sexta-feira, julho 10, 2020

Anac e ANP investigam suspeita de adulteração de gasolina de aviação

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) investigam uma suspeita de adulteração de gasolina de aviação distribuída no Brasil. O combustível pode ter causado danos e corrosões em tanques de combustível e em peças de pequenas aeronaves, além de vazamentos.

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Atualmente, cerca de 12 mil aviões usam esse combustível para voos de táxi-aéreo, particulares ou de instrução. Por causa do combustível adulterado, muitos pilotos estão se negando a levantar voo.

Os relatos sobre o possível combustível adulterado foram feitos no início desta semana por pilotos de diversos estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás.

A GloboNews apurou que fiscais da ANP estiveram no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, na quinta-feira e coletaram amostrar para testes em laboratório.

"Muitas aeronaves não estão apresentando esse problema. Não significa que elas estejam imunes", afirmou o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves, Humberto Branco. "O que nós estamos orientando é que existe um indício grave de um problema. Se, de fato, esse problema existir, pode afetar a segurança de voo."

Atualmente, 100% da gasolina de aviação distribuída no país é importada. A produção era nacional e feita pela Petrobras, mas foi interrompida em 2018 por causa de obras na planta da empresa em Cubatão, no litoral paulista. As obras, no entanto, estão atrasadas por causa da pandemia do coronavírus.


A ANP e a Anac não fizeram uma interdição do combustível. As causas da suposta adulteração, a origem da gasolina e qual substância pode ter contaminado ainda não foram identificadas.

Grupo de trabalho
Em nota conjunta, a Anac e a ANP informaram que criaram um grupo de trabalho nesta sexta-feira (10) para apurar as denuncias sobre a qualidade da gasolina de aviação utilizada no Brasil.

A nota diz que ainda que, desde quinta-feira (9), equipes de fiscalização da ANP estão verificando a qualidade do combustível verificado nos aeroportos. A Anac também emitiu um boletim aos operadores de aeronaves recomendando que, caso exista histórico ou evidência de contaminação, eles devem buscar uma oficina de manutenção credenciada para um avaliação.

A Petrobras informou que os produtos comercializados pela companhia atendem plenamente aos requisitos de qualidade exigidos pela ANP. A estatal também se prontificou a colaborar e contribuir nas investigações. A empresa ainda afirmou que não é a única companhia importadora de combustível, mas que planeja a produção local da gasolina para aviões em outubro deste ano.

Fonte: G1
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MP acha milhões de reais em dinheiro em casa do ex-secretário de Saúde do RJ Edmar Santos

A operação do Ministério Público que prendeu nesta sexta-feira (10) o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos encontrou em uma casa dele milhões de reais em dinheiro, segundo apurou o G1. Segundo as primeiras contagens dos agentes, foram encontrados pelo menos R$ 5 milhões.

Milhões de reais encontrados em espécie na casa de Edmar Santos, segundo o MP — Foto: Reprodução
Milhões de reais encontrados em espécie na casa de Edmar Santos, segundo o MP — Foto: Reprodução

O dinheiro estava numa casa em Itaipava, na Região Serrana. Até as 19h40, as autoridades ainda estavam contando quanto havia.

Prisão em Botafogo
Santos foi preso em casa nesta manhã, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Após ser levado à Cidade da Polícia e, em seguida, ao Instituto Médico Legal, o ex-secretário foi conduzido à Unidade Prisional da PM, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

O ex-secretário é investigado por suspeitas de irregularidades nos contratos de Saúde do RJ durante a pandemia de Covid-19, e deverá responder por peculato – corrupção cometida por funcionário público – e organização criminosa, segundo o MPRJ.

Dinheiro encontrado em casa de Edmar estava em mala, segundo o MP — Foto: Reprodução
Dinheiro encontrado em casa de Edmar estava em mala, segundo o MP — Foto: Reprodução

Áudios reforçam acusação
Os promotores apresentaram provas de que o próprio ex-secretário fazia a interface com empresas interessadas em contratar com a secretaria. Em certas ocasiões, diz o MPRJ, Santos realizava prévia indicação daqueles que seriam contratados em processos administrativos que estavam por vir.

Em uma conversa de áudio no celular de Neves, Edmar Santos determinava a criação de uma “lista secreta” daqueles que seriam fornecedores da pasta.

"(...)Mapeia para mim todos os endereços de depósito de distribuidor de medicamento, distribuidor de material médico e distribuidor de equipamento aqui no Rio de Janeiro. Cara, todos esses endereços de depósito, deixa uma lista aí secreta contigo. Só eu e você vamos ter acesso a isso", instruiu Santos a Gabriell Neves, ex-subsecretário que também está preso.

R$ 1 bilhão em contratos emergenciais
Além disso, há suspeitas de irregularidades nos contratos firmados sem licitação. Entre eles, o de compra de respiradores, oxímetros e medicamentos e o de contratação de leitos privados. O governo do RJ gastou R$ 1 bilhão para fechar contratos emergenciais.

Dos 1 mil respiradores comprados pela pasta, apenas 52 foram entregues e não serviam para pacientes com Covid-19. Os contratos foram firmados com três empresas, também investigadas.

Outros 97 aparelhos chegaram no fim de junho e estão no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, encalhados.

Fonte: G1
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Queiroz deixa o presídio no Rio

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi solto na noite desta sexta-feira (10) do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ele seguiu para prisão domiciliar.

Queiroz — Foto: Reprodução/GloboNews
Queiroz — Foto: Reprodução/GloboNews

Queiroz deixou o complexo por volta das 21h20, com uma tornozeleira eletrônica. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que aguarda o comparecimento da mulher do ex-assessor em sua Coordenação de Patronato Magarinos Torres, para que ela também receba uma tornozeleira.

Filha de Queiroz posta mensagem emocionada em rede social após a Justiça conceder prisão domiciliar ao pai — Foto: Reprodução
Filha de Queiroz posta mensagem emocionada em rede social após a Justiça conceder prisão domiciliar ao pai — Foto: Reprodução

Habeas corpus
O benefício da prisão domiciliar foi concedido após uma decisão do ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira (9).

Uma das filhas dele deixou uma mensagem emocionada avisando que ia buscar o pai no Complexo Penitenciário de Gericinó.

"Estou indo te buscar, meu pai! E você vai ter o abraço de todos os seus filhos que estão cheios de saudades e tanto te amam e sabem o homem incrível que você é!", disse a filha na mensagem.
Operação Anjo
Queiroz está preso desde 18 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo.

A defesa afirma que o ex-assessor está fazendo um tratamento contra um câncer e usou como argumento o "atual estágio da pandemia do coronavírus". Os advogados disseram que Queiroz "é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata".

O benefício também contempla a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, cuja prisão foi determinada na operação e é considerada foragida. De acordo com a defesa, ela vai se apresentar.

Queiroz é alvo de investigação sobre o esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Fonte: G1
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Bolsonaro anuncia professor e pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (10) por meio de uma rede social o professor e pastor evangélico Milton Ribeiro como novo ministro da Educação. Logo após o anúncio de Bolsonaro, a nomeação foi publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União".

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Ribeiro será o quarto ministro a comandar a pasta em um ano e meio de governo Bolsonaro. Os antecessores são Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Alberto Decotelli.

O novo ministro da Educação é militar da reserva do Exército e pastor da Igreja Presbiteriana de Santos.

Segundo o currículo na Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ele é graduado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em direito constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, instituição da qual é ex-vice-reitor.

Desde maio de 2019, Ribeiro é membro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República — primeiro a ser nomeado para o órgão por Bolsonaro.

No governo Bolsonaro, o MEC é uma das pastas que mais sofrem a influência da ala ideológica do governo, que segue o ideólogo Olavo de Carvalho. Abraham Weintraub foi o principal representante dessa ala.


Mais cedo, antes do anúncio de Milton Ribeiro, Bolsonaro nomeou indicados por Weintraub para o Conselho Nacional da Educação. Os nomes indicados por Weintraub, quase todos aprovados por Bolsonaro, agradam a ala ideológica que apoia o presidente. São perfis conservadores, do movimento Escola Sem Partido, nomes próximos do escritor Olavo de Carvalho ou que defendem a ampliação do ensino a distância, segundo informou o Blog da Ana Flor.

O último ministro a ocupar o posto foi Carlos Alberto Decotelli, que ficou no cargo menos de uma semana e caiu após polêmicas envolvendo o currículo dele. Decotelli chegou a ser nomeado, mas sequer tomou posse.

Desde então, chegaram a ser cotados para o MEC o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que desistiu da indicação, e o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que, segundo Bolsonaro, era um "reserva" para a hipótese de não encontrar outro nome para a pasta.

Quando foi eleito presidente, em 2018, Bolsonaro disse que o MEC passaria a priorizar um "ensino de qualidade" para os jovens serem bons profissionais, "deixando de lado" temas relacionados ao que ele costuma chamar de "ideologia de gênero" e "ideologia voltada para o desgaste dos valores familiares".

Para Bolsonaro, Paulo Freire é um "energúmeno". Freire é considerado patrono da educação brasileira e autor do único livro brasileiro a aparecer na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de língua inglesa consideradas pelo projeto Open Syllabus.

Fonte: G1
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Brasil tem 70 mil mortes por coronavírus e mais de 1,8 milhão de infectados, mostra consórcio de veículos de imprensa

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da epidemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta sexta-feira (10).

O país registrou 1.270 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 70.524 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil na última semana foi de 1.039 por dia, uma variação de 3% em relação aos óbitos registrados em 14 dias. Em casos confirmados foram 45.235 registrados no último dia, com o total de 1.804.338 de brasileiros infectados pelo novo coronavírus.

Ao comparar a curva do Brasil com outros países também duramente afetados pela doença, especialistas apontam que a pandemia no país não chegou a um pico e uma queda na sequência. Em vez desse comportamento, visto em países da Europa como Reino Unido, Itália e França, os dados mostram que as mortes seguem estáveis em um platô, com patamar alto na média de mortes.

Veja a seguir:

Brasil, em 10 de julho
Total de mortes: 70.524
Mortes em 24 horas: 1.270
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.039 por dia (variação em 14 dias: 3%)
Total de casos confirmados: 1.804.338
Casos confirmados em 24 horas: 45.235
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 69.316 mortes e 1.762.263 casos confirmados, e às 13h, com 69.406 e 1.768.970.)

Total de mortes por Covid-19 no Brasil — Foto: Arte G1
Total de mortes por Covid-19 no Brasil — Foto: Arte G1

Estados e DF
Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas:

Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO, PI
Em estabilidade: ES, SP, AM, AL, BA, CE, MA, PB, RN, SE, RR, RO
Em queda: RJ, AC, AP, PA, PE
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da epidemia).

Sul

PR: +84%
RS: +85%
SC: +24%
Sudeste

ES: 0%
MG: 60%
RJ: -19%
SP: -1%
Centro-Oeste

DF: +61%
GO: +74%
MS: +56%
MT: +31%
Norte

AC: -44%
AM: -1%
AP: -40%
PA: -22%
RO: -14%
RR: -3%
TO: +42%
Nordeste

AL: +5%
BA: +10%
CE: 0%
MA: -8%
PB: +9%
PE: -26%
PI: +18%
RN: -10%
SE: +6%

Fonte: G1
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RN chega a 37.060 casos confirmados de Covid-19 e 1.345 mortes pela doença

Teste de coronavírus — Foto: Reprodução/RPCO Rio Grande do Norte tem 37.060 casos confirmados e 1.345 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia no estado. Os dados foram atualizados no boletim da Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap) desta quinta-feira (9). Outos 187 óbitos estão em investigação.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 549 novos casos e 19 óbitos. Na quarta-feira (8), o estado tinha 36.511 casos confirmados de Covid-19 e 1.326 mortes pela doença.

Segundo o boletim, o RN ainda tem 51.511 casos suspeitos e 58.584 foram descartados.

Em relação aos leitos, o estado tem 667 pessoas internadas por coronavírus, sendo 415 na rede pública e 252 na rede privada. A ocupação dos leitos de UTI na rede pública é de 92,05% e na rede privada de 86%.


O boletim indica ainda que o RN realizou até o momento 98.484 testes para Covid-19, sendo 43.551 RT-PCR e 53.933 testes rápidos. O número de recuperados foi atualizado para 3.258 pacientes.

Situação do coronavírus no RN
1.345 mortes
37.060 casos confirmados
51.511 casos suspeitos
58.584 descartados

Fonte: G1
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Covid-19 entrou no Rio Grande do Norte vindo da Europa

Passados quase quatro meses  do registro do primeiro caso do novo coronavírus no Rio Grande do Norte, pelo menos 79.676 desembarcaram no Estado pelo Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, entre março e maio, sem serem inspecionadas por autoridades sanitárias. Foi através de um ou mais desses passageiros que o vírus da covid-19 ingressou no território potiguar importado do continente europeu. O primeiro caso da doença no Estado foi confirmado numa mulher de 24 anos, moradora de Natal, com histórico de viagens para Itália, França e Áustria. 

Covid-19 entrou no Rio Grande do Norte vindo da Europa - Tribuna ...
No Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, tentativa de montagem de barreira sanitária pela Sesap/RN foi frustrada em março
Créditos: Magnus Nascimento

Um estudo científico intitulado “Identificação das rotas iniciais de importação e disseminação da Covid-19 no Brasil” mapeou as rotas de entrada do novo coronavírus no Brasil. Ele aponta que a entrada e a disseminação dele no País se deram após viagens internacionais e até mesmo em território nacional. A análise feita pelos pesquisadores concluiu que em 19 estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Norte, os primeiros casos da doença foram em pessoas com histórico de viagem internacional. Os pesquisadores sugerem que a falta de fiscalização nos aeroportos pode ter contribuído para a propagação da doença.

A pesquisa foi publicada na revista GeoSaberes, da Universidade Federal do Ceará (UFC). De acordo com o professor Marco Túlio Mendonça Diniz, do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em Caicó, a ideia dos pesquisadores era realizar um estudo com o objetivo de analisar os dados epidemiológicos dos 27 Estados brasileiros, aliado às informações dos aeroportos e de transporte aéreo no país.

Os pesquisadores detalharam que 19 Estados (66,7%) tiveram os primeiros casos relacionados a pessoas com histórico de viagem internacional. No caso dos outros oito Estados (33,3%), a pesquisa constatou que os primeiros casos registrados aconteceram após viagens dentro do território brasileiro, como São Paulo (66,7%), Rio de Janeiro (22,2%) e Ceará (11,1%). A pesquisa também é assinada pelos pesquisadores Vitor Hugo Pereira, membro do Grupo de Pesquisa em Geoprocessamento e Geografia Física da UFRN; Glairton Rocha e Marcos Antônio Cavalcante, do Grupo Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

“Concluímos que 90% dos casos que vieram do exterior vieram da Europa, principalmente da Itália, 57% veio de lá. Outros casos vieram dos Estados Unidos. Mas a maioria dos primeiros casos de coronavírus em cada Estado veio da Europa”, explicou o professor Marco Túlio Mendonça Diniz. Os pesquisadores observaram os primeiros casos de coronavírus em todos os Estados. O primeiro caso surgiu no dia 26 de fevereiro, em São Paulo, sendo um homem, 61 anos, com histórico de viagem a Itália. Menos de um mês depois, no dia 21 de março, Roraima registrava o primeiro caso e todas as unidades federativas do país possuíam ao menos um registro de coronavírus.

Na avaliação do professor Marco Túlio, o principal problema de gestão do poder público na pandemia do coronavírus foi o fato de não ter feito um fechamento dos aeroportos, além de “menosprezo” pela doença.

“O ideal seria ter fechado os aeroportos e logo que os primeiros casos viessem, porque se os aeroportos estavam fechados, se viessem, seriam dos países vizinhos. Todos os primeiros casos de todos os Estados vieram por aeroportos. A maior parte de voos internacionais e outros que foram de contágio comunitário no próprio país também foram por aeroportos. É algo que outros países fizeram. Como o país é o epicentro, vários países não aceitam voos do Brasil hoje”, declarou o estudioso.

Conclusões
A professora e infectologista Marise Reis Freitas, que compõe o Comitê Científico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), as primeiras conclusões é de que o vírus foi importado de fora do Estado. “A rota de circulação do vírus está bem estabelecida. O que temos de informações baseada nos estudos epidemiológicos é que o vírus se originou na China e se disseminou em outros países. O vírus sai daí através dos viajantes, porque esse vírus possui sobrevivência na superfície limitada, o homem é que o preserva por mais tempo, porque precisa da célula do homem para contaminar”, explicou.

Barreira sanitária não foi viabilizada
Os trabalhos sanitários nos aeroportos brasileiros são de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Rio Grande do Norte, a Sesap e o Ministério Público Federal (MPF) tentaram implementar barreiras sanitárias no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, mas foram impedidos pela Justiça Federal. No dia 24 de março, a Sesap chegou a receber o aval da Anvisa, mas foi barrada no mesmo dia pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, alegando que as atividades de vigilância sanitária e epidemiológicas, sem prévia pactuação entre as três esferas governamentais, poderia ser vista como inconstitucional.

Em reportagem publicada pela TN em 18 de março, início da pandemia, mostrou que pelo menos duas mil pessoas vindas de países com casos confirmados entraram no RN sem qualquer abordagem ou inspeção sanitária. A TRIBUNA DO NORTE procurou novamente o MPF no RN para saber se houve interposição de recurso, mas foi informada, via assessoria de imprensa, que o órgão desistiu da ação após alegar que o Estado não teria mais equipe pra deixar à disposição no Aeroporto diante da evolução da pandemia. 

“No sentido de que as barreiras sanitárias, na atual fase da pandemia da COVID-19, já não são as medidas mais eficazes para conter o avanço da disseminação do vírus; diante da ausência de manifestação expressa da vontade do ente público estatal em compor o polo ativo desta lide [...] declaro a extinção do presente feito”, consta na decisão do juiz substituto da 1ª Vara Federal no RN, Magnus Augusto Costa Delgado. Em abril, decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, confirmou o controle sanitário da Anvisa em aeroportos, estabelecendo que não caberia aos estados implantarem, por conta própria, as barreiras.

À TRIBUNA DO NORTE, a Inframérica, que administra o Aeroporto Aluízio Alves, informou que o terminal não recebe voos internacionais desde 19 de março e a movimentação doméstica teve redução de cerca de 90%. A concessionária disse ainda que implantou medidas sanitárias “para que os passageiros possam viajar com tranquilidade”.

Entre as ações estão a intensificação da limpeza do terminal utilizando produtos para desinfecção de UTIs, separação de mesas, cadeiras e a sinalização de uma distância segura em filas, balcões e elevadores. Além disso, pontos de álcool gel estão espalhados por todo o terminal, e os balcões de check-in e portões de embarque estão recebendo divisores de acrílico para proteger funcionários e passageiros.

O terminal também conta com um posto médico e equipado para atender emergências médicas 24h. A Inframérica disse ainda que o aeroporto passou por descontaminação na sua estrutura. Com relação a eventuais barreiras sanitárias, a administração do aeroporto disse que obedece normas e orientações da Anvisa que é quem regula as ações que podem ser realizadas pela administradora.

A TRIBUNA DO NORTE também procurou a Anvisa, que informou que o papel do órgão nos pontos de entrada no país em relação à Covid-19 está focado em três pontos: encaminhamento aos casos sintomáticos, adoção de medidas para encaminhamentos desta pessoa ao serviço de atendimento e “tornar possível o rastreamento dos demais passageiros em casos de confirmação, mediantes solicitação das secretarias de saúde”, disse em nota. Casos sem sintomas não serão avaliados no aeroporto, acrescentou.

A Anvisa citou ainda outros procedimentos para os desembarques, como veiculação de avisos sonoros nos saguões dos aeroportos, 
“As ações adotadas no desembarque para casos suspeitos a bordo da aeronave são estabelecidas nos Planos de Contingência locais que preveem como se dará o primeiro atendimento (serviço médico do aeroporto ou do município, por exemplo), como de dará a remoção, caso necessário; e os procedimentos de comunicação e notificação entre os interessados”, disse o órgão.

Antes, uma nota técnica da própria Anvisa autorizava métodos de triagem por parte dos Estados nos aeroportos, com restrição para que essas ações acontecessem fora das áreas de acesso restrito e que a medida fosse pactuada com a administradora do aeroporto.

Rota da covid
Fluxo de passageiros em três meses de pandemia no Aeroporto Internacional Aluízio Alves

Março
Total: 131.715
Internacional: 5.539
Nacional: 126.176

Abril
Total: 10.475
Internacional: 134
Nacional: 10.341

Maio
Total: 9.664
Internacional: 35
Nacional: 9.629

19 Estados (66,7%) tiveram primeiros casos de covid relacionados a pessoas com histórico de viagem internacional;

8 Estados (33,3%) tiveram primeiros registros após viagens dentro do território nacional;

Percentual de pessoas relacionadas aos primeiros casos de COVID-19 e históricos recentes de viagem
Itália: 57,14%
Reino Unido: 14,29%
Europa (país não identificado): 9,52%
Estados Unidos: 9,52%
Holanda: 4,76%
Espanha: 4,76%

Fonte: Estudo “Identificação das rotas iniciais de importação e disseminação da Covid-19 no Brasil”

Fonte: Tribuna do Norte
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Ivermectina: Médicos da UFRN desaprovam uso do remédio como prevenção da Covid


O uso de ivermectina ou de qualquer outro fármaco para prevenir a infecção provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) não tem a aprovação de médicos e professores do Departamento de Infectologia (DINF), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Após reunião plenária, o departamento esclareceu, por meio de um documento, que "até o momento não há dados na literatura que justifiquem o uso de qualquer fármaco para evitar a infecção pelo SARS-CoV-2, ou ainda, que possa impactar na gravidade da doença antes que ela se estabeleça, como por exemplo a ivermectina".

Médicos da UFRN não aprovam ivermectina para previnir a infecção causada pelo coronavírus
José Aldenir/Agora RN

O documento afirma também que não foi identificado nenhum ensaio clínico em humanos relacionado ao uso da droga para o tratamento da Covid-19. Em junho, a Secretaria de Saúde de Natal (SMS), publicou um novo protocolo para orientar médicos e profissionais de saúde em geral sobre o atendimento a pacientes com Covid-19. O documento, aprovado pelo secretário de Saúde, George Antunes, e pelo prefeito Álvaro Dias, indica especialmente a ivermectina como medida de prevenção.

O protocolo recomenda ainda o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina até para pacientes com sintomas iniciais da doença. O DINF também desaprova o uso do fármaco e explicou que aguarda publicações científicas que justifiquem a intervenção do medicamento. "Este ponto tem sido contemplado por ensaios clínicos randomizados e os resultados até agora apontam para ineficácia desta medida, como por exemplo, o uso da hidroxicloroquina para este objetivo", diz o documento.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é forte defensor da hidroxicloroquina para o tratamento da infecção. Diagnosticado com a doença no começo da semana, Bolsonaro publicou nas redes sociais que "está muito bem" e atribuiu a ausência de sintomas mais graves da doença ao uso da droga.

“Aos que torcem contra a hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”, escreveu o presidente.

Sobre o fármaco, o documento do DINF afirmou que o uso da hidroxicloroquina e de outros medicamentos "não se mostrou eficaz no controle da replicação viral em ensaios clínicos em humanos. Não há evidência de impacto no curso clínico e prognóstico da doença".

O documento é assinado pelo Chefe do Departamento de Infectologia da UFRN, o professor e infectologista Kleber Luz e pela vice-chefe do departamento, a professora Mônica Baumgardt, dentre outros professores da instituição.

Fonte: Agora RN
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Bolsonaro edita MP que libera R$ 3 bi para cultura e auxílio de R$ 600 para artista informal

Rádio Clube de LagesO presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira (9) medida provisória (MP) que libera R$ 3 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para o pagamento de auxílio financeiro ao setor cultural. A MP foi publicada na madrugada desta sexta (10) no "Diário Oficial da União" (DOU).

O projeto havia sido sancionado pelo presidente no dia 29 de junho. A lei ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor e escritor que morreu em maio, vítima do coronavírus.

Segundo o projeto, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o objetivo é ajudar profissionais da área e os espaços que organizam manifestações artísticas que, em razão da pandemia do novo coronavírus, foram obrigados a suspender os trabalhos.

O texto define ainda que cabe à União repassar, em parcela única, os R$ 3 bilhões a estados e municípios.

Na ocasião, Bolsonaro vetou o seguinte trecho: § 2º O repasse do valor previsto no caput deste artigo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios deverá ocorrer em, no máximo, 15 (quinze) dias após a publicação desta Lei.

O texto prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para os artistas informais, a exemplo do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais. O setor emprega mais de 5 milhões de pessoas.

Fonte: G1
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Bolsonaro sanciona, com um veto, projeto que suspende pagamento do Fies até o fim do ano

Bolsonaro sanciona, com vetos, projeto que prevê medidas para ...O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (9), com um veto, o projeto que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até 31 de dezembro. A sanção foi publicada na madrugada desta sexta (10) no "Diário Oficial da União" (DOU).

O texto, aprovado pelo Congresso Nacional, prevê a suspensão da cobrança do financiamento pelo tempo que durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia.

Bolsonaro vetou o trecho que tirava do Comitê Gestor do Fies a competência de definir os cursos aptos ao financiamento complementar do Novo Fies.

O presidente disse que o benefício estaria em “descompasso com as atuais diretrizes” do Novo Fies. Bolsonaro também disse que o trecho estimularia o “inadimplemento dos beneficiários do programa”.

De acordo com o projeto, ficam suspensos:

a obrigação de pagamento das parcelas regulares do saldo devedor;
a obrigação de pagamento dos juros incidentes sobre o financiamento;
o pagamento de parcelas de renegociação de contratos;

Fonte: G1
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Toffoli manda forças-tarefa da Lava Jato entregarem base de dados à PGR

Toffoli manda forças-tarefa da Lava Jato entregarem base de dados ...

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou nesta quinta-feira (9) que as forças-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo entreguem à Procuradoria Geral da República (PGR) toda a base de dados de investigações.

Toffoli atendeu a um pedido da PGR, que relatou ao Supremo ter enfrentado "resistência ao compartilhamento" e à "supervisão de informações" por parte dos procuradores da República.

Pela decisão do presidente do STF, as forças-tarefa devem entregar "todas as bases da dados estruturados e não-estruturados utilizadas e obtidas em suas investigações, por meio de sua remessa atual, e para dados pretéritos e futuros, à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do gabinete do procurador-geral da República".

O ministro determinou ainda que a PGR examine "em profundidade", para certificação, a existência ou inexistência de dados e investigações relativos a atos ilícitos cometidos por autoridades com foro privilegiado no STF.



'Transgressões'
Na decisão desta quinta-feira, o presidente do STF afirmou ter visto "transgressões" por parte dos procuradores, que não quiseram entregar dados para a chefe da Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo, durante uma visita.

Na ocasião, os procuradores argumentaram de que não foi formalizado um pedido e que essas informações foram obtidas por decisões judiciais.

"Reafirmo, portanto, à luz do quanto exposto, que os reclamados [procuradores] incorreram, neste primeiro exame, em evidente transgressão ao princípio constitucional da unidade do Ministério Público", escreveu Toffoli.

Ao pedir os documentos, a PGR argumentou ao STF que os nomes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), constaram de denúncia oferecida pela força-tarefa da Lava Jato no Parana à Justiça, sendo que os dois têm foro no STF.

Ao analisar o caso, Toffoli considerou que o procurador-geral da República tem competência para requisitar "intercâmbio institucional de informações". Sendo assim, os procuradores praticaram "evidente transgressão" ao princípio da unidade do MP, previsto na Constituição.

"Reafirmo, portanto, à luz do quanto exposto, que os reclamados incorreram, neste primeiro exame, em evidente transgressão ao princípio constitucional da unidade do Ministério Público", escreveu.

Autoridades com foro
Para Toffoli, a PGR apontou a existência de fatos que sugerem a investigação de autoridades com foro privilegiado.

O ministro destacou, então, a necessidade de restringir desde logo as investigações de autoridades com foro em instâncias que não deveriam realizar as apurações.

"Necessário, portanto, coarctar, no seu nascedouro, investigações, ainda que de forma indireta, de detentores de prerrogativa de foro, em usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal. Aliás, o que se busca garantir, além da preservação da competência constitucional da Corte, é o transcurso da investigação sob supervisão da autoridade judiciária competente, de modo a assegurar sua higidez".

Toffoli decidiu determinar o "intercâmbio imediato" das informações para que a PGR realizasse o exame minucioso da base de dados.

Fonte: G1
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Brasil tem 1.199 mortes por coronavírus em 24 horas e mais de 1,7 milhão de infectados, mostra consórcio de veículos de imprensa

Brasil registra 1.111 mortos e 35.035 infectados pelo coronavírus ...

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da epidemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (9).

Os números mostram que a progressão das mortes por coronavírus no Brasil atingiu um platô, uma estabilidade. A média de mortes passou de 900 por dia em 23 de maio e desde então fica em torno de 1.000 por dia.

Nos estados, 9 apresentam tendência de crescimento, 11 de estabilidade e 5 de queda.

Veja a seguir:

Brasil, em 9 de julho
Total de mortes: 69.254
Mortes em 24 horas: 1.199
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.037 por dia (variação em 14 dias: 3%)
Total de casos confirmados: 1.759.103
Casos confirmados em 24 horas: 42.907
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 68.089 mortes e 1.719.660 casos confirmados, e às 13h, com 68.355 e 1.727.279.)

Estados e DF
Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas:

Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, PI, RN
Em estabilidade: SP, AM, RR, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PE, SE
Em queda: ES, RJ, AC, AP, PA

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da epidemia).

Sul

PR:+67%
RS:+77%
SC:+33%
Sudeste

ES:-16%
MG:+66%
RJ:-21%
SP:0%
Centro-Oeste

DF: +42%
GO:+64%
MS:+88%
MT:-
Norte

AC:-35%
AM:+7%
AP:-25%
PA:-45%
RO:-
RR:+15%
TO:+15%
Nordeste

AL:+9%
BA:+13%
CE: 0%
MA:-9%
PB:+9%
PE:-13%
PI:+50%
RN:+28%
SE:+15%
Em comparação ao balanço da véspera, as secretarias de Saúde de Rondônia e do Mato Grosso não fecharam seus balanços diários até as 20h desta quinta (9) e ficaram de fora deste fechamento.

Fonte: G1
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Ministério da Saúde muda diretriz e orienta procura médica a partir de sintomas iniciais da Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (9) a alteração do protocolo médico para pessoas que sentirem sintomas leves da doença, passando a solicitar que tais pacientes procurem um médico --antes, a diretriz indicava a busca por ajuda profissional apenas em caso de sintomas mais graves.

Passageiros usam máscara protetora facil ao entrarem em metrô em São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Passageiros usam máscara protetora facil ao entrarem em metrô em São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

"Nós aprendemos, ao longo da pandemia, que ao aguardar em casa os pacientes chegam aos hospitais em quadros clínicos mais agravados... O tratamento precoce tem uma resposta mais assertiva, evitando a piora do paciente e diminuindo a necessidade do uso de respiradores", disse o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco.

O Brasil tem verificado um avanço da pandemia pelo interior do país, enquanto o número de infecções diminui nos grandes centros, segundo o ministério. Mais de 96% dos municípios brasileiros já registraram casos da doença, enquanto 51% das cidades tiveram óbitos.


São Paulo segue como o estado mais afetado pela doença, com 349.715 casos e 17.118 mortes. No início deste mês, o governo paulista disse que o estado deve terminar a primeira quinzena com de 18 mil a 23 mil mortes por Covid-19.

Ceará e Rio de Janeiro continuam dividindo o segundo lugar da lista -- o estado nordestino tem mais casos (131.000 infecções, 6.741 mortes), mas o Rio contabilizou mais óbitos (128.324 casos, 11.115 mortes).

Ainda de acordo com o ministério, o país possui 1.054.043 pacientes recuperados da doença e 632.552 em acompanhamento.

A taxa de letalidade da Covid-19 no Brasil é de 3,9%.

Fonte: G1
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Goiás é um dos estados que menos fazem testes para Covid-19 no país

Goiás é um dos estados que menos fazem testes para Covid-19 no ...A Organização Mundial da Saúde considera que o Brasil realiza poucos testes de Covid, em relação ao tamanho da população. E a subnotificação de casos é um obstáculo importante no enfrentamento da pandemia.

Uma máquina quebrada processava 300 amostras por dia do PCR, o teste molecular mais eficaz para identificar a presença do coronavírus. Sem o equipamento, mais de mil amostras de pacientes de Goiás tiveram que ser enviadas para análise em São Paulo. A demora em obter o resultado preocupa.

“Eu dava um resultado em três dias e agora pode demorar de sete a dez dias. Esse é um ponto que demora”, explica Flúvia Amorim, superintendente de vigilância em Saúde de Goiás.

Goiás é um dos estados que menos testam a população. Até de 15 junho, foram 6,76 testes para cada mil habitantes. Muito abaixo de Rondônia, o estado que faz mais exames proporcionalmente: 26,97 a cada mil pessoas.

Poucos testes levam à subnotificação no número de casos, o que atrapalha a elaboração de estratégias de combate à doença.

“As pessoas têm a Covid-19 e não sabem que têm e estão indo trabalhar, pegando transporte público. O ideal seria a gente fazer um rastreamento em massa nas pessoas que estão circulando mais”, destaca Erika da Silveira, doutora em Epidemiologia e Saúde Pública.


Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiás afirmou que vai ampliar a testagem, em parceria com laboratórios privados. E que o prazo de entrega dos exames analisados em São Paulo vai cair de dez para quatro dias.

Fonte: Jornal Nacional
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