segunda-feira, outubro 18, 2021

Projeto de lei prevê gratificação a policiais que apreenderem armas e munições no RN

Um projeto de lei enviado pelo governo do Rio Grande do Norte à Assembleia Legislativa (ALRN) prevê que policiais militares e civis que apreenderem armas e munições recebam uma gratificação em dinheiro. O projeto institui o Programa Estadual de Incentivo à Atuação Policial (PEAP).


Arquivo: armas apreendidas na BR-406 no Rio Grande do Norte — Foto: Polícia Civil do RN/Divulgação


Segundo o governo, o PEAP é "destinado a premiar pecuniariamente os integrantes das Polícias Civil e Militar que, no exercício de suas funções, sejam responsáveis pela apreensão de armas de fogo, acessórios, munições e explosivos em situação irregular".


Segundo o projeto de lei, que foi enviado na sexta-feira (18) à ALRN, são considerados em situação irregular acessórios e munições encontrados em desacordo com o Estatuto do Desarmamento.


Após apreendidas, as armas deverão ser entregues ao órgão policial para que seja instaurado inquérito policial.


"A premiação pecuniária, de caráter indenizatório, de que trata a presente lei, por ser de natureza meritória e ocasional, não poderá ser incorporada para nenhum efeito e em nenhuma hipótese ao subsídio do policial civil ou militar beneficiado", explica o projeto.

Na mensagem enviada pela governadora Fátima Bezerra (PT) ao presidente da Casa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), a gestora cita que o estado tem reduzido os níveis de criminalidade.


Por isso, "com o objetivo de manter a redução dos referidos índices, apresento ao Egrégio Parlamento esta proposição, que visa estabelecer política pública de repressão à prática do porte ilegal de arma de fogo, acessórios e munições, bem como a prevenção ao uso destas armas na prática de crimes violentos contra a vida e o patrimônio"; diz a chefe do Executivo.



O projeto, segundo a mensagem da governadora, estimula o desarmamento e bonifica "o policial por merecimento, haja vista sua contribuição para retirada do armamento irregular e, consequentemente, sua colaboração para o desarmamento".


O recurso utilizado para cumprimento da lei, segundo o governo, será do orçamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). O projeto precisa ser aprovado pelos deputados estaduais antes de seguir para ser sancionado pela governadora.


Projeto de lei

A lei definirá ainda os valores da gratificação, que levará em conta o grau de potencial da arma de fogo e dos acessórios apreendidos, a quantidade e o calibre das munições e o o número de policiais participantes na operação.


O documento cita ainda que a gratificação não valerá nos casos de apreensão de arma de fogo "sem prestabilidade ou obsoleta, destinada a atividades folclóricas ou de fabricação artesanal".


Armas e munições apreendidas devem estar em situação irregular — Foto: Polícia Civil/Divulgação


Segundo o projeto, a premiação pecuniária será paga na primeira folha de pagamento seguinte à data do protocolo do requerimento do beneficiário na unidade operacional em que o policial atuar.


"Os responsáveis por aplicações indevidas das disposições desta Lei, independentemente da responsabilidade penal e civil, serão indiciados em processos disciplinares, na forma da legislação própria", acrescenta o documento.


Fonte: G1

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Incêndios florestais aumentam 42% em 2021 no RN, aponta Corpo de Bombeiros

O número de ocorrências de incêndios florestais no Rio Grande do Norte cresceu 42% no ano de 2021. O levantamento é do Corpo de Bombeiros do estado e foi divulgado nesta segunda-feira (18).


Incêndios florestais aumentaram no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação/CBMRN


O relatório considerou o período entre os meses de janeiro e setembro comparados com o do ano passado.


Segundo a corporação, neste ano, o Corpo de Bombeiros recebeu 1.269 chamados de focos de incêndio em matas . Em 2020, foram 894 ocorrências.


Apenas nos primeiros 15 dias do mês de setembro foram registrados cerca de 13 atendimentos diários de incêndios florestais.


“Em comparação com os anos anteriores, em especial com o ano passado, houve um aumento bastante considerável de ocorrências atendidas", relatou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Luiz Monteiro Júnior.

De acordo com o comandante, um fator importante que aumenta a incidência de incêndios florestais é a estiagem, bem como os incêndios intencionais ou acidentais.


“É bem verdade que a maioria dos sinistros, infelizmente, acontecem em razão da ação humana com a limpeza de terrenos e na preparação do solo para plantações”, disse.

O Corpo de Bombeiro alerta que, em caso de necessidade, como os agricultores que preparam seus terrenos, é importante fazer aceiros (faixas ao longo das cercas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo, que tem como finalidade prevenir a passagem do fogo para área de vegetação) e observar qual o melhor tempo e horário.



Outra recomendação do CBMRN é que os terrenos baldios sejam mantidos limpos, sem entulhos e se alguém perceber algum foco de incêndio deve entrar em contato imediato com o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone 193.


Plano de prevenção

Em agosto, o governo do RN lançou o Plano Estadual de Prevenção Ambiental e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais, conhecido como RN Sem Chamas. O objetivo é realizar ações educativas, de monitoramento e de investigação em resposta às queimadas e incêndios florestais do RN.


A iniciativa possibilitou a união de esforços das instituições que atuam direta e indiretamente no enfrentamento destas situações de risco e infrações ambientais. O objetivo é reduzir ocorrências, elaborar mapas para monitoramento, educação ambiental e reduzir a degradação.


O Corpo de Bombeiros reforça ainda a a Lei nº 12.651, do Código Florestal, que cita que é proibido o uso de fogo na vegetação, exceto "em locais ou regiões cujas peculiaridades justifiquem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, mediante prévia aprovação do órgão estadual ambiental competente do Sisnama, para cada imóvel rural ou de forma regionalizada, que estabelecerá os critérios de monitoramento e controle".


Fonte: G1

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PRF apreende mais de R$ 50 mil em semijoias transportadas sem nota fiscal na Grande Natal

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de R$ 50 mil em semijoias transportadas por um homem em um carro fiscalizado na tarde de domingo (17). O caso aconteceu na BR-226 em Macaíba, na região metropolitana de Natal.


Semijoias apreendidas no RN sem nota fiscal foram avaliadas em mais de R$ 50 mil. — Foto: PRF/Cedida



De acordo com a corporação, a mercadoria era transportada sem documentação fiscal e representaria uma sonegação de R$ 9.500,00 em impostos.


O veículo modelo Cronos de cor branca foi abordado durante uma fiscalização focada em combater motoristas que dirigem sob efeito de álcool.


Após vistoria no automóvel, milhares de semijoias sem a devida comprovação de regularidade fiscal foram encontradas no porta-malas.


Diante da situação, a Secretaria de Tributação do RN foi acionada para avaliar a mercadoria e recolher os tributos devidos.


Além do recolhimento de 9,5 mil reais em tributos, o responsável pelas semijoias foi autuado em R$ 7,5 mil.


Fonte: G1

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Polícia Civil prende homem e apreende dois adolescentes suspeitos de matar menino de 12 anos no RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu um homem e apreendeu dois adolescentes suspeitos de participar da morte do menino Luiz Gustavo Lopes Linhares, que tinha 12 anos de idade, em Lajes Pintadas, no Agreste potiguar.


Ao todo, três mandados foram cumpridos pelos agentes da 9ª Delegacia Regional de Polícia de Santa Cruz na sexta-feira (15), segundo confirmou a corporação.


O mandado de prisão preventiva foi cumprido contra um homem de 26 anos. Os outros dois, de internação, foram para dois adolescentes que não tiveram as idades reveladas. Todos são investigados pelo crime.


O corpo do menino de 12 anos foi encontrado morto, com sinais de violência, no dia 11 de julho deste ano, em uma estrada de terra no município de Lajes Pintadas.


Na ocasião, o delegado Jaime Groff, de Santa Cruz, afirmou que o corpo foi achado pela Polícia Militar em uma estrada de terra, por volta das 7h, na comunidade conhecida como Sítio Inharé.


Havia uma marca de pancada na cabeça, que teria sido provocada por um objeto contundente como uma pedra ou um pedaço de madeira, por exemplo.


Ainda de acordo com a corporação, a vítima tinha participado de uma vaquejada na noite anterior, em um parque próximo ao local onde o corpo foi encontrado.


A possível motivação do crime não foi informada pela polícia.


Caso é investigado pela Delegacia Regional de Santa Cruz — Foto: Polícia Civil do RN


Fonte: G1

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Sindicato aguarda anúncio de reajuste de servidores do RN no dia 28

O reajuste dos servidores públicos do Rio Grande do Norte deve ser anunciado no dia 28 de outubro, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp/RN). O sindicato recebeu a informação pelos secretários de Administração (na última sexta) e de Educação (nesta segunda-feira). A definição de valores ainda não foi confirmada pelo governo e deve ser discutida nos próximos dias.


O Sinsp afirma que recebeu a confirmação de que o reajuste será anunciado no próximo dia 28


De acordo com o sindicato, receberão reajuste todos os servidores públicos do Rio Grande do Norte, incluindo aposentados e pensionistas. Na última sexta-feira, o Sinsp esteve reunido com a titular da Administração, Virgínia Ferreira, que confirmou que o Executivo atenderá o pleito do sindicato no próximo dia 28. Já nesta segunda-feira, o Sinsp afirma que Getúlio Marques, titular da Educação, confirmou que a mesma data para que o Governo do RN anuncie os detalhes sobre o aumento.


O Sindicato que representa os servidores da administração direta defende a proposta apresentada pela Administração em reuniões anteriores. Na proposta, os aumentos teriam início em janeiro de 2022, a começar pelo nível remuneratório 1, para servidores com vencimentos de R$ 1.275,00. "Estamos ansiosos pelo anúncio, pois lutamos muito para que esse dia chegasse", afirma a presidente do Sinsp, Janeayre Souto, que acrescenta que não vai aceitar diminuir o proposto pelo Executivo. 


O reajuste alcançará cerca de 55 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas que estão há 12 anos, segundo o sindicato, sem aumento salarial. O custo mensal para o Governo será de R$ 8 milhões. 


Confira a íntegra da proposta  


Fonte: Tribuna do Norte

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Governo anuncia concurso e professores da rede estadual vão receber progressões

A governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT) anunciou o pagamento de progressões horizontais e verticais aos professores da rede estadual de ensino a partir de 1º de novembro, durante evento na manhã de ontem (15), na Escola Estadual Padre Miguelinho, no Alecrim. Na cerimônia alusiva ao Dia do Professor, a governadora, que é professora de formação, afirmou que a categoria será beneficiada com dois níveis (letras) de progressão horizontal e com a promoção por nível de escolaridade.


Anúncio do pagamento das progressões aconteceu em evento comemorativo do Dia dos Professores. Benefícios vinham sendo pagos somente por decisão judicial


Conforme estabelece o Plano de cargos, carreiras e salários, os servidores da educação têm por direito avançar uma letra a cada dois anos de sala de aula, a chamada progressão horizontal. Todo professor entra na rede estadual no nível letra “A” e assim permanece por cinco anos por causa do período de estágio probatório, que dura três anos. Após dois anos, o docente pode avançar para a letra “B” e assim sucessivamente, até o teto que é a letra “J”. Cada avanço representa um acréscimo salarial de 5%. Portanto, com o anúncio da progressão de duas letras, os servidores que têm direito aos benefícios podem, por exemplo, pular da letra “B” para a “D”, isto é, um aumento de 10%.


Já na progressão vertical, o benefício é concedido por nível de escolaridade do professor, que pode ser magistério, graduação curta (acréscimo salarial de 15%), graduação plena (+40%), especialização (+50%), mestrado (+70%) e doutorado (+130%). Segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte), 3.600 professores serão beneficiados com a progressão vertical.


A última progressão da categoria foi concedida em 2015, quando foram anunciados avanços de duas letras. Desde então, os professores que conseguiram o benefício tiveram que recorrer à Justiça. É o caso de André Marinho, professor de Sociologia, com 12 anos de sala de aula. Em tese, ele teria direito de estar na letra “E”, mas está na “C”. “A gente fica frustrado porque é um direito nosso, não é um presente que estamos pedindo. A categoria precisa ser valorizada, mas ao contrário disso a gente precisa recorrer a advogado, judicializar o processo e ter direito ao que é nosso. Agora a gente torce para que isso seja concedido automaticamente, como realmente é pra ser”, comenta o docente.


O coordenador-geral do Sinte, Bruno Vital, comemorou o anúncio dos avanços na carreira da categoria e destacou que a concessão das progressões era um pleito antigo do sindicato. “A governadora é professora e já foi do Sinte, então ela conhece essa luta. É um reconhecimento aos profissionais e a garantia do plano de carreiras. Isso vinha sendo sistematicamente negado, que é o que foi anunciado aqui que são as promoções por titulação. Os professores que fizeram especialização, mestrado e doutorado não estavam recebendo conforme seus títulos e isso agora será reconhecido, além das progressões pelas letras. Isso é uma demonstração de reconhecimento e de que o plano será respeitado daqui para frente”, ressalta.


A cerimônia na qual Fátima Bezerra fez os anúncios contou com a presença do vice-governador Antenor Roberto, do titular da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) Getúlio Marques, da deputada estadual Isolda Dantas (PT), do vereador de Natal Pedro Gorki (PC do B), além de outros secretários de Estado, gestores e professores. Na oportunidade, a governadora se emocionou ao receber o boletim escolar da época em que cursou o ensino médio na Padre Miguelinho em 1976. Em seu discurso, ela destacou que o atraso no pagamento das progressões “é uma página virada”.


“Essa mudança de nível que nós estamos regularizando responde a uma das mais graves violações do ponto de vista do direito dos profissionais em educação. O professor vai lá, faz mestrado, especialização e não tinha esse direito assegurado. A desculpa das gestões anteriores era de que para essa mudança de nível teria que mandar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa. Não há necessidade. O magistério tem seu próprio plano de cargos, carreiras e salários. Na verdade, como não havia a devida sensibilidade, se apegavam a aspectos jurídicos para cercear um direto fundamental”, disse.


O evento também foi marcado por um protesto do professor e ator Cláudio Almeida. Antes mesmo do cerimonial começar, ele fez um discurso contundente em defesa de avanços para a categoria, falou sobre a importância dos professores para os estudantes na pandemia e cobrou, além de melhores condições de trabalho, a valorização financeira aos educadores públicos.


“Respeitem os professores, defendam os professores, paguem nossos salários de forma decente”, disse. Voltando-se para a governadora, continuou: “Neste dia 15 de outubro de 2021, eu peço, por favor, olhe para a educação, de onde a senhora surgiu e brilha até hoje, não menospreze a gente. Coloque secretários mais competentes para administrar a educação do nosso estado”, bradou. Durante o protesto, a governadora Fátima Bezerra, o vice-governador Antenor Roberto, e o secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques, ouviram a manifestação do professor, que discursou por quase cinco minutos. Após a fala, inclusive, ele foi aplaudido pelos presentes.

Concurso em 2022

O secretário da Educação, Getúlio Marques, garantiu que o estado fará um novo concurso para profissionais da educação em 2022. Detalhes como datas e número de vagas ainda não estão definidos. De acordo com Marques, a ideia é suprir aposentadorias de servidores e aumentar o quadro de cerca de 14 mil professores para garantir o ensino nas novas unidades de ensino, com construção prevista para o ano que vem.


“A gente precisa fazer, não só para os gestores, professores, mas também para o administrativo. Faz muito tempo que não há concurso, o último para professor foi em 2015, que continua em validade por causa da pandemia, mas nós já temos uma equipe que está estudando, até porque agora tem uma nova Base Nacional Comum Curricular. Em 2022 faremos concurso para atender, não só essas escolas, mas as escolas que estamos criando, os institutos estaduais que iniciarão suas aulas em 2023”, afirma o chefe da pasta.


Em julho passado, o governo lançou o Programa Nova Escola Potiguar (PNEP). Segundo a governadora, são R$ 400 milhões investidos na Educação estadual: R$ 280 milhões em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e R$ 120 milhões do aumento de receitas do Estado, investidos em apoio tecnológico, valorização profissional e infraestrutura física. Um dos eixos do plano é a construção de 12 unidades do Instituto Estadual do Rio Grande do Norte (IERN), nos moldes do IFRN.


De acordo com o governo, até o fim de 2022 serão beneficiados com os IERNs os municípios de Natal, Touros, São José de Mipibu, Tangará, Santana do Matos, Jardim de Piranhas, Campo Grande, Umarizal, Alexandria, São Miguel, Mossoró e Areia Branca.


Ministro fala sobre capacitação

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse ontem que é preciso capacitar os professores para o mundo pós-pandemia de covid-19. A afirmação foi feita durante o lançamento do programa Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica (Labcrie), iniciativa voltada para a capacitação de professores em ferramentas tecnológicas de ensino.


De acordo com o ministro, a pandemia acelerou o uso desses recursos nos processos de ensino, tornando-os fundamentais na aprendizagem dos estudantes.


“Precisamos preparar os profissionais para esse novo mundo pós-pandemia, no qual a tecnologia se tornou fundamental para o aprendizado dos nossos estudantes”, disse Ribeiro. “A pandemia acelerou o anseio de explorar a tecnologia da educação, por isso, o MEC está trabalhando incansavelmente para oferecer condições e segurança aos nossos docentes, lutando ao lado deles pelo domínio do uso pedagógico dos recursos tecnológicos”, acrescentou.


A iniciativa, realizada em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), é voltada para a formação continuada de professores da rede pública do ensino básico em inovação e tecnologias educacionais.


Durante a cerimônia, Ribeiro disse ainda que a iniciativa contempla o trabalho com os professores para experimentar novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias inovadoras. Entre os equipamentos previstos estão projetores multimídia, notebooks, impressora laser, Router CNC a Laser (que pode realizar trabalho com materiais como madeiras, plásticos, borrachas, metais não ferrosos, espumas, entre outros), máquina de corte de vinil, caixa de som, tela de projeção, tablets, etc.


“Ali [no laboratório] vai equipamentos, computadores, até robôs para que o professor possa exercitar a sua criatividade e transmitir aos alunos valores e conhecimentos que, com essas ferramentas, ficam mais fáceis de ser transmitidas”, afirmou.


“A educação básica é o alicerce de toda a educação, não há como pensarmos a educação superior de uma maneira estanque sem pensarmos na educação básica. Não há como pensarmos em construir uma estrutura educacional do Brasil virando as costas para a educação básica”, afirmou.


O ministro disse que o projeto prevê a implantação dessas estruturas nos 26 estados e no Distrito Federal, e que serão investidos R$ 17 milhões na iniciativa. Ainda de acordo com o ministro, para que os laboratórios sejam instalados, é necessário que os governo estaduais firmem parcerias com o Ministério da Educação (MEC).


Segundo o ministro, a ideia do LABCRIE é reforçar a inovação na educação básica.


Fonte: Tribuna do Norte

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Pandemia de covid-19 afeta mercado funerário no Estado

Muitos imaginam que a pandemia de coronavírus provocou, de maneira trágica, um crescimento do mercado funerário. No Brasil, a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) registrou um aumento da demanda de 30% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com  igual período de 2020. No RN, contudo, a busca por serviços funerários não aumentou para todas as empresas. Passado o auge, empresas vivem crise.


Venda de caixões na funerária Padre Cícero cresceu de 30 para 50 no auge da pandemia


A pandemia gerou impactos diferentes nas demandas que chegaram aos empreendimentos ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE. Na funerária Padre Cícero, no bairro das Quintas, a venda de caixões aumentou de 30 para 50 ao mês, em média, no auge da pandemia. Em junho, foram vendidas 120 unidades, de acordo com Josué Aciole, gerente do empreendimento.


“Aqui nós atendemos também a Prefeitura do Natal. Grande parte dessa demanda de junho – cerca de 90% - estava relacionada a mortes por covid-19”, conta. Entretanto, a demanda não se manteve. “Voltamos ao patamar pré-pandemia, com vendas mensais de 30 urnas funerais. Também é importante lembrar das restrições sanitárias, que não permitiam velórios, o que limitava nossas vendas apenas a caixões”, emenda Paulo César Linhares, funcionário da funerária.


Para o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Rio Grande do Norte (Sefern), Izaías Revoredo, os números registrados no Estado derivam da dificuldade em manter negócios relacionados ao setor.  “Não é muito fácil manter uma funerária, que é um empreendimento que funciona 24 horas. Muitas empresas não têm conhecimento do mercado quando se inserem nele. Mas a realidade é que os custos para se manter uma funerária são muito altos. E aí, as pessoas preferem partir para outro ramo”, explica.


Revoredo disse que o Sindicato não dispõe de dados sobre mercado local. Questionado sobre se houve, no Estado, aumento nas buscas por serviços do setor do ano passado para cá, conforme  registrado pela  Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário se repetiu no Estado, ele esclareceu:


“Nós percebemos um aumento de óbitos bem sazonal em relação ao período de março passado, em  função da pandemia. Isso pode ter resultado num aumento pela procura dos serviços funerários, mas não tenho dados em mãos”. 


A TRIBUNA DO NORTE conversou com pessoas que atuam no setor para saber como o cenário tem se desenvolvido no Estado nos últimos anos. José Wilker de Souza é gerente da Funerária Padre João Maria, do Grupo Prever. O empreendimento está localizado no bairro do Alecrim, na zona Leste de Natal.


Segundo Wilker, o cenário é considerado bom, especialmente para a venda de planos de assistência familiar, que, segundo ele, cresceu 30% nos últimos dois anos na funerária. “Com a pandemia, as pessoas começaram a se preocupar com uma maior segurança em relação ao tema. Elas veem que o plano funeral é importante. E o nosso [plano] cobre tudo: caixão, flores, preparação do corpo, tanatopraxia (procedimentos para a conservação do corpo)”, relata.


Segundo ele, 90% das pessoas que visitam a funerária, contratam o plano, que conta com preços variáveis entre R$ 25 e R$ 45. “Antes nós sofríamos muito com o preconceito das pessoas, que achavam um agouro aderir a um plano. Isso vem mudando. Hoje temos a equipe de venda na rua, mas também temos o cliente que vem até aqui para contratar um plano”, revela Wilker.


De acordo com ele, a funerária optou por priorizar menos as mortes por covid-19. “A logística aí era complicada para o traslado, que  envolvia uso de EPI, além do alto risco de contaminação”, diz.


“Também é preciso lembrar que o serviço funerário é um conjunto: caixão, translado, flores, centro de velório, anatopraxia e coroa de flores. Mas no caso da covid, o morto teria que ir direto do hospital para o cemitério e isso não resultou em demandas maiores para itens que não fossem o caixão”, complementa. 


Allan Clay, proprietário do Grupo Aliança, abriu uma funerária na Ribeira há dois meses. O empreendimento, na verdade, foi transferido da Hermes da Fonseca para o novo local a fim de atender à população de bairros como Rocas e Brasília Teimosa. Para ele, a situação pouco mudou nos últimos tempos, embora considere que o momento é bom. “Estamos indo bem. Queremos abrir uma floricultura e um salão de beleza aqui no bairro”, afirma.


Clay pontua que, no caso do empreendimento dele, não houve aumento na venda de planos de assistência familiar com a chegada da pandemia. “Nossos planos variam de R$ 30 até R$ 120. O mais simples oferece caixão, flores e traslado a até 200 km. O mais caro oferece coroa, melhor preparação do corpo e o caixão tem um material melhor”, descreve.


Setor funerário também acumula problemas

O  Rio Grande do Norte possui atualmente 149 empreendimentos funerários ativos na Junta Comercial do Estado (Jucern), um número que 

apresenta sucessivas quedas desde 2018. De acordo com os dados, há quatros anos eram 195 negócio ativos,  quantitativo que se mantinha desde 2017. Neste ano, são 149, segundo a Jucern. 


Em 2019, a Jucern registrou 183  negócios ativos relacionados ao setor no Rio Grande do Norte. No ano passado, foram 167. Natal acompanhou a tendência de queda: eram 42  empreendimentos ativos em 2017; em 2018, a Jucern registrou 41  negócios em atuação; em 2019, o número caiu para 39; no ano passado, foram 36. Em 2021, são 31.


O surgimento de novos empreendimentos com registro na Jucern também reduziu nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte. Eram 14  em 2017. No ano seguinte, o número foi para 13; em 2018, chegou a 16. No ano passado, com a pandemia em curso, a Jucern contabilizou a abertura de 8 empreendimentos do setor funerário. Neste ano, até o momento, são cinco.


Questionado sobre como observa o momento atual para o setor, Paulo Cesar Linhares é taxativo: “Não é favorável.  Funerária não tem isenção de nada. Eu acho que nós deveríamos ter mais apoio nesse aspecto, porque a gente paga imposto como qualquer outro negócio”, reclama. Outro ponto de descontentamento entre quem atua no setor, é o aumento dos preços dos caixões e de insumos.


“Nos últimos seis meses, o preço dos caixões subiu cerca de 20%. No caso das flores, o aumento foi de quase 30%”, enumera José Wilker de Souza, gerente da funerária Padre João Maria. “Durante o pico da pandemia, teve produto que aumentou absurdamente. A caixa de luva subiu de R$ 25 para  aproximadamente R$ 100. Agora, reduziu e está na faixa dos R$ 70”, detalha Paulo César Linhares, da funerária Padre Cícero.


José Wilker de Souza credita os aumentos à escassez de material durante o auge da pandemia e à inflação, puxada pelos reajustes da gasolina. “A gente compra as flores em Pernambuco. Isso é uma prova de que, com o aumento da gasolina, tudo é afetado. A gente se esforça para manter os preços e prefere fazer pacotes para repassar aos clientes. Porque se for colocar cada item na ponta do lápis, a gente não vende”, desabafa.


Para alguns empreendimentos, a pandemia permitiu a inserção de novos produtos para o mercado. A diretora de Negócios e Clientes do Grupo Morada, Vivianne Guimarães, destaca que, durante a crise, o cemitério, crematório e funerária Morada da Paz, lançou diversos serviços, como o atendimento remoto para clientes e homenagens póstumas (realizadas após 30 dias do falecimento do ente querido para as famílias que não puderam se despedir adequadamente e prestar homenagens pelas restrições de realização de velório). 


“Temos a funerária digital (comercialização online de todos os produtos e serviços funerários oferecidos pelo Morada da Paz, sem que o cliente precise sair de casa, desde a contratação dos serviços de funerária até a aquisição de jazigos, cremação e módulo individual) e o Morada Memória (plataforma online com a proposta de preservação da memória, reunindo fotos, vídeos e homenagens feitas por quem amava aquela pessoa em um mesmo local”, descreve Guimarães.


As inovações, segundo ela, chegaram para suprir a necessidade de as pessoas prestarem homenagens aos entes queridos de alguma forma. “Nosso papel é esse, principalmente nesse momento das perdas em contexto da pandemia”, sublinha Vivianne Guimarães.


Fonte: Tribuna do Norte

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Arrecadação própria do Rio Grande do Norte cai 9,43% em setembro

Após três recordes seguidos, as receitas próprias do Rio Grande do Norte apresentaram uma redução nominal de R$ 40 milhões, caindo de R$ 659 milhões, arrecadados em agosto, para R$ 619 milhões no mês de setembro. No entanto, em comparação com setembro de 2020, a arrecadação total do Estado teve um crescimento de 10%. Os dados foram divulgados na 23ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual,  da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que também avalia o desempenho das operações  comerciais no nono mês do ano. 


Carlos Eduardo, da SET/RN, afirma que altas nas operações de venda da indústria e do atacado indicam aquecimento da economia


A queda no volume de receitas totais deve-se, principalmente, à redução no recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que apresentou baixa em comparação com o mês anterior, caindo de R$ 610 milhões para R$ 584 milhões, no comparativo entre os meses de agosto e setembro. 


Praticamente todos os setores monitorados pela SET-RN tiveram redução no repasse desse tributo, com destaque para o setor de venda de combustíveis, que baixou de R$ 142 milhões para R$ 132 milhões, e do comércio, que desceu de R$ 126 milhões para 115 milhões. A exceção foi o setor de energia elétrica, que teve alta, passando de R$ 67 milhões para R$ 72 milhões – um crescimento nominal na casa dos R$ 10 milhões.


De janeiro a setembro, a arrecadação acumula alta de 20,58%, ante o mesmo período de 2020. Em nove meses, o Estado arrecadou o montante de R$ 5,295 bilhões, no somatório dos três impostos estaduais (ICMS, IPVA e ITCD), ante R$ 4,392 bilhões em igual período do ano passado. Segundo o órgão estadual, o resultado positivo é fruto das atividades econômicas, que se mantêm aquecidas. 


Vendas na indústria e atacado 

O boletim da SET-RN mostra que a produção industrial está em ritmo crescente no Estado para reverter o cenário adverso causado pela pandemia da covid-19. Em setembro, as vendas do setor alcançaram o maior volume dos últimos 12 meses e registraram alta de 8,7% ante agosto deste ano, movimentando, em média, R$ 53,9 milhões por dia. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi ainda superior e chegou a 28,7%. Os indicadores são animadores, já que o setor é base propulsora para o aquecimento das demais atividades econômicas, como o comércio e o atacado, e sinalizam que o estado terá um fim de ano de boas vendas.


Assim como a indústria, outro segmento importante para a movimentação da economia potiguar, o atacado, também indica recuperação. Apesar da redução do poder de compra dos consumidores em função da inflação verificada nos últimos meses, as vendas realizadas por empresas atacadistas atingiram o ápice de aproximadamente R$ 60 milhões negociados em média por dia, superando as de dezembro passado, quando foi registrado um volume médio de R$ 59,7 milhões por dia.


Economicamente, dezembro é sempre um período de altas nas vendas de todos os setores. O atacado potiguar encerrou o mês com um aumento de 3,9% nas vendas diárias no comparativo com o mês anterior e um crescimento de quase 4,7% em relação a setembro do ano passado. 


“Esses dois setores são a base da cadeia produtiva e esses desempenhos positivos pode nos indicar o aquecimento das atividades econômicas no Estado, assim como um fim de ano com vendas também aquecidas”, avalia o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.


Bares e restaurantes em alta

As informações divulgadas pela SET-RN também mostram que as empresas ligadas ao setor de bares, restaurantes e similares tiveram o melhor volume de vendas desde o início da pandemia, com a comercialização de R$ 5,1 milhões por dia em média ao longo do último mês, ficando atrás somente do vendido em julho deste ano, quando os estabelecimentos chegaram a faturar por dia cerca de R$ 5 milhões, muito em função da flexibilização das regras de controle da pandemia, que começaram a afrouxar gradativamente a partir do início do semestre e aumento dos índices de vacinação contra o vírus.


De acordo com o boletim do Fisco Estadual, o número de vendas do comércio varejista apresentou queda entre agosto e setembro deste ano. A quantidade de operações mensais com documentação fiscal caiu de 28,1 milhões para 27,6 milhões de um mês para outro. Contudo, o faturamento dos estabelecimentos comerciais permanece em relativa estabilidade, com leve redução de R$ 91,6 milhões vendidos a cada dia para R$ 91,4 milhões negociados por dia entre agosto e setembro. 


Fonte: Tribuna do Norte

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Brasil registra 197 mortes por Covid em 24 horas; média móvel completa uma semana abaixo de 400



O Brasil registrou nesta segunda-feira (18) 197 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 603.521 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 322 -- abaixo da marca de 400 pelo 7º dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -33% e aponta queda pelo nono dia seguido.


Sob influência do feriado estendido de Nossa Senhora Aparecida, as média móveis de mortes e casos caíram bastante na última semana.


Devido às equipes reduzidas trabalhando nos municípios, os números de casos e mortes registrados no sistema nacional ficam abaixo do normal, como visto em feriados anteriores; como consequência, apontam uma queda maior que a esperada na média móvel (que leva em consideração os dados dos últimos 7 dias). Por isso, a queda deve ser avaliada com cautela.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Terça (12): 367

Quarta (13): 318

Quinta (14): 334

Sexta (15): 319

Sábado (16): 331

Domingo (17): 325

Segunda (18): 322

Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.


Oito estados (ES, AM, RO, RR, BA, CE, PI e RN) apresentam alta de mortes. Cinco estados (AC, AM, CE, PB e RN) não registraram novos óbitos nesta segunda. O Rio de Janeiro não atualizou o número de mortes.



Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 21.651.444 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.250 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi 10.050 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -40% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica queda nos diagnósticos.


Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.


Fonte: G1

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Moradores coletam comida em caminhão de lixo em Fortaleza

Na porta de um supermercado no Bairro Cocó, área nobre de Fortaleza, um grupo de pessoas procura alimentos dentro de um caminhão de lixo.


A imagem gravada pelo motorista de aplicativo André Queiroz foi compartilhada nas redes sociais neste domingo (17). No vídeo, do dia 28 de setembro homens e mulheres coletam comida jogada fora por um comércio


"Pois é, muito triste. Existem cenas como essa sempre naquela região. Sempre vejo, mas não como essa daí. Por isso resolvi filmar. É bem impactante", disse Queiroz.


Ao g1, um funcionário do supermercado que preferiu não se identificar, afirmou que a cena acontece todas as semanas. Ele contou que crianças também buscam comida que seria jogada em um lixão.


"É isso aí que você vê no vídeo. Faz pena ver essas pessoas nessa situação humilhante. São idosos e até crianças, algumas vezes. As crianças chegam a entrar no caminhão. Os próprios lixeiros ficam sensibilizados. Alguns chegam até ajudar", disse.


Ainda segundo o funcionário, a cena passou a ser mais rotineira depois da pandemia. Antes, algumas pessoas faziam buscas no local por materiais recicláveis, como papelão, caixas e plásticos.


"Eram catadores que procuravam material para ser reciclado. Hoje o que vemos aqui é gente atrás de se alimentar. Eles pegam tudo. Hortaliças, mortadela, pão vencido e também as frutas. Uma cena de cortar o coração", disse.


Moradores do Bairro Cocó, em Fortaleza, buscam comida descartada de supermercado que iria para caminhão de lixo — Foto: Reprodução


Problema afeta 19 milhões de brasileiros

Atualmente, 19 milhões de brasileiros acordam sem a certeza de que terão ao menos uma refeição para o dia. Dois anos atrás, eram 10 milhões. Com o crescimento da fome no país, houve registro de cenas como a ocorrida em Fortaleza.


No Ceará, cerca de 1 milhão de pessoas vive na extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 89, conforme o Ministério da Cidadania.


Em Cuiabá, a distribuição de pedaços de ossos com retalhos de carne tem formado filas. O açougue, que distribui os ossos há dez anos, disse que isso acontecia antes apenas uma vez por semana e, agora, são três. A crise provocada pela pandemia só fez a fila crescer


Açougue tem fila para doação de ossos em Cuiabá — Foto: TV Centro América


Pesquisadores que acompanham os desdobramentos sociais da pandemia afirmam que a dificuldade de milhões de brasileiros em se alimentar de maneira saudável vai ter impacto nas próximas gerações. A fome e a má alimentação podem gerar sérios problemas de saúde e desenvolvimento em crianças e adultos.


“As crianças têm um período de crescimento acelerado em que precisam de determinados nutrientes e de determinado aporte energético. Se elas não têm isso por um curto espaço de tempo, isso vai impactar no peso dela. Isso às vezes gera problemas escolares, atraso no desenvolvimento. Nos adultos, mesmo que eles não precisem de energia para crescer, tem prejuízo no sistema imunológico, na forma como se enfrentam doenças”, disse Elisabetta Recine, do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília.

"É um país que, para se recuperar, vai demorar muito mais tempo do que se nós tivéssemos investido em ter condições mínimas de qualidade de vida mesmo numa crise como esta da pandemia", afirmou.


Fonte: G1

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IBGE cancela processo seletivo de 204 mil vagas para o Censo 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta segunda-feira (18) o cancelamento do processo seletivo para a contratação de recenseadores e agentes censitários para o Censo Demográfico que será realizado em 2022.


IBGE cancela processo para o Censo de 2022 — Foto: Reprodução / FAEPE


Segundo o IBGE, o contrato com o Cebraspe, empresa que seria organizadora do processo seletivo, termina nesta segunda e não será prorrogado.


O processo seletivo para "as funções de recenseador, agente censitário municipal e agente censitário supervisor, que estava suspenso, passará à condição de cancelado", informou o IBGE.


Em nota, o órgão disse que vai colocar nos seus canais os procedimentos para a devolução das taxas de inscrição já efetuadas e que busca uma nova empresa para organizar o processo seletivo.


O processo seletivo previa a abertura de 204 mil vagas e já havia sido suspenso em abril deste ano. À época, a decisão foi tomada por conta da aprovação, pelo Congresso, do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa, o que inviabilizou a realização do Censo.



Para 2022, o governo vai reservar cerca de R$ 2,3 bilhões para a realização da pesquisa depois de uma batalha judicial. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a administração Jair Bolsonaro está obrigada a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo no ano que vem. Por lei, a pesquisa deve ser realizada a cada dez anos. A última ocorreu em 2010.


Não é a primeira vez que o processo é interrompido. Em 2020, ele foi cancelado por causa da pandemia.



O concurso

Os concursos do BGE ofereciam 204.307 vagas temporárias para a realização do Censo Demográfico, com salários de até R$ 2.100 e oportunidades para praticamente todos os municípios do país.



Veja como estava prevista a distribuição de vagas e salários:


181.898 vagas para a função de Recenseador: remuneração por produção, de acordo com o número de domicílios visitados e questionários respondidos.

5.450 vagas para a função de Agente Censitário Municipal: salário de R$ 2.100.

16.959 vagas para a função de Agente Censitário Supervisor: salário de R$ 1.700

Para a função de recenseador, é exigido ensino fundamental completo. Para as funções de agente censitário, é exigido ensino médio completo.


Fonte: G1

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Corpos de mãe e filha são encontrados após canoa afundar em rio no Piauí; babá está desaparecida

Os corpos de uma mulher de 36 anos e da filha, de 5, foram encontrados nesta segunda-feira (18) no Rio Parnaíba, em Antônio Almeida, Sul do Piauí (veja mais no vídeo acima). As duas estavam entre as cinco pessoas desaparecidas após uma canoa com 11 ocupantes ter afundado na tarde deste domingo (17).


Testemunhas disseram que Julianne Bezarra Magalhães chegou a ser salva pelo marido, mas, ao chegar à margem e não encontrar a filha, Maria Júlia, voltou a mergulhar e desapareceu. Fernanda Pereira dos Santos, de 18 anos, babá da menina, não havia sido encontrada até a última atualização desta reportagem.


Outras duas mulheres, Jocilene Araújo e Elissandra Barros Siqueira, também morreram afogadas no acidente, e seis pessoas foram resgatadas com vida (veja a lista ao final deste texto). O acidente ocorreu no povoado Formiga, 20 km distante da zona urbana de Antônio Almeida, a 400 km de Teresina.


De acordo com o coronel Feitosa, comandante da Polícia Militar de Uruçuí, os corpos de Julianne e de Maria Júlia foram encontrados por volta das 13h desta segunda, bem perto um do outro, por pescadores que auxiliam o Corpo de Bombeiros nas buscas.



A secretária de Saúde de Antônio Almeida, Jamila Martins, afirmou: "Segundo testemunhas, a água começou a entrar na canoa, e um dos homens que comandavam a canoa pediu para que três pessoas fossem para trás. Entretanto, muita gente foi, e a embarcação acabou afundando".


A Polícia Civil informou que uma equipe de investigação, com um perito criminal, ficou responsável pelas buscas e deve produzir um relatório sobre o acidente.


Julianne Magalhães, de 36 anos, e a filha, Maria Júlia, de 5 anos — Foto: Reprodução /Redes Sociais


Quem são as vítimas

Jocilene Araújo Brito, 38 anos (irmã de um vereador da cidade, encontrada morta)

Elissandra Barros Siqueira, 21 anos (amiga de Jocilene, encontrada morta)

Julianne Bezerra Magalhães Saraiva, 36 anos (mãe de Maria Júlia, encontrada morta)

Maria Júlia Magalhães Saraiva Martins, 5 anos (filha de Julianne, encontrada morta)

Fernanda Pereira dos Santos, 18 anos (babá de Maria Júlia, continuava desaparecida até a última atualização desta reportagem)

Sobreviventes

Dárcio saraiva Martins (marido da Julianne e pai da Maria Júlia)

Marcos Túlio Borges de Oliveira, de 14 anos

Valdimar Borges dos Santos

Monalisa Barros de Oliveira, de 16 anos

Mariane Barros Borges, de 5 anos

Maria Hortenir Borges dos Santos


Trecho do rio onde embarcação afundou — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Técnico de enfermagem desiste de ser o 'Ken humano' após passar em vestibular em MT: 'Hoje eu me vejo mais'

O técnico de enfermagem Felipe Duarte, de 26 anos, que há cerca de quatro meses passou a investir em técnicas de maquiagem para se transformar no 'Ken humano', anunciou que está deixando o personagem para seguir a profissão na área da saúde. O jovem foi aprovado no vestibular para cursar enfermagem na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em setembro deste ano.


Felipe Duarte, de 26 anos, disse que vai deixar o personagem 'Ken humano' para se dedicar à área da saúde — Foto: Arquivo pessoal


Ao g1, Felipe explicou que não consegue conciliar a carreira como personagem e como profissional da saúde, pois ambos demandam tempo e dedicação.


"No início, abandonei minha profissão para investir na carreira artística, mas não me via mais com todo esse processo para ser o boneco. Olhava no espelho e queria me ver. Hoje já me vejo como o Felipe, normal, do dia a dia, o profissional da enfermagem, sem envolvimento com o mundo do personagem", explicou.



Felipe Duarte disse que se sente melhor fora do personagem — Foto: Arquivo pessoal

Segundo o estudante, antes de tentar se transformar no 'Ken' – o famoso boneco namorado da 'Barbie' – ele tinha o sonho de ser enfermeiro. Em princípio, ele fez um curso técnico para começar a atuar na área da saúde e agora iniciou a graduação.


"Estou deixando de lado a carreira artística para retornar às atividades de enfermagem. É meu sonho ser enfermeiro, sempre foi, não ligo para fama. Eu amo o que faço e faço por amor ao próximo. Foi muito difícil tomar essa decisão, mas é isso que quero", pontuou.


Felipe Duarte como 'Ken humano' — Foto: Instagram/Reprodução


'Ken humano'

Felipe afirmou que não possui nenhum procedimento estético e utilizava apenas a maquiagem para se transformar no boneco dos desenhos. Segundo o técnico, ele aprendeu as técnicas de maquiagem assistindo vídeos na internet.


Com publicações de fotos e vídeos na internet das transformações feitas para se parecer com o boneco, Felipe passou a ser conhecido na cidade como 'Ken humano'.



O jovem contou ainda que não conseguiu ter uma renda garantida se transformando no boneco, mas que, devido ao sucesso nas redes sociais, conquistou parcerias com empresas da cidade.


Fonte: G1

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CNBB entrega carta à presidência da Alesp cobrando punição a deputado que xingou arcebispo e papa

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) entregará à presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na tarde desta segunda-feira (18), uma carta cobrando punição ao deputado Frederico D´Avila (PSL) pelas agressões ao arcebispo Dom Orlando Brandes e ao papa.


No dia 14 de outubro, o deputado fez diversas ofensas ao arcebispo, que no sermão do Dia de Nossa Senhora Aparecida, disse que "para ser pátria amada não pode ser pátria armada". O deputado do PSL fez referência a este discurso o chamou de "vagabundo" e safado" 


No documento, a Conferência afirma que também entrará na Justiça contra o deputado.


"As ofensas e acusações, proferidas pelo parlamentar – protagonista desse lastimável espetáculo – serão objeto de sua interpelação para que sejam esclarecidas e provadas nas instâncias que salvaguardam a verdade e o bem – de modo exigente nos termos da Lei", diz o texto.


Deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL) fez ofensas em discurso na Alesp — Foto: Reprodução/TV Alesp


O parlamentar ainda direcionou ofensas ao Papa Francisco, o chamando de "vagabundo". Frederico D'Ávila ainda chamou os religiosos de "pedófilos safados" e disse que a CNBB "é um câncer".


A carta aberta cobra punição do deputado e será entregue pessoalmente ao presidente da Alesp, Carlão Pignatari, na tarde desta segunda (18), por Dom Pedro Luiz Stringhini. Ele é bispo da Arquidiocese de Mogi das Cruzes.


"Com ódio descontrolado, o parlamentar atacou o Santo Padre o Papa Francisco, a CNBB, e particularmente o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida. Feriu e comprometeu a missão parlamentar, o que requer imediata e exemplar correção pelas instâncias competentes", diz a carta.


Fonte: G1

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