sexta-feira, julho 07, 2023

Suspeito de matar homem por ciúmes após ele dançar com sua companheira em vaquejada é preso no interior do RN

Polícia Civil viatura Rio Grande do Norte RN Central de Flagrantes Natal PC — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Um homem foi preso nesta quinta-feira (6) suspeito pela autoria do homicídio contra Cleiton Leandro, praticado em uma vaquejada na cidade de Pureza, no dia 11 de junho deste ano. Além dele, outros dois homens foram presos por suspeita de participação no crime.


Segundo informações da Polícia Civil, a vítima teria dançado com a mulher de um dos suspeitos. A polícia acredita que o motivo do crime tenha sido ciúme.


No primeiro momento, foi divulgada a prisão de dois homens por suspeita de participação no homicídio. Eles teriam fornecido a arma utilizada e incentivado a prática do crime.


Contra um deles, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, houve o registro de um flagrante por posse ilegal de munição. Foi encontrado com ele, munição de calibre 12.



Momento após a prisão da dupla, o suspeito pela autoria do crime, companheiro da mulher que dançou com a vítima, se entregou à Delegacia Municipal de Ceará-Mirim.


Os suspeitos presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.


Fonte: g1

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RS decreta estado de emergência com recorde de casos graves de doenças respiratórias em crianças

RS decreta estado de emergência com recorde de casos graves de doenças respiratórias em crianças — Foto: JN

O número de casos graves de doenças respiratórias em crianças bateu recorde no Rio Grande do Sul. O governo gaúcho decretou estado de emergência.


O pequeno Arthur passou um mês internado por causa da bronquiolite, uma doença que provoca inflamação nos pulmões.


“Ele acabou tendo duas paradas cardíacas, precisou ficar 11 dias intubado, ficou 20 dias na UTI”, conta a auxiliar administrativa Najla Machado Henzel.

Nesta quinta-feira (6), ele voltou ao hospital por causa da febre.


A emergência pediátrica de um dos maiores hospitais da capital fechou as portas nesta quinta por causa da superlotação. Os outros hospitais já estão operando acima da capacidade.



"A nossa maior preocupação e as crianças mais graves são aqueles bebês com menos de três meses com quadro de bronquiolite mais grave", afirma Patrícia Lago, chefe da emergência pediátrica do Hospital das Clínicas.

Só em 2023 foram mais de 2,8 mil casos de síndrome respiratória aguda grave em crianças de até 11 anos no estado - o maior número desde o início da série história, em 2017.


Em 26 hospitais, o Rio Grande do Sul possuiu 264 leitos de UTI pediátrica. Destes, segundo a Secretaria de Saúde, 90% - ou seja, 236 leitos - estão ocupados.


O governo do estado está investindo R$ 10 milhões para reforçar os serviços de saúde. Um dos problemas apontados para o aumento de internações de crianças por doenças respiratórias é a baixa cobertura vacinal. A taxa de vacinação contra a influenza em crianças menores de 6 anos está em 35%.


“É importante que a gente eleve a cobertura vacinal, justamente para quando a criança adoeça, ela não tenha as complicações que agravam e que levam para as internações hospitalares, que levam para a internação em UTI”, afirma Lisiane Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da Secretaria da Saúde do RS.

Outros cinco estados já tinham decretado emergência de saúde por causa do aumento de casos graves de doenças respiratórias em crianças: Amapá, Pernambuco, Paraíba, Acre e Santa Catarina.


Fonte: Jornal Nacional

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Câmara aprova texto da reforma tributária em 2º turno


Em votação histórica, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta sexta-feira (6) o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. A discussão sobre um novo sistema tributário brasileiro se arrasta há quase 30 anos no Brasil.


A sessão foi encerrada antes da conclusão da votação em segundo turno à 1h53. Os deputados ainda precisam analisar destaques (mudanças) ao texto. A análise será retomada nesta sexta às 10h.


A votação na Câmara ocorre em dois turnos. As discussões que tiveram início às 11h desta quinta. Em segundo turno, foram 375 votos a 113 a favor da PEC e três abstenções. Em primeiro turno, foram 382 votos a favor e 118 votos contra. Eram necessários 308 votos para a aprovação da proposta. Finalizada essa etapa, o texto vai à análise do Senado.


Dessa vez, foi possível destravar a reforma após um esforço que uniu diferentes correntes políticas e econômicas, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atuando diretamente nas negociações, além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e governadores, prefeitos e líderes partidários de diferentes correntes políticas.


Ainda que haja divergências sobre o texto, o entendimento é que a simplificação do sistema tributário é fundamental para atrair investimentos e desenvolvimento para o país, além de impulsionar o crescimento do produto interno bruto (PIB) do país.



O que é a reforma proposta

Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária prevê a unificação de cinco tributos. A última versão também prevê zerar imposto sobre a cesta básica e criar o 'imposto do pecado'.


IPI, PIS e Cofins, que são federais;

ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.

Esses tributos deixariam de existir e seriam criados dois impostos sobre valor agregado, os IVAs: um seria gerenciado pela União e outro teria gestão compartilhada por estados e municípios.


Fase de transição

Segundo a proposta, o período de transição para unificar os tributos vai durar sete anos, entre 2026 e 2032. A partir de 2033, impostos atuais serão extintos. Aguinaldo Ribeiro propõe o início da transição em 2026. Nessa etapa chamada de teste:


IVA federal terá alíquota de 0,9%

e o IVA estadual e municipal, de 0,1%

Na primeira versão do parecer, o relator estabelecia que a migração teria início em 2026, com somente os impostos federais (PIS, Cofins e IPI). Três anos depois, começaria a transição para ICMS e ISS.


A inclusão dos estados e municípios já na fase de teste da alíquota foi realizada para “atender demanda dos estados”, segundo Ribeiro.



“O objetivo dessa etapa é conhecer a base tributável, permitindo que se calculem as alíquotas da CBS e do IBS necessárias para substituir a arrecadação atual”, argumentou.


Em 2027, PIS e Cofins serão extintos, e a alíquota do IPI será reduzida a zero, com exceção de produtos que não tenham industrialização na Zona Franca de Manaus (ZFM):


nessa etapa, o IVA federal entrará em vigor com alíquota de referência (entenda mais abaixo)

a manutenção temporária do IPI para produtos industrializados fora da ZFM funcionará como "instrumento de preservação do tratamento favorecido da região amazônica"

A próxima etapa prevista na transição começa em 2029, com uma redução escalonada da cobrança dos tributos estadual e municipal:


a cada ano, a alíquota em vigor do ICMS e do ISS será reduzida em 1/10

o término da transição está previsto para 2032

enquanto isso, as alíquotas do IVA estadual e municipal serão elevadas gradualmente para equiparar a arrecadação original dos tributos que serão extintos

também ocorrerá uma redução proporcional dos benefícios fiscais concedidos pelos estados e municípios

em 2033, os impostos estadual e municipal estarão extintos

Alíquota do IVA

▶️Com exceção da alíquota de teste, o texto da reforma tributária não estabelece os valores de cobrança dos IVAs. O parecer estabelece a criação de cobranças reduzidas e isenções para uma série de bens e serviços (entenda mais abaixo).



A proposta prevê, no entanto, a criação de alíquotas de referência para orientar as cobranças federal, estadual e municipal. Caberá ao Senado a responsabilidade de fixar essas referências durante o período de transição.


Os patamares estabelecidos pelos senadores ficarão em vigor até que leis federal, estadual ou municipal definam as alíquotas dos IVAs sob sua responsabilidade.


Segundo o parecer, as alíquotas de referência do IBS e da CBS deverão ser reajustadas para "incorporar a perda de arrecadação dos tributos extintos". O objetivo é manter a carga tributária em cada esfera federativa inalterada.


No caso do IVA federal, a arrecadação do chamado imposto do "pecado" deverá ser computada para a redução da alíquota federal da CBS. "De modo a proporcionar impacto nulo sobre a arrecadação federal durante esse período", escreveu Ribeiro.


De forma geral, o texto estabelece que as alíquotas dos dois novos impostos serão as "necessárias para replicar a carga tributária hoje existente".


O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, já estimou que a alíquota do futuro IVA, necessária para manter a carga tributária, seria de 25%.


Conselho Federativo

O Conselho Federativo será responsável por centralizar a arrecadação do futuro IVA estadual e municipal, que vai substituir o ICMS e o ISS. A composição e o peso de decisão de cada estado no órgão era alvo de críticas dos governadores.



Na quarta (5), ao iniciar a discussão do texto, Ribeiro não apresentou detalhes sobre o conselho e disse que o acordo seria fechado até a hora da votação. Com a nova versão do parecer, o relator atendeu a pleito dos governadores e definiu a composição da estrutura:


27 representantes de cada um dos estados e o Distrito Federal

14 representantes que serão eleitos, com voto em peso igual, pelos municípios;

13 representantes que serão eleitos, com peso do voto ponderado pelo número de habitantes, pelos municípios

Segundo o texto, as deliberações do conselho serão tomadas se alcançarem cumulativamente os votos:


nos estados: da maioria absoluta de seus representantes e de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país

nos municípios: da maioria absoluta de seus representantes.

O formato apresentado atende aos pedidos de governadores de estados populosos, que temiam perder autonomia na gestão de recursos arrecadados e queriam um mecanismo que garantia paridade na deliberações.


Fundo de Desenvolvimento Regional

A proposta prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que terá o objetivo de reduzir as desigualdades regionais. A forma como os recursos serão distribuídos entre os estados era um dos pontos em aberto.


Duração: começa em 2029, sem prazo estipulado para o fim.



Valor total do fundo: No primeiro ano, serão R$ 8 bilhões, aumentando progressivamente até 2032. A partir de 2033, o governo federal vai destinar ao FDR R$ 40 bilhões por ano.


Cesta básica nacional

Após críticas, o relator da reforma tributária apresentou incluiu a criação de uma cesta básica nacional de alimentos com isenção de tributos. As alíquotas previstas para os IVAs federal e estadual e municipal serão reduzidas a zero para esses produtos.


Segundo o texto, caberá a uma lei complementar definir quais serão os "produtos destinados à alimentação humana" que farão parte da cesta.


'Cashback'

Atualmente, a Constituição prevê a desoneração de bens considerados essenciais. Na prática, o regime diferenciado de cobrança para esses produtos alcança itens consumidos pela população de baixa renda.


Na reforma aprovada, é estabelecido um novo conceito: o “cashback”. O mecanismo prevê a devolução de impostos para um público determinado, como a população de baixa renda.


Apesar de propor o formato, o parecer estabelece que o tema só será regulamentado depois, por meio de lei complementar.


"Por essas razões, o nosso substitutivo prevê a adoção de mecanismo de devolução a famílias de baixa renda, cujo desenho constará de legislação infraconstitucional, a qual determinará o público elegível beneficiado e o montante e a forma de devolução", defendeu Aguinaldo Ribeiro.



Alíquotas reduzidas

O novo parecer de Aguinaldo Ribeiro trouxe atualizações nos dispositivos que tratam da redução das alíquotas dos dois IVAs para determinados bens e serviços. Ele acrescentou mais três setores no rol.


Também houve alteração no percentual de redução da alíquota dos tributos. Originalmente, Ribeiro havia proposto uma redução de 50%.


A PEC agora estabelece corte de 60%. Com isso, a alíquota incidente será equivalente a 40% do IBS (IVA estadual e municipal) e do CBS (IVA federal).


O relator havia proposto inicialmente a possibilidade de cortar a tributação da seguinte lista:


serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano

medicamentos e dispositivos médicos e serviços de saúde

serviços de educação

produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura

insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal

e atividades artísticas e culturais nacionais

A essa lista de produtos e serviços Ribeiro incluiu, além das produções jornalísticas, audiovisuais e desportivas:


dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência

bens e serviços relacionados a segurança e soberania nacional, segurança da informação e segurança cibernética

e medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual

O deputado também modificou o trecho que trata dos serviços de transporte passíveis de redução da alíquota.



Na versão apresentada há duas semanas, Ribeiro estabeleceu a possibilidade para os serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano.


Ele propõe a ampliação para "transporte coletivo rodoviário, ferroviário e hidroviário, de caráter urbano, semiurbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual".


Imposto do 'pecado'

A proposta prevê a criação de um Imposto Seletivo, de competência federal, sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (como cigarros e bebidas alcoólicas).


O imposto poderá incidir em uma ou mais fases da cadeia produtiva – por exemplo, produção e comercialização – e será cobrado nas importações, não incidindo sobre exportações.


Os detalhes da cobrança e dos produtos que serão desestimulados pelo imposto serão definidos posteriormente.


Embora o imposto seja federal, a arrecadação será dividida com estados e municípios, seguindo a atual distribuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).


No relatório desta quinta, Ribeiro propôs ainda que o imposto seletivo seja aplicado ao bens que terão alíquotas reduzidas.


Isenções

O parecer estabelece a possibilidade de isentar a cobrança dos IVAs sobre uma série de bens e tributos. As decisões serão tomadas em lei complementar.


Poderão ficar isentos da cobrança do futuro IVA:


alguns medicamentos específicos, como os utilizados para o tratamento contra o câncer

produtos de cuidados básicos à saúde menstrual

dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência

produtos hortícolas, frutas e ovos

redução de 100% da alíquota do IVA federal (chamado de CBS) incidente sobre serviços de educação de ensino superior (Prouni)

possibilidade de um produtor rural pessoa física ou jurídica com receita anual de até R$ 3,6 milhões ficarem "livres" de recolher o futuro IVA

possibilidade de zerar os IVAs sobre atividades de reabilitação urbana de zonas históricas e de áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística


Na primeira versão do texto, somente os produtores pessoas físicas com faturamento anual de até R$ 2 milhões não seriam contribuintes.


Tributação da renda e do patrimônio

O relator incluiu no parecer mudanças na cobrança de impostos sobre renda e patrimônio.


▶️ IPVA para jatinhos, iates e lanchas


Pelo sistema atual, esses veículos não pagam o tributo. O texto permite a cobrança do imposto nos estados e prevê a possibilidade de o imposto ser progressivo em razão do impacto ambiental do veículo.


"De fato, a intenção da proposta é trazer mais isonomia à tributação do patrimônio, permitindo que bens de alto valor e utilizados para fins recreativos sejam onerados da mesma forma que os carros utilizados pelas famílias para seu deslocamento diário", argumentou Aguinaldo Ribeiro.


O relator afirmou que a medida não tem objetivo de onerar aeronaves e barcos de transporte de passageiros ou barcos voltados à pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência. Não será cobrado também sobre plataformas de petróleo.


"Esse imposto não terá o viés de onerar a atividade produtiva, seu objetivo é alcançar bens utilizados por pessoas com alto poder aquisitivo de elevado valor, que hoje não são tributados, em um claro descompasso com o imposto aplicado sobre veículos automotores de uso popular."



▶️ Tributação progressiva sobre heranças


Ribeiro propõe a cobrança do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) de forma progressiva em razão do valor da herança ou da doação.


O texto prevê que a cobrança será feita no domicílio da pessoa falecida. A medida tem o objetivo de impedir que os herdeiros busquem locais com tributações menores para processar o inventário.


A proposta também cria regra que permite cobrança sobre heranças no exterior.


O relator incluiu isenção do ITCMD sobre doações para instituições sem fins lucrativos “com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos”.


▶️ Atualizações no IPTU


A pedido da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Aguinaldo Ribeiro estabeleceu no parecer dispositivo que autoriza as prefeituras a atualizar a base de cálculo do IPTU por meio de decreto, partindo de critérios definidos em lei municipal.


"Facilitando que as administrações municipais alcancem o potencial arrecadatório de imóveis com alta valorização", disse.


O texto prevê ainda que, em até 180 dias após a promulgação da proposta, o governo deve enviar ao Congresso Nacional a reforma da tributação da renda.


Tratamentos diferenciados

O deputado Aguinaldo Ribeiro incluiu as cooperativas no regime de tratamento diferenciado de tributação.



Pela proposta, alguns tipos de produtos e serviços poderão receber tratamento específico por terem peculiaridades e não se adequarem ao regime geral de incidência do IVA.


Agora, o texto prevê os seguintes casos:


Combustíveis e lubrificantes: alíquotas uniformes cobradas em uma única fase da cadeia e possibilidade de concessão de créditos para os contribuintes

Serviços financeiros, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde e concursos de prognósticos (como as loterias): alterações nas alíquotas, nas regras de creditamento e na base de cálculo, além da possibilidade de tributação com base na receita ou no faturamento;

Compras governamentais: não incidência do IVA dual (IBS e CBS), desde que haja manutenção dos créditos relativos às operações anteriores da cadeia

Sociedades cooperativas: o imposto não será cobrado sobre as operações realizadas entre a sociedade cooperativa e seus cooperados, e os créditos do imposto serão transferidos entre os cooperados e a sociedade cooperativa


Fonte: g1

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Padilha diz que Lula receberá líderes do União Brasil para confirmar indicação de Sabino ao Turismo


O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em nota, nesta quinta-feira (6), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com líderes do União Brasil para confirmar a indicação do deputado Celso Sabino como novo ministro do Turismo.


Sabino substituirá Daniela Carneiro à frente da pasta. A atual ministra colocou o cargo à disposição em reunião com Lula nesta quinta, no Palácio do Planalto.


A troca será oficializada após a reunião com representantes do União Brasil, cuja data será definida nesta sexta-feira (7).


"O presidente Lula e eu nos reuniremos com o presidente e os líderes do União Brasil, em data a ser definida amanhã, para receber a indicação do deputado Celso Sabino, que vai liderar a pasta do Turismo, dando continuidade ao trabalho pela recuperação de um setor tão importante para a geração de emprego e renda no Brasil", disse Padilha.



A expectativa é de que participem do encontro com Lula lideranças do União como Luciano Bivar (PE), Elmar Nascimento (BA), Sabino (PA) e o senador Davi Alcolumbre (AP).


Mais cedo, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, afirmou a jornalistas que Daniela permaneceria no cargo. Em um segundo momento, ele confirmou que a colega colocou o cargo à disposição e que aguardava pela definição do substituto para deixar o ministério.


Apoio do União

Padilha, que responde pela articulação política do governo junto ao Congresso Nacional, afirmou que Lula agradeceu a Daniela o "excelente trabalho" feito nos seis meses à frente da pasta do Turismo.


Marido de Daniela e prefeito de Belford Roxo, Waguinho participou da reunião com Lula e Padilha nesta quinta.


"Hoje, o presidente Lula e eu recebemos, no Palácio do Planalto, a minha colega Daniela Carneiro, acompanhada do prefeito Waguinho. Na conversa, pudemos esclarecer as questões partidárias que motivam a troca no Ministério do Turismo, e a ministra demonstrou sua compreensão com a decisão do governo", diz a nota.


A mudança no Turismo faz parte das ações do Planalto para assegurar mais votos do União na Câmara, onde o partido tem 59 deputados.



Daniela foi a deputada mais votada do Rio de Janeiro e, junto com Waguinho, apoiou Lula na eleição do ano passado.


A parlamentar foi uma das três indicações do União para ministérios, porém como decidiu deixar o partido, perdeu o apoio dos deputados, que pressionaram pela troca.


O União também está à frente dos ministérios das Comunicações (Juscelino Filho) e Integração Regional (Waldez Goes).


Fonte: g1

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