se a empresa fez uma má gestão do ativo, o prejuízo deve ser arcado por ela, por exemplo. Mas, se uma decisão do governo causou perdas para o empreendimento, o risco não deve ser reconhecido pela empresa.


No caso de eventos extremos, como as chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, o risco é atribuído ao governo pelos contratos (saiba mais abaixo).


“Essa é a ideia: não pode ter nenhum ganho extraordinário, mas também nenhum prejuízo que não era esperado. A ideia é que haja um equilíbrio para que nenhuma parte se beneficie da outra”, explicou Pessoa.


Quando ele pode ser solicitado?

Os contratos trazem uma série de riscos do empreendimento que devem ser suportados pelo governo ou pela empresa. Os riscos assumidos pelo governo podem motivar reajustes nos termos do contrato.


Alguns dos riscos citados no contrato do aeroporto Salgado Filho são:


restrição operacional por causa de decisão ou omissão de órgãos públicos;

criação de benefícios tarifários pelo poder público;

ocorrência de “eventos de força maior ou caso furtuito”, exceto em casos em que os eventos estejam cobertos por seguros.


“A concessionária tem uma proteção do contrato para situações excepcionais e, quando acontece uma situação excepcional, você adota um mecanismo do contrato que é também excepcional, seria a revisão extraordinária”, declarou Pessoa.


Segundo o advogado, a revisão extraordinária precisa ser solicitada pela empresa que tem a concessão ou pelo poder concedente. A Anac é responsável pela análise e condução do processo.


Que mudanças esse processo provoca?

Pessoa explica que as revisões extraordinárias, para que haja reequilíbrio econômico-financeiro da concessão, podem provocar algumas mudanças nos termos do contrato.


“O contrato já traz algumas possibilidades, que é a revisão tarifária, eventualmente uma revisão em relação às obrigações previstas no contrato, você pode diminuir investimento, compensar o investimento a ser feito e as partes, em comum acordo, também podem prever alguma outra solução”, afirmou.


As possibilidades, de acordo com o advogado, podem incluir:


aumento de tarifa;

redução dos investimentos mínimos e outras obrigações da empresa;

ampliação do período de vigência do contrato;

revisão da contribuição anual paga pela empresa; ou

outra solução em acordo com o governo.

O advogado também não descarta a possibilidade de aporte público para reconstrução do aeroporto. Esse mecanismo normalmente é usado antes da assinatura do contrato para aumentar a atratividade do empreendimento.


“Mas às vezes pode ser que, nessa situação excepcional, se avalie uma solução como essa. Às vezes, pode ser uma solução que se mostre viável, tenha celeridade e faça sentido para o governo, às vezes pode ser um caminho”, declarou.


Fonte: g1

Leia Mais ››