domingo, janeiro 09, 2022

Escolas públicas do RN terão mini usinas de energia solar para aulas práticas do Ensino Médio

Escolas públicas localizadas em 12 municípios do Rio Grande do Norte serão transformadas, a partir do primeiro semestre deste ano, em "laboratórios práticos de ensino" onde conceitos de física, geografia e matemática serão aprendidos com a ajuda de mini usinas de geração de energia solar.


Escolas públicas do RN terão mini usinas de energia solar para aulas práticas do Ensino Médio — Foto: Freepik


O projeto-piloto, chamado de "Escolas Solares", será desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e terá investimento de R$ 1 milhão para implantação de usinas como laboratórios didáticos.


As usinas serão implantadas em escolas estaduais de Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Nova Cruz, Alto do Rodrigues, Macau, Pendências, Currais Novos, Mossoró, Apodi, João Câmara e Caicó.

A estimativa é que mais de 1.500 estudantes do Ensino Médio sejam beneficiados, mas o número poderá aumentar ainda este ano.


Também haverá a capacitação de professores durante o processo e a elaboração de uma cartilha para auxiliar a realização das aulas. Os recursos para desenvolvimento das atividades são provenientes de uma emenda parlamentar do senador Jean-Paul Prates (PT), idealizador da proposta. O investimento será viabilizado por meio de convênio firmado na semana passada com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).


"Trata-se de uma iniciativa em que vamos montar unidades geradoras de energia para, mais do que ajudar na conta de luz, fomentar a educação, deixar nessas escolas uma cultura de energia mais limpa, que seja usada de forma transversal no aprendizado dos alunos", conta o diretor do Instituto, Rodrigo Mello.


O projeto terá largada ainda neste semestre, com a compra de equipamentos, capacitação das equipes envolvidas e instalação das primeiras usinas. O início dos experimentos com os alunos dependerá de calendários elaborados pelas próprias escolas.


O objetivo é usar as mini usinas de geração para aumentar a conscientização quanto ao uso racional de energia e reforçar a importância da sustentabilidade, em um momento de forte expansão do setor de energias renováveis e em que países do mundo inteiro, inclusive o Brasil, têm de aumentar a segurança energética e cumprir metas ambientais.


"Os professores poderão se utilizar da usina fotovoltaica para as aulas do cotidiano, levantar o debate sobre sustentabilidade com os estudantes e estimular, quem sabe, a formação de uma geração de profissionais que venham a atuar no setor de geração de energia solar, que tem crescido bastante no nosso estado e que precisa de mão de obra qualificada para o desempenho das atividades relacionadas a ele", observa o senador Jean-Paul Prates.


O coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do ISI-ER, Antonio Medeiros, reforça a intenção de despertar o interesse dos jovens para especialização na área, assim como por cursos de ciências e engenharia. "Essa é uma realidade que podemos mudar. E uma das vantagens de fazer isso é a possibilidade de sermos não só grandes geradores de energia, mas também formadores de mão de obra de qualidade e até exportadores desses talentos".


fonte: g1

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Prefeitura de Areia Branca, RN, cancela Carnaval 2022

A Prefeitura de Areia Branca, na região da Costa Branca potiguar, divulgou neste sábado (8) que não vai realizar as tradicionais festas públicas promovidas pelo município no carnaval, em 2022.


Prévia do carnaval de Areia Branca em 2019 (Arquivo) — Foto: Divulgação


Assim como outros municípios potiguares e pelo menos 14 capitais do país, a cidade resolveu cancelar as festas públicas para tentar evitar contaminações por covid-19 e também pela gripe.


Natal, capital do Rio Grande do Norte, ainda não informou se vai manter ou não as festas no período de momo.


Segundo a Prefeitura de Areia Branca, a decisão pelo cancelamento do carnaval, ocorreu "devido à insegurança sanitária provocada pela variante ômicron da Covid-19 e o novo aumento nas taxas da Covid-19 no estado, e da gripe, com a alta transmissibilidade da nova cepa H3N2, do vírus Influenza".


A prefeitura considerou que embora o município não apresente um quadro de aumento de casos de infecção em decorrência do novo coronavírus, enfrenta um crescimento expressivo de casos de gripe.


"Considerando o zelo com a saúde pública, e a necessidade de evitar grandes aglomerações com um público estimado de 20 mil pessoas, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de não relaxar as medidas de proteção, sendo assim além de não realizar o carnaval também estão cancelados os demais eventos públicos ligados a festa como o Campeonato de Blocos 2022", informou em nota publicada nas redes sociais.


Na mesma região de Areia Branca, cidades como Tibau e Apodi também anunciaram suspensão da festa. Outro município potiguar que anunciou o cancelamento do carnaval foi Tibau do Sul, que fica no litoral Leste do estado. Apesar da proibição de blocos de ruas e shows públicos, eventos privados foram mantidos.


Fonte: g1

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Prefeitura de Tibau do Sul cancela Carnaval 2022 e praia da Pipa não poderá ter festas de rua

A Prefeitura de Tibau do Sul, no litoral do Rio Grande do Norte, proibiu a realização de shows públicos, além de blocos e eventos de rua durante o Carnaval de 2022. O município é onde fica localizada a praia da Pipa, conhecida internacionalmente.


Vista aérea falésia de Pipa Tibau do Sul — Foto: Idema


Shows privados poderão acontecer, mas precisam ser previamente autorizados pelo poder público e cumprir medidas sanitárias, como exigência de comprovante de vacinação.


De acordo com o decreto publicado pelo município na sexta-feira (7), ficam proibidos os blocos e carnavais de rua, bem como shows e eventos de massa promovidos pelo poder público.


Segundo a prefeitura, o cancelamento foi motivado pelo "alto risco" de contágio da Covid-19 apontado por entidades médicas nacionais e estaduais e o "risco potencial" de aumento de casos por causa da variante ômicron. A prefeitura lembrou que o carnaval local é frequentado por milhares de pessoas de vários lugares do mundo.


O decreto ainda prevê multa de R$ 1 mil, podendo chegar a R$ 30 mil, para quem descumprir as normas vigentes.


Em comunicado, a prefeitura informou que o destino segue aberto para o turismo e pediu a colaboração de todos em manter os protocolos de prevenção à covid e também à gripe.


Várias cidades brasileiras já cancelaram as festas de carnaval de 2022. No Rio Grande do Norte, cidades como Apodi, Tibau e Areia Branca, que têm carnavais tradicionais na região Oeste, também suspenderam os preparativos para a festa.


A Prefeitura de Natal, capital do Rio Grande do Norte, ainda não se posicionou oficialmente sobre a realização do carnaval em 2022. Pelo menos 14 capitais do país já cancelaram eventos públicos.


Fonte: g1

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RN teve 25 mortes de crianças e adolescentes de até 14 anos por Covid: 'Quando o caso é grave, é tão grave quanto no adulto', diz pediatra

O Rio Grande do Norte registrou, desde o início da pandemia, 25 mortes de crianças e adolescentes abaixo de 14 anos de idade por Covid, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


UTI de criança — Foto: Prefeitura de Boa Vista/Divulgação


A pediatra Sabrinna Machado, preceptora do Instituto Santos Dumont (ISD), explica que há casos assintomáticos nas crianças, mas que a piora no quadro da Covid nelas é tão grave quanto nos adultos.


"Nós temos casos graves de Covid em crianças, com óbitos. Existem muitos casos assintomáticos, mas quando é grave, é tão grave quanto no adulto”, disse.

Ela diz também que, para além dos casos graves, há uma preocupação ainda com a Covid longa nas crianças.


"A Covid longa está sendo uma preocupação para a pediatria, nas questões de cognição e aprendizado. A criança pode evoluir com quadros de cefaleia, sonolência, dificuldade de concentração", explica a pediatra.


Doença fatal

No RN, a Covid matou mais crianças que outras doenças imunopreveníveis, como a varicela, tuberculose e a influenza juntas no mesmo período.


Na próxima quinta-feira (13), chegam aos Brasil as primeiras doses destinadas à vacinação contra Covid de crianças entre 5 e 11 anos de idade. Depois de semanas de debate, ficou decidido que não será necessária cobrança de receita médica.



“A Covid é uma doença nova. De todos os estudos científicos feitos nesse período, todos mostraram que a única forma de bloquear a propagação da doença é através da vacinação. E isso não é somente com o coronavírus, mas com diversas outras doenças imunizáveis", explicou a pediatra Sabrinna Machado.

Necessidade da vacinação

A preceptora médica infectologista infantil do ISD, Manoella Alves, ressalta que a vacinação em crianças nessa faixa etária é uma ação fundamental para evitar a disseminação de novas cepas da Covid-19.


“A vacinação das crianças é importante porque é mais um grupo que será protegido. Grupo que tem alto potencial de disseminação do vírus por não entender o que é o isolamento e por nem sempre manter as mãos limpas", pontuou.


"A vacina é eficaz, testada e é o meio mais eficaz de barrar a doença”.

No RN, de acordo com a Sesap, há mais de 300 mil crianças entre 5 e 11 anos que poderão receber a vacina contra Covid.


Fonte: g1

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Moradores registram 'sangria' na Barragem de Oiticica, no RN

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Moradores registram na manhã desta sexta-feira (7) uma "sangria" na Barragem de Oiticica, no município de Jucurutu, na região Seridó do Rio Grande do Norte. O reservatório ainda está em obras e não está com sua estrutura completa.


O transbordo aconteceu no que é conhecido como cota 92,5 m, que representa que o reservatório consegue agora acumular cerca de 15 milhões de m³. É a primeira vez que a barragem transborda nessa altura, com esse novo volume.


Desde 2019, a barragem já "sangrava" na cota 88 m, que armazenava 5 milhões de metros cúbicos de água.


Como ainda está em construção, esses volumes são inferiores ao que terá de fato a estrutura completa da Barragem de Oiticica, que ainda vai subir para cota 115 m na última etapa.


Registros

O registro da água descendo pelo sangradouro foi feito por moradores de Jucurutu. "A primeira sangria da nova etapa da construção da obra da Barragem de Oiticica no ano de 2022, já em janeiro, começando o ano com o pé direito. Não há nem como descrever a emoção de estar aqui, depois de tanta seca", comemorou um dos moradores.


De acordo com Procópio Lucena, integrante do Comitê de bacia do Piranhas/Açu, a barragem foi beneficiada pelas chuvas na Paraíba. Segundo ele, as precipitações abasteceram a bacia hidrográfica do reservatório São Gonçalo. Essa água desemboca no Rio Piranhas e alcança as barragens de Oiticica e também Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá.


A Barragem de Oiticica está em obras e, depois de pronta, terá capacidade para armazenar 590 milhões de m³, se tornando o terceiro maior reservatório de água do RN.


Oiticica vai atender a 43 municípios e uma população estimada em 800 mil habitantes. A conclusão está prevista para dezembro de 2022.

Obras

Na última quarta-feira (5), a governadora Fátima Bezerra (PT) assinou a ordem de serviço para instalação dos equipamentos hidromecânicos das comportas do complexo de Oiticica que vão controlar o volume do reservatório e a vazão de água que será liberada para a barragem Armando Ribeiro Gonçalves. O contrato assinado é de R$ 14,5 milhões e o prazo para conclusão da obra é de 180 dias.


As obras de Oiticica incluem ainda a parte social de reconstrução da antiga Barra de Santana, comunidade localizada na área que será inundada pelas águas do reservatório. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), a previsão é que as obras sociais do complexo Oiticica sejam entregues ainda no primeiro semestre deste ano.


De acordo com o governo do estado, o serviço está 95% concluído, faltando as ligações de água e luz e a construção do acesso rodoviário. A estrutura localizada a 25 km de Jucurutu vai receber os 880 moradores. A Nova Barra de Santana terá 218 moradias.


Fonte: g1

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RN chega a 50% dos adolescentes imunizados com as duas doses da vacina contra Covid-19, diz Sesap

A vacinação contra a Covid-19 entre os adolescentes de 12 a 17 anos no Rio Grande do Norte alcançou metade do grupo com as duas doses do imunizante, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde nesta sexta-feira (7).


Trailer de vacinação contra a Covid em Natal (Arquivo) — Foto: Divulgação/SMS Natal


São pouco mais de 159 mil jovens que completaram seu esquema de proteção, de acordo com a plataforma RN+Vacina - usada pelo estado e município para administração das doses.


No total, mais de 419 mil vacinas já foram aplicadas, entre primeira e segunda dose. O dado significa que 81% do público-alvo, de aproximadamente 318 mil pessoas, tomou pelo menos uma dose.


Considerando-se a população geral do Rio Grande do Norte, de todos os públicos atendidos até o momento, os percentuais de imunização são de 84% dos potiguares com a primeira dose e 75% com as duas doses, segundo o governo.


Mais de 47 mil adolescentes atrasados

Por outro lado, a Secretaria Estadual de Saúde Pública alertou que há mais de 47 mil adolescentes em atraso para a segunda dose.


"Cada vez mais a campanha de imunização avança e é importante ir alcançando esses patamares de imunização. Porém, não podemos perder de vista a necessidade de tomar a segunda dose. A vacinação é uma estratégia de proteção coletiva, precisa que todos façam sua parte", disse o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.


O quantidade de 50% dos jovens com duas doses foi alcançado após cinco meses de campanha. A vacinação iniciou-se pelas adolescentes grávidas, passando aos jovens com comorbidades ou deficiência permanente, para depois ser liberada para todos entre 12 e 17 anos.


Adultos vacinados

Entre os moradores do Rio Grande do Norte acima dos 18 anos, a cobertura de vacinação contra a Covid-19 já chegou a 91% com a primeira dose e 83% com a segunda dose. A dose de reforço, que está liberada apenas para os adultos, ultrapassou os 21% do público-alvo no início deste mês.


Crianças

A Sesap afirmou que ainda aguarda informações do Ministério da Saúde com relação ao envio das doses para o público das crianças entre 5 e 11 anos. São cerca de 300 mil no estado.


Ainda de acordo com a pasta, a logística para a operação da vacina nas crianças será a mesma mantida pela Sesap, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), desde o início da campanha, com a distribuição das doses em menos de 24h após a chegada do carregamento ao estado.


Fonte: g1

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Rio Grande do Norte confirma perda de 39,5 mil doses da vacina Pfizer

O Rio Grande do Norte perdeu mais de 39 mil doses de vacinas da Pfizer porque os imunizantes passaram do prazo de 31 dias após descongelamento para serem utilizados, segundo confirmou a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).


Vacina da Pfizer é a mais utilizada como terceira dose no Rio Grande do Norte. — Foto: Getty Images via BBC


Somente a capital do estado, Natal, foi responsável por mais de 55% das doses que se perderam. Ao todo, 21.900 vacinas não foram aplicadas dentro do prazo, na cidade, e não podem mais ser utilizadas.


Mossoró, no Oeste potiguar, registrou a segunda maior quantidade de perdas, passando das cinco mil vacinas. No dia 28 de dezembro, a secretaria de Saúde do município já havia confirmado a perda superior a 4 mil vacinas.



Os dados da Sesap foram levantados no dia 30 de dezembro, com base nas informações repassadas por 151 municípios potiguares, que representam 90,4% das cidades do estado. Ao todo, 39.515 doses se perderam. Desse total, apenas 205 ficaram inutilizáveis por outro motivo: um problema técnico na câmara fria em Jardim de Piranhas.


Segundo o estado, as doses serão recolhidas e desprezadas.

No documento assinado pela responsável técnica do Programa Estadual de Imunização, Katiúcia Carvalho, a Sesap afirma que, após a entrega dos imunizantes aos municípios, a responsabilidade pelo uso dentro do prazo fica a cargo das prefeituras.


"Reiteramos que as estratégia de vacinação e gerenciamento do imunobiológico após a entrega nos municípios é de responsabilidade da esfera municipal conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações", diz o documento.


Natal diz que perda foi motivada por ausência do público

Procurada pelo g1, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal disse em nota que a perda de doses ocorreu por causa da ausência do público que deveria receber os imunizantes, "mesmo com todo esforço da SMS Natal, em oferecer o maior número e diversidade de pontos de vacinação".


"A SMS Natal não mediu esforços para vacinar a população. Ampliamos horários dos pontos de vacinação, ampliamos horários das unidades, ações extra muro como vacinação no Carnatal, shoppings, árvore de natal, clubes de futebol, Sesc, escolas, hotéis, feiras livres e pontos turísticos de Natal", disse. A cidade tem 35.648 pessoas com a terceira dose atrasada, segundo a SMS.


A pasta ainda afirmou que solicitou o envio de doses congeladas à Secretaria de Saúde do Estado, o que aumentaria o prazo de uso pelo município, mas a Sesap disse que a medida não seria possível. Veja sobre o assunto mais abaixo, nesta matéria.


A justificativa apresentada pela prefeitura de Natal foi a mesma de Mossoró, no Oeste potiguar. No final de dezembro, o coordenador da imunização no município, Etevaldo de Lima, afirmou que a cidade tinha mais de 8 mil pessoas em atraso para tomar a terceira dose, porém o público não estava procurando a vacinação.


“Público nós temos. O que está faltando é parte desse público buscar a vacinação contra a covid. Nós usamos de todas as estratégias, pontos extras de vacinação, vacinamos de domingo a domingo, porém a população não quer”, disse.


Sesap muda estratégia na distribuição das vacinas

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Kelly Lima, ao perceber a grande quantidade de doses que os municípios tinham em dezembro, a pasta orientou as prefeituras sobre estratégias de ampliação da vacinação, com unidades volantes em locais de grande circulação de pessoas, por exemplo, mas nem todas as cidades aderiram.


"Quando já não havia tempo hábil, os municípios procuraram o estado para garantir a utilização desses doses, mas o tempo já era muito exíguo para que a gente conseguisse avançar. Tentamos fazer forças-tarefas, mutirões, mas não é tão simples, porque os municípios maiores têm dificuldade em realizar uma busca ativa mas efetiva", justificou.


De acordo com ela, a situação levou o estado a mudar a estratégia de distribuição das doses especialmente para os maiores municípios, como Natal e Mossoró.


"Já desde dezembro, o envio de doses só ocorre a partir de solicitação. Se o município acha que ele vai conseguir utilizar 10 mil doses ao longo daquele mês, nós enviamos essas doses", afirmou.


Até então, o governo enviava as vacinas de acordo com a população de cada cidade e o número de pessoas que tomou a primeira e a segunda dose em cada uma.


A Sesap ainda informou que o Ministério da Saúde chegou a aumentar a validade de alguns lotes, em outubro, mas que a medida abrange apenas as vacinas que ainda estão congeladas. "Uma vez descongelada, não tem como congelar novamente ou ampliar o prazo de validade", disse Kelly.


Envio de doses congeladas

A prefeitura de Natal afirmou ao g1 que havia solicitado à Secretária Estadual de Saúde que as doses fossem entregues congeladas, para que pudessem ter uma validade maior. Porém a Sesap considerou que a medida não é possível por causa da mudança da temperatura na distribuição iniciada pelo Ministério da Saúde.


De acordo com a pasta, inicialmente o governo federal enviava as doses a temperaturas entre 2º e 8º C, porém após o Ministério da Saúde conseguir caixas especiais, os imunizantes passaram a ser transportados aos estados a - 20º C.


Ao chegar à Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte, os imunizantes vão a temperaturas entre - 60 e -70º C. Porém, de acordo com a bula da vacina, a vacina só pode passar pela temperatura de - 20º C uma vez e por isso o estado começou a repassar os imunizantes para Natal na mesma temperatura com que envia às demais cidades potiguares.


Ainda assim, a pasta informou que parte das doses que foram perdidas em dezembro ainda tinham sido enviadas congeladas ao município.


Veja 10 municípios com mais perdas de doses da Pfizer no RN

Natal - 21.900 doses

Mossoró - 5.274

Touros - 1.290

Parnamirim - 1.185

Maxaranguape - 1.140

Currais Novos - 720

Arês - 651

Poço Branco - 622

Riachuelo - 534

Lagoa Nova - 552


Fnte: g1

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Sobe para 8 o número de mortos após queda de paredão em Capitólio

Mais um corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros em Capitólio neste domingo (9), após um deslizamento de pedras no Lago de Furnas. Segundo o major Rodrigo Castro, às 9h50, a primeira equipe de busca localizou o corpo do sexo masculino submerso no local do acidente. As buscas continuam para encontrar outras duas pessoas que estão desaparecidas.


O major disse que o corpo já foi levado para o posto de comando e a Polícia Civil segue com os trabalhos de identificação das vítimas.


Um dos cânions atingiu quatro embarcações, com pelo menos 34 pessoas, no sábado (8), e causou sete mortes. Um vídeo mostra o momento em que um dos cânions atinge as lanchas.


Pedra desliza sobre turistas em Capitólio — Foto: Reprodução


Buscas neste domingo


Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste domingo, 50 militares estão empenhados na operação de busca, entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil; 11 mergulhadores dos bombeiros empenhados, especialistas nesse tipo de operação e já familiarizados com a área de busca; 4 lanchas e 3 motos aquáticas da Marinha e dos bombeiros lançadas no local de busca já delimitado, além do apoio de 7 viaturas.


Mortes

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou 7 mortes pelo deslizamento.


As vítimas são 3 mulheres e 4 homens, informou o delegado de Capitólio; ninguém foi identificado ainda.


Desaparecidos

O coronel dos bombeiros Edgard Estevo, disse primeiramente que a estimativa era que 20 pessoas estivessem desaparecidas. Entretanto, em entrevista para a EPTV, afiliada Globo, o tenente Pedro Aihara afirmou que seriam quatro pessoas desaparecidas e que eles conseguiram contato com as outras vítimas. Pouco depois, o número foi atualizado para três desaparecidos.


De acordo com o coronel, 40 bombeiros e mergulhadores estão no local do acidente, mas as buscas estão suspensas durante a noite.


Feridos

Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 32 pessoas foram atendidas por causa do acidente, a maioria com ferimentos leves.


Dessas, 27 foram atendidas e liberadas: 23 delas da Santa Casa de Capitólio e outras 4 da Santa Casa de São José da Barra, a 46 km de Capitólio.


Outras 4 pessoas, ao menos, seguem internadas:


2 pessoas com fraturas expostas foram para a Santa Casa de Piumhi, a cerca de 23 km de Capitólio;


2 pessoas seguem internadas na Santa Casa de Passos, a 74 km de Capitólio; a terceira pessoa que estava internada em Passos foi para um hospital particular – por isso, os bombeiros não têm informações sobre o estado de saúde dela.

Ninguém foi identificado até agora. Guarnições de Passos e Piumhi foram deslocadas para a região para prestar atendimento às vítimas.


Feridos em acidente em Capitólio (MG) foram levados para cidades próximas; veja no infográfico — Foto: G1


Lugar turístico

A região de Capitólio e outras cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Centro-Oeste de Minas, é bastante procurada por turistas por sua beleza natural.


Assim como outras partes do estado, a região tem sido atingida pelas chuvas recentes: na sexta-feira (7), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia emitido um alerta de chuvas intensas, que durariam até a manhã deste sábado.


Neste sábado (8), Defesa Civil de Minas Gerais havia feito um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de "cabeça d'água' em Capitólio, mas não há confirmação que essa foi a causa do acidente. A Marinha disse que investiga o motivo de os passeios serem mantidos.


O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas, Pedro Aihara, explicou que a formação rochosa do local é do tipo sedimentar, o que torna as estruturas dos paredões frágeis, e a quantidade de chuvas agravou a situação por acelerar a erosão.


"A gente tem uma formação rochosa que é basicamente composta por rochas sedimentares, então são rochas que naturalmente têm uma resistência muito menor à atuação dos ventos, da água, dos elementos naturais que atuam sobre a região", explicou Aihara.

"Uma outra situação que acabou infelizmente agravando foi porque a rocha cai numa trajetória perpendicular. Geralmente, quando a gente tem ruptura por tombamento, a rocha sai de uma forma mais fatiada, ela escorre por aquela estrutura e cai de uma forma ou diagonal ou então mesmo em pé. Nesse caso, como a gente teve esse tombamento perpendicular, e pelo tamanho da rocha, a gente acabou tendo essas pessoas diretamente afetadas", explicou o bombeiro.


Para o especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Cunha Melo, uma tromba d'água – inicialmente citada pelos bombeiros como motivo do deslizamento – pode ter agido como um gatilho para o deslizamento, mas não foi necessariamente a causa do problema.


Para Melo, a rocha se desprenderia de qualquer jeito, por causa da erosão:


"Essa rocha já estava com muita erosão, totalmente fragmentada, ela iria desabar em algum momento. A tromba d’água pode explicar o desabamento neste momento? Pode, assim como também não precisava nada – ela ia desabar em algum momento por erosão, por um processo natural", afirmou.

Nestes casos, segundo o especialista, o gerenciamento de risco consiste em isolar o local.


"Não tem muito o que fazer nessas situações. O gerenciamento de risco é: manter distância. Você tem que isolar a área. A única gestão de risco que é feita é isolar a área. Infelizmente ali as embarcações estavam muito próximas e o desabamento aconteceu nesse mesmo momento", explicou Melo.


O geólogo Fábio Braz, da Sociedade Brasileira de Geologia, relacionou o desprendimento das rochas às chuvas – intensas e por um longo período – e classificou o acidente como "raro":


"Fica cada vez mais evidente que realmente as fortes chuvas contribuíram para a queda desse bloco. Esse fraturamento vertical é típico de regiões de cânion. A gente também observa nos cânions do Rio São Francisco o mesmo tipo de feição", explicou.

"É um fenômeno raro. Não descaracteriza o apelo turístico da região de Capitólio. É preciso, sim, que sejam tomadas, a partir dessa tragédia, as precauções necessárias, as distâncias, que seja calculado por especialistas na área de geotecnia qual a distância segura desses paredões", disse Braz.


Passageiros tentaram avisar

Um segundo vídeo mostra passageiros de uma das lanchas tentando avisar sobre o deslizamento da pedra segundos antes de ela cair


Governador lamenta acidente

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), lamentou o acidente na rede social Twitter:


"Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", escreveu Zema.

"Os trabalhos de resgate ainda estão em andamento. Solidarizo com as famílias neste difícil momento. Seguiremos atuando para fornecer o apoio e amparo necessários", completou.


Marinha vai apurar causas

Por meio de nota, a Marinha do Brasil informou que um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente (Veja nota completa mais abaixo).


A Polícia Civil de Minas informou que está no local para identificar os danos e as causas do acidente.


Pedra desliza sobre turistas em Capitólio — Foto: Redes Sociais/Reprodução


Confira a íntegra da nota da Marinha

A Marinha do Brasil informa que tomou conhecimento de um acidente, no fim da manhã de hoje, após deslizamento de rochedo atingir embarcações que navegavam a região dos cânions, em Capitólio-MG.


A DelFurnas deslocou, imediatamente, equipes de Busca e Salvamento (SAR) para o local, integrantes da Operação Verão ora em andamento, a fim de prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio, e no auxílio aos outros órgãos atuando no local.


Um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido.


Corpo de Bombeiros foram deslocados para prestar atendimento às vítimas — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação


Fonte: g1

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Justiça suspende atividades da Vallourec em mina da Grande BH onde ocorreu vazamento

Após pedido do Ministério Público, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu, na noite deste sábado (08), as atividades na Mina de Pau Branco, da empresa Vallourec, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte.





O pedido foi feito após o transbordamento de dique na barragem da empresa. A água reservada pela estrutura invadiu a BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, e atingiu veículos que passavam pela rodovia.


A justiça determinou ainda que a empresa apresente, em 48h, um plano de ação e um cronograma para que as avaliações de estabilidade da barragem sejam feitas. E ainda decidiu que a Vallourec tenha relatórios semanais sobre as medidas adotadas.


O juiz de plantão que deferiu o pedido do MP, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, decidiu que "as medidas emergenciais previstas no Plano de Ação de Emergência" seja cumpridas considerando o pior cenário, ou seja, a empresa precisará conferir e monitorar as sinalizações de campo, os sistemas de alarme e as rotas de fuga em caso de rompimento.


Ficou decidido ainda que, caso pessoas precisem deixar suas casas, a empresa garanta local para os moradores ficarem, garantido "dignidade" e proteção contra a Covid-19.


A Vallourec também terá que resgatar e cuidar de animais isolados por causa do transbordamento.


O não cumprimento das determinações pode render uma multa de R$1 milhão por dia.


Pedido de bloqueio de bens

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou à justiça que fosse bloqueado R$1 bilhão da empresa Vallourec.


Este pedido foi indeferido pelo juiz de plantão, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes. Ele afirma que não é possível já autorizar o bloqueio porque neste caso, essa decisão não cabe ao plantão judiciário.


O juiz afirma que o pedido será analisado novamente nesta segunda-feira (10), após o fim do recesso do judiciário.


A reportagem do g1 procurou a empresa, mas ainda não obteve retorno.


Fonte: g1

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Moradores se arriscam na madrugada para pegar sobras de alimentos em supermercado que pegou fogo, na PB

Na noite de sexta-feira (7), Ana Paula se equilibrava no solo irregular, entre escombros, no terreno do supermercado que pegou fogo em João Pessoa. Ela é uma das pessoas que decidiram se arriscar para coletar produtos que restaram de um incêndio que aconteceu em um supermercado na última quinta-feira (6). A mulher chegou ao local no meio da tarde de sexta e durante a madrugada ainda estava lá, tentando recuperar alimentos para levar para casa. "Os mais empobrecidos, por causa da pandemia, estão em necessidade", desabafa a mulher.


Moradores se arriscam entre fios, pedras e focos de incêndio para coletar restos de alimentos — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco


Adultos e crianças correm riscos ao tentar recolher os produtos — há resquícios de fiação elétrica no local e, em imagens, ainda é possível ver fumaça. Na tarde de sexta, circularam nas redes sociais imagens de crianças com queimaduras. Um dos meninos chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para cuidar dos ferimentos, que eram leves.


Outro morador que estava no local durante a madrugada, um senhor chamado Aguinaldo, carregava macarrão instantâneo e vinagre. Questionado se tinha medo de se ferir ele disse que não. "Cheguei aqui às 10 da noite, não tenho medo porque quem tá aqui é porque tá necessitando", contou ele.


O contexto econômico tem oferecido, ainda, riscos de saúde. Muitos dos alimentos que estão sendo coletados estão há mais de dois dias sem a refrigeração necessária e podem não estar mais em boas condições para consumo.


O prédio do supermercado foi demolido durante o trabalho do Corpo de Bombeiros, que durou mais de 12 horas. As equipes da Defesa Civil de João Pessoa estão no local na tarde deste sábado (8) para recolher os entulhos que restaram do incêndio. A população segue no local, na tentativa de recolher o que pode ter abaixo dos escombros. O coronel Kelson Chaves, que coordena a retirada, alega que isso pode ser ainda mais arriscado:



"Parece um cenário de guerra, tem ferragens, pedras, fios e alguns focos de incêndio, estamos tentando convencer a população a sair do local para que possamos acelerar a retirada dos entulhos", explicou o coronel.


A Defesa Civil acionou a Polícia Militar para tentar retirar os moradores do local. Procurados pelo g1, o Corpo de Bombeiros da Paraíba informou que não recebeu mais chamados por parte da população depois que o supermercado foi demolido.


Entenda o caso

O incêndio foi percebido por volta das 4h30 da última quinta (6). Às 6h, o fogo começou a se alastrar também para a parte de trás do estabelecimento, colocando uma residência em risco, e as chamas aumentaram. Às 7h, a possibilidade das chamas se alastrarem para casas e estabelecimentos vizinhos foi descartada, com o mínimo controle do fogo. Por volta das 8h30, as chamas mais fortes que saíam na parte de cima do estabelecimento foram controladas, mas o fogo continuou.


Moradores recolhem alimentos de escombros após incêndio em supermercado, em João Pessoa — Foto: Antônio Vieira/TV Cabo Branco


O anexo de armazenamento, que fica localizado na parte de trás, foi danificado com as chamas. Ainda há muita fumaça saindo dos escombros.


Pelo menos quatro equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o trabalho de resfriamento da área e tentaram diminuir o alastramento do fogo. A equipe que estava fazendo o controle do fogo na parte interna do supermercado foi retirada, no início da manhã da quinta, por questão de segurança e risco de desabamento.


Alguns funcionários do supermercado se juntaram em uma força-tarefa para retirar do depósito alguns produtos que ainda podiam ser recuperados. Ninguém ficou ferido durante o incêndio.


Fonte: g1

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Juliette revela que pediu para entrar no 'BBB22'; ouça a história completa no podcast 'Prazer, Renata'



Vencedora do 'BBB21', Juliette revelou no podcast 'Prazer, Renata' seu desejo de participar de ao menos uma noite da próxima edição do Big Brother Brasil, que estreia dia 17 de janeiro. Ela disse, inclusive, que chegou a pedir ao Boninho, diretor do programa, para participar de pelo menos uma festa com os novos confinados. O novo episódio do podcast contou ainda com a participação das ex-BBBs Thelminha e Ana Clara, que também falaram das expectativas para a próxima edição do reality.


Fonte: Fantástico

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Ano de 2022 terá apenas um feriado nacional prolongado. Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais e não entram nessa conta.

 O calendário de 2022 terá 9 feriados nacionais, sem contar datas estaduais e municipais como o do Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades. Destes, só um será prolongado – Paixão de Cristo, numa sexta-feira, emendando com o final de semana. Um deles cai num sábado (Confraternização Universal) e dois, em domingos (Dia Mundial do Trabalho e Natal).


Para tristeza geral, serão três feriados em quartas-feiras, dificultando até aquela emenda mais longa, que 'enforca' um dia útil.


Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados nacionais.


Diferente do que muita gente pensa, Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais. As duas datas costumam ser consideradas ponto facultativo no serviço público federal, e são feriados estaduais ou municipais em alguns locais.


Assim, quem gozar dessas datas terá dois feriados a mais: 28 e 1º de março (Carnaval, segunda e terça-feira) e 16 de junho (Corpus Christi, quinta-feira).


O governo publicou no final de dezembro o calendário oficial que define esses e outros pontos facultativos no serviço público federal. Além dos 9 feriados nacionais, os servidores terão direito a 5 pontos facultativos.


2022 terá menos feriados prolongados


Lista de feriados nacionais em 2022

1º de janeiro (sábado): Confraternização Universal

15 de abril (sexta-feira): Paixão de Cristo

21 de abril (quinta-feira): Tiradentes

1º de maio (domingo): Dia Mundial do Trabalho

7 de setembro (quarta-feira): Independência do Brasil

12 de outubro (quarta-feira): Nossa Senhora Aparecida

2 de novembro (quarta-feira): Finados

15 de novembro (terça-feira): Proclamação da República

25 de dezembro (domingo): Natal

Lista de pontos facultativos nacionais em 2022

28 de fevereiro (segunda-feira): Carnaval

1º de março (terça-feira): Carnaval

2 de março (quarta-feira): Quarta-feira de cinzas (até às 14 horas)

16 de junho (quinta-feira): Corpus Christi

28 de outubro (sexta-feira): Dia do Servidor Público


Fonte; g1

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Presidente da Anvisa rebate ataque de Bolsonaro e cobra retratação

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O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, divulgou uma nota neste sábado (8) em que cobra que o presidente Jair Bolsonaro se retrate por ataques à agência.


Em uma entrevista à TV Nova Nordeste nesta quinta-feira (6), Bolsonaro minimizou o número de mortes de crianças pela Covid-19 e colocou em dúvida a honestidade dos profissionais da Anvisa por terem aprovado a vacinação infantil contra Covid.


"Você vai vacinar o teu filho contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade dele morrer é quase zero? O que que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse das pessoas taradas por vacina?", declarou Bolsonaro na entrevista.


Bolsonaro ataca vacinação infantil e minimiza mortes de crianças por Covid, dizendo que não conhece nenhum caso


A resposta de Barra torres veio em tom pessoal, e diretamente ao presidente Bolsonaro.


O diretor-presidente da Anvisa disse, em nota emitida pelo seu gabinete neste sábado (8), que, caso o presidente tenha informações que "levantem o menor indício de corrupção" contra ele, que "não perca tempo nem prevarique" e que "determine imediata investigação policial".


"Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar. ", disse Barra Torres.

Barra Torres também pediu que, caso não tenha indícios, Bolsonaro se retrate da acusação feita contra a agência.


"Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente", disse Barra Torres.

A Anvisa autorizou o uso da vacina Pfizer para vacinação infantil contra a Covid-19 no dia 16 de dezembro. No entanto, as regras para a imunização de crianças foram divulgadas pelo Ministério da Saúde apenas nesta quarta-feira (5) após uma consulta pública realizada pela pasta.


O g1 procurou a assessoria do Palácio do Planalto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.


Íntegra da nota

Nota – Gabinete do Diretor Presidente da Anvisa, Sr. Antonio Barra Torres


Em relação ao recente questionamento do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, quanto à vacinação de crianças de 05 a 11 anos, no qual pergunta "Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?", o Diretor Presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, responde:


Senhor Presidente, como Oficial General da Marinha do Brasil, servi ao meu país por 32 anos. Pautei minha vida pessoal em austeridade e honra. Honra à minha família que, com dificuldades de todo o tipo, permitiram que eu tivesse acesso à melhor educação possível, para o único filho de uma auxiliar de enfermagem e um ferroviário.


Como médico, Senhor Presidente, procurei manter a razão à frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente.


Como cristão, Senhor Presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho.


Vou morrer sem conhecer riqueza Senhor Presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter.


Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar.


Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate.


Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente.

Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário.



Antonio Barra Torres

Diretor Presidente - Anvisa

Contra-Almirante RM1 Médico

Marinha do Brasil


Fonte: g1

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Queiroga anuncia distribuição de 28,2 milhões de testes de antígeno para Covid-19 em janeiro

O Brasil vive uma uma nova onda de infecções da doença. Nesta sexta-feira (7), o país registrou 53.419 novos diagnósticos da Covid-19 e 148 mortes. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 23.338 — a maior registrada desde 24 de setembro do ano passado (quando estava em 32.038).


Profissional de saúde faz teste de swab nasal para Covid-19 em um homem em Gaza, Palestina, nesta segunda-feira (27). — Foto: Mahmud Hams / AFP


Apesar do aumento, o país ainda enfrenta dificuldades de traçar um quadro exato da situação da pandemia no país devido à escassez de testes e ao recente apagão de dados oficiais (veja mais abaixo).


"O Ministério da Saúde vai distribuir mais 28,2 mi de testes rápidos de antígeno para detecção da COVID-19 ainda em janeiro. Nas próximas duas semanas serão 13 milhões. Desde setembro, distribuímos 31,6 milhões de testes rápidos para os Estados e municípios. Todos os pedidos estão atendidos", diz a publicação.


O teste de antígeno tem um resultado rápido, cerca de 15 minutos. No entanto, especialistas alertam que um resultado negativo nesse tipo de exame não significa que a pessoa não está com a Covid-19, principalmente, se ela apresentar sintomas gripais.


De acordo com o infectologista da rede de saúde integrada Dasa e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, se a pessoa apresentar sintomas e receber um teste negativo, o ideal é confirmar o resultado com um teste PCR ou repetir o teste de antígeno em 1 ou 2 dias.


"Um teste de antígeno negativo numa pessoa sintomática não afasta o diagnóstico. É melhor a pessoa repetir ou um PCR, para ter mais certeza, ou um teste de antígeno 24 horas depois", disse Chebabo.


Apagão de dados

Em dezembro, o Ministério da Saúde informou ter sofrido um ataque hacker. O site da pasta e o aplicativo e a página do ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – foram invadidos.


A partir de então, estados e municípios passaram a enfrentar dificuldades para extrair informações sobre a doença dos sistemas oficiais. A divulgação dos dados só começou a ser normalizada nesta terça-feira (4).


Fonte:. g1

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