sexta-feira, julho 17, 2020

RN registra 40.978 casos confirmados de Covid-19 e 1.501 mortes pela doença

RN tem contabilizados 109 mil testes para Covid-19 — Foto: Pedro Vitorino/CedidaO novo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública foi divulgado na noite desta quinta-feira (16) e aponta que o Rio Grande do Norte tem 40.978 casos confirmados de Covid-19 e 1.501 mortes pela doença. São 28 óbitos a mais em relação aos dados publicados no dia anterior.

Outras 215 mortes estão sob investigação. O estado tem ainda 53.865 casos suspeitos e outros 63.860 descartados. O número de recuperados desta vez foi atualizado e subiu para 3.441 pacientes.

Até quarta-feira (15), a Sesap registrava 40.654 casos confirmados e 1.473 mortes por Covid-19.

O novo boletim da Sesap apresenta ainda que 109.231 testes para Covid-19 foram realizados em todo o Rio Grande do Norte, sendo 49.006 RT-PCR e 60.225 testes sorológicos.

Quanto aos leitos, há 593 pessoas internadas por coronavírus, sendo 381 na rede pública e 212 na rede privada. A ocupação dos leitos críticos (semi intensivo e UTI) na rede pública é de 80,13% e de 71% na rede privada.

Situação do coronavírus no RN
1.501 mortes
40.978 casos confirmados
53.865 casos suspeitos
63.860 casos descartados

fonte: G1
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Sintomas reaparecem três meses após paciente ter sido diagnosticada com Covid-19 na Grande Natal

O RT-PCR deu duas vezes positivos após três meses — Foto: AEN/DivulgaçãoUma paciente de 27 anos, de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, voltou a ter os sintomas da Covid-19 cerca de três meses depois de ter tido a doença detectada pela primeira vez. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Município. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), ciente do caso, disse que não há evidências científicas atualmente para reinfecção e que os estudos indicam para a possibilidade de resquícios de "fragmentos virais".

Segundo a secretaria de saúde do município, a paciente testou positivo pela primeira vez em um exame RT-PCR no dia 24 de março - o exame foi colhido em uma Unidade Básica de Saúde de São Gonçalo do Amarante. Ao sentir novamente os sintomas da Covid-19 em junho, ela fez novo RT-PCR no dia 24 e mais uma vez o resultado foi positivo.

No dia 30 de junho, então, a paciente fez o exame de sorologia na rede privada e foi detectado que ela não possuía os anticorpos da doença. O mais recente, no dia 10 de julho, atestou que ela tem os anticorpos.

"No mês de março, logo nos primeiros casos confirmados, ela fez o Swab (RT-PCR) e foi positivo. A princípio, ela teve sintomas leves. Não é uma pessoa que tem comorbidade nenhuma, até pela idade, é bastante jovem. E novamente, no fim de junho, ela voltou com os sintomas mais avançados e novamente fez o teste do Swab, que mais uma vez foi positivo", contou o secretário de saúde de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões.


"Primeiro, ela apresentou sintomas leves, foi atendida na nossa Unidade Básica de Saúde do Município, onde foi feito todo o procedimento, com as orientações médicas, e o teste RT-PCR, que deu positivo. Em seguida, ela voltou a apresentar alguns sintomas, mais agravados, como a dor de garganta, cefaléia, perda do olfato e paladar", falou Adna Cunha, coordenadora de epidemiologia de São Gonçalo do Amarante.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) confirmou que outros casos também deram positivos em mais de um exame no estado, mas em tipos de testes diferentes. Quatro tiverem reincidência após colher o RT-PCR primeiramente e depois fazer a sorologia, que detecta uma resposta imunológica à primeira infecção. E dois pacientes deram positivo, em dois momentos distintos, com apenas um tipo de teste: o RT-PCR, que capta a infecção no momento da doença.

"É sabido, especialistas já falam sobre isso, que é uma possibilidade de serem fragmentos virais. Então, um certo resíduo que fica na orofaringe, que é o local de coleta desse material de exame", falou Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica do RN.

A subcoordenadora explicou ainda que não há evidências científicas sobre uma possível reinfecção pelo coronavírus. "O primeiro passo é observar uma evidência científica a respeito do tempo que se dispõe da imunidade ao Sars-Cov-2 após uma primeira infecção e isso infelizmente ainda não temos evidência científica para o prazo dessa imunidade".

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia do RN, Igor Queiroz, esse tipo de situação ainda é visto como incerto e os possíveis casos de suspeitos de reinfecção são raros.

"Quadros de (suspeitos) de reinfecção pelo Covid-19 são muito raros. Uma pessoa que se cura da doença, ela fica por um certo período de forma assintomática, mas a gente ainda não tem muita certeza, são poucos estudos que mostram algo em relação a isso. O que a gente vê é que após a infecção, o indivíduo pode desenvolver um certo tipo de imunidade celular ou humoral, que ela pode levar a uma certa proteção. Mas ainda é muito incerta quando a gente vê o tempo de proteção, o quanto ele vai ficar protegido em relação à Covid-19".

Fonte: G1
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Bolsonaro diz que Pazuello e Ricardo Salles vão ficar no governo

Bolsonaro diz que Pazuello e Ricardo Salles vão ficar no governo ...O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) em uma transmissão ao vivo em uma rede social que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vão ficar no governo.

A saída de Salles tem sido cogitada desde a divulgação de declarações dele na reunião ministerial de 22 de abril, quando disse que o governo deveria aproveitar as atenções da imprensa voltadas para a pandemia do novo coronavírus para "passar a boiada" na questão ambiental.

O general Eduardo Pazuello assumiu o Ministério da Saúde interinamente, e a pasta está sem titular há 62 dias, desde a saída de Nelson Teich.

Fonte: G1
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Ex-advogado de Flavio Bolsonaro esteve mais de dez vezes no Planalto fora da agenda

Ex-advogado de Flavio Bolsonaro esteve mais de dez vezes no ...O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) confirmou que o advogado Frederick Wassef, que fazia a defesa de Flavio Bolsonaro no caso das chamadas "rachadinhas", esteve no Palácio do Planalto mais de dez vezes fora da agenda entre outubro do ano passado e junho deste ano. O Planalto é a sede do Poder Executivo e onde fica o gabinete do presidente Jair Bolsonaro.

Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro e apontado como articulador do esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, está em prisão domiciliar depois de ter sido detido no último dia 18 de junho em um dos endereços de Wassef, em Atibaia (SP), onde permaneceu escondido por cerca de um ano. Wassef sempre dizia não saber onde Queiroz se encontrava. O presidente Jair Bolsonaro classificou a prisão de "espetaculosa" e disse que Queiroz não estava foragido.

As informações do GSI constam de uma resposta a um pedido de informações feito pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Wassef costumava dizer que "conhecia tudo" o que acontecia na família Bolsonaro.

As visitas ocorreram entre outubro do ano passado e junho deste ano. A primeira registrada pelo Planalto e enviada ao deputado foi em 10 de abril de 2019 e a última, em 9 de junho deste ano.

No período, foram 13 visitas de Wassef ao Planalto, mas somente duas constam de agendas oficiais do presidente da República — uma em 14 de dezembro de 2019 e outra no último dia 14 de maio.

Nas demais, a entrada do advogado foi liberada inclusive por funcionários do gabinete pessoal do presidente, mas Wassef não é registrado na agenda de Bolsonaro.

Um exemplo é o dia 9 de junho deste ano. Os registros do Planalto mostram que a entrada de Wassef no prédio foi autorizada às 15h32 por Célio Faria Junior, assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República.

Mas Wassef não consta nem da agenda de Célio Faria Júnior nem de Bolsonaro. Os registros entregues pelo GSI à Câmara não mostram quando o advogado deixou o prédio.

Em pelo menos outras três oportunidades, Wassef entrou no Palácio do Planalto autorizado por assessores lotados no gabinete pessoal do presidente.

Em outros dias, a entrada era autorizada por servidores lotados na Secretaria de Comunicação, na Secretaria de Governo e na Secretaria Geral, além do próprio GSI.

Em dois casos, a visita foi noturna, e o presidente não tinha agenda oficial no horário em que Wassef esteve no prédio.

Mas, na maioria das visitas, Wassef estava no Planalto em horários nos quais a agenda do presidente mostrava reuniões de Bolsonaro com ministros e embaixadores.

No último dia 22 de maio, por exemplo, Wassef entrou no Planalto às 16h29, autorizado por um ajudante de ordens do gabinete pessoal do presidente. Ele só deixou o prédio às 18h25.


Nesse intervalo, a agenda oficial de Bolsonaro informa que o presidente se reuniu com André Mendonça, ministro da Justiça, e Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência.

Outro exemplo é a visita de Wassef ao Planalto em 7 de maio deste ano. O advogado entrou no prédio às 16h39, autorizado por uma assessora técnica da Secretaria de Comunicação da Presidência, e só saiu às 18h34.

Nesse intervalo, o único encontro oficial do presidente foi com o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, entre 16h25 e 17h05.

Fonte: G1
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Justiça intima Márcia Aguiar a comparecer em central de monitoramento para instalar a tornozeleira eletrônica

A Justiça intimou, nesta quinta-feira (16), Márcia Oliveira de Aguiar, esposa do ex-assessor Fabrício Queiroz, a comparecer à central de monitoramento para instalar a tornozeleira eletrônica. Ela tem 24 horas para cumprir a determinação.

STJ concede prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher, Márcia Aguiar, foragida — Foto: Rede Globo
STJ concede prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher, Márcia Aguiar, foragida — Foto: Rede Globo

Após três semanas foragida, Márcia apareceu, neste sábado (11), no próprio apartamento, na Taquara, na Zona Oeste do Rio. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu o benefício da prisão domiciliar ao casal.

Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, na varanda do apartamento onde cumpre prisão domiciliar — Foto: Evandro Cardoso/GloboNews
Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, na varanda do apartamento onde cumpre prisão domiciliar — Foto: Evandro Cardoso/GloboNews

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi solto na noite desta sexta do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Queiroz deixou o complexo com uma tornozeleira eletrônica. Ele foi ouvido pelo Ministério Público (MP) nesta quarta-feira (16).


Buscas do Ministério Público
Márcia era procurada desde a prisão do marido, no dia 18 do mês passado. Ambos foram assessores do então deputado estadual Flávio Bolsonaro -- Márcia serviu no gabinete entre 2007 e 2017.

No dia 23, o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar mineira chegaram a fazer uma busca na casa da madrinha de Queiroz, em Belo Horizonte, onde se acreditava que Márcia estava escondida.

Equipes estiveram ainda em endereços em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na casa da mãe e das irmãs, mas ela não foi encontrada.

Habeas corpus
O benefício da prisão domiciliar foi concedido após uma decisão do ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira (9).

Uma das filhas dele deixou uma mensagem emocionada avisando que ia buscar o pai no Complexo Penitenciário de Gericinó.

"Estou indo te buscar, meu pai! E você vai ter o abraço de todos os seus filhos que estão cheios de saudades e tanto te amam e sabem o homem incrível que você é!", disse a filha na mensagem.
Operação Anjo
Queiroz estava preso desde 18 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo.

A defesa afirma que o ex-assessor está fazendo um tratamento contra um câncer e usou como argumento o "atual estágio da pandemia do coronavírus". Os advogados disseram que Queiroz "é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata".

O benefício também contempla a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, cuja prisão foi determinada na operação, foragida por três semanas.

Queiroz é alvo de investigação sobre o esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Regras
Para a concessão da prisão domiciliar, a defesa teve que indicar o endereço onde o casal deve cumprir a prisão domiciliar. Será na Taquara, na Zona Oeste do Rio. Autoridades policiais terão acesso ao local sempre que for necessário. Também há a proibição de contato com terceiros, menos familiares próximos, profissionais de saúde e advogados.

Foi determinado o desligamento das linhas telefônicas fixas e a entrega de todos os telefones móveis, assim como computadores, laptops e tablets.

A medida foi tomada porque, de acordo com a investigação, havia uma interferência de Queiroz nas investigações.

Relembre o caso
Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, cidade a 80 km da capital. A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, então advogado da família Bolsonaro.

Ao ser preso, Queiroz disse que estava "muito doente". O caseiro afirmou que ele estava no local havia mais de um ano.

As autoridades suspeitam que Queiroz recebia parte do salário pago pela Alerj a funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando o senador era deputado estadual. Flávio nega a acusação.

Fonte: G1
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Brasil atinge 2 milhões de casos de coronavírus; 9 estados mais DF têm alta de mortes, mostra consórcio de veículos de imprensa

Brasil atinge 2 milhões de casos de coronavírus; 9 estados mais DF ...

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (16).

O país registrou 1.299 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 76.822 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.081 óbitos, uma variação de 6% em relação aos dados registrados em 14 dias. É a maior média móvel da pandemia pelo 4º dia.

Sobre os infectados, já são 2.014.738 brasileiros com o novo coronavírus, 43.829 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 36.519 por dia, uma variação de -3% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Número de pessoas infectadas pela Covid-19 no Brasil ultrapassa os 2 milhões

O Brasil levou 4 meses para chegar a 1 milhão de infectados, e bastaram 27 dias para o número dobrar (país passou a marca de 1 milhão de infectados em 19 de junho).

MÉDIA MÓVEL: Veja como estão os casos e mortes no seu estado

No total, 9 estados mais o DF apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, MG, GO, MS, MT, RO e TO.

Em relação a quarta (15), AC, PI e SP deixaram a lista de crescimento de mortes; e GO entrou na lista de altas — na ocasião, eram 11 estados mais o Distrito Federal.

Veja a seguir:

Brasil, em 16 de julho
Total de mortes: 76.822
Mortes em 24 horas: 1.299
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.081 por dia (variação em 14 dias: 6%)
Total de casos confirmados: 2.014.738
Casos confirmados em 24 horas: 43.829
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 36.519 por dia (variação em 14 dias: -3%)
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 75.568 mortes e 1.972.072 casos; e às 13h, com 75.697 mortes e 1.978.236 casos confirmados.)

Estados
Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas:

Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, RO e TO
Em estabilidade: SP, PA, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, e SE
Em queda: ES, RJ, AC, AM, AP, RR e RN
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Fonte: G1
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Família e estudante picado por naja no DF serão multados em R$ 78 mil pelo Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, nesta quinta-feira (16), que vai aplicar R$ 78 mil em multas ao estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck – picado por uma cobra da espécie naja na semana passada –, a mãe e o padrasto dele.

Estudante picado por naja tem melhora — Foto: Arquivo pessoal; Ivan Ma
Estudante picado por naja tem melhora — Foto: Arquivo pessoal; Ivan Ma

De acordo com o Ibama, o estudante será multado em mais de R$ 61 mil, por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticas em cativeiro sem autorização. Já os parentes vão receber sanção de R$ 8,5 mil cada, por terem dificultado a ação de resgate do animal.

Um amigo de Pedro Henrique, suspeito de abandonar a naja próximo a um shopping após o incidente, vai receber multa de R$ 81,3 mil. Segundo o Ibama, ele será autuado por dificultar a ação do instituto, manter animais nativos e exóticos em locais inapropriados e sem autorização, além de maus-tratos (entenda abaixo).

Nesta quinta, a mãe do jovem, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, prestou depoimento por quatro horas na 14ª Delegacia de Polícia, no Gama. Já o padrasto, o tenente-coronel da Polícia Militar do DF Eduardo Condi, foi alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga tráfico de animais exóticos.

O celular do militar foi apreendido. Ele também prestou depoimento durante a tarde. A Polícia Civil pretendia ouvir o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck. No entanto, ele não esteve na delegacia até o fim da tarde desta quinta.

Entenda o caso

O jovem foi picado pela cobra da espécie naja, que não existe na fauna brasileira, no dia 7 de julho. Ele ficou internado por seis dias em um hospital particular no Gama, sendo cinco em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Pedro precisou receber soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, por causa da picada da naja – uma das cobras mais venenosas do mundo, originária de regiões da África e da Ásia. A unidade era a única que possuía o soro no país.

A Polícia Civil apura se o rapaz estava envolvido em um esquema de tráfico de animais. Segundo os investigadores, o estudante criava a cobra em casa, ilegalmente.

Após o incidente, a naja foi encontrada em uma caixa próximo a um shopping no Setor de Clubes Esportivos Sul. Um amigo foi o responsável por abandonar a serpente naja no local, conforme a polícia.

Segundo as investigações, o suspeito disse diversas vezes que entregaria a cobra e chegou a passar endereços diferentes de onde ela seria encontrada, até deixá-la próximo ao centro comercial.

No dia seguinte, os investigadores apreenderam outras 16 cobras que seriam de Pedro, no haras de um outro amigo dele, em Planaltina. O dono desse local será multado pelo Ibama em R$ 68 mil.

fonte: G1
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Imunidade contra a Covid-19 pode ser duradoura, sugere estudo publicado na Nature

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (15) na revista científica "Nature" aponta que o sistema de defesa do corpo humano pode ser capaz de "lembrar" da infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) por um longo período de tempo.

Foto microscópica mostra célula humana sendo infectada pelo Sars Cov-2, o novo coronavírus — Foto: NIAID via Nasa
Foto microscópica mostra célula humana sendo infectada pelo Sars Cov-2, o novo coronavírus — Foto: NIAID via Nasa

A descoberta é importante porque ajuda a entender por quanto tempo uma pessoa que já teve a doença causada pelo vírus, a Covid-19, fica imune a ela. Isso ainda não foi entendido completamente pela ciência.

Os pesquisadores, de vários institutos de Singapura, analisaram amostras de 23 pessoas que se recuperaram da Sars (síndrome respiratória aguda grave), da pandemia de 2002 a 2003. Eles descobriram que um tipo de células de defesa, as células T, ainda é capaz de reagir à presença do vírus, mesmo 17 anos depois. Um estudo anterior já havia detectado a extensão dessa capacidade até 11 anos após a exposição.

Segundo os cientistas, o achado apoia a ideia de que pacientes com Covid-19 terão imunidade a longo prazo para o Sars-CoV-2 – que, assim como o vírus da Sars, é um betacoronavírus.
"Esses achados demonstram que as células T específicas para vírus induzidas por infecção por betacoronanvírus são duradouras, apoiando a noção de que pacientes com COVID19 desenvolverão imunidade a longo prazo por células T", explicam os pesquisadores no estudo.

As células T são um braço da resposta imune do corpo e trabalham eliminando as células infectadas, preferencialmente por um vírus. Elas montam uma resposta imune que é diferente da dos anticorpos (que funcionam melhor com bactérias), detalha Natália Pasternak, microbiologista e presidente do Instituto Questão de Ciência.

"As células T são essenciais para parasitas intracelulares, como o vírus. Elas reconhecem os parasitas que estão dentro das células – diferente do que os anticorpos fazem, que reconhecem melhor bactérias e parasitas que estão do lado de fora", diz Pasternak.
As células T podem ter uma "memória", que também pode ser de curto ou longo prazo. No caso dos coronavírus que causam resfriados, por exemplo, explica Pasternak, ela é curta. Ainda não se sabe por quanto tempo elas são capazes de "lembrar" do novo coronavírus, entretanto.

Entender mais sobre elas é importante porque já há pesquisas apontando que os anticorpos criados contra a Covid-19, outra parte do sistema de defesa do corpo, não duram muito tempo.

"A imunidade não é composta só por anticorpos, a gente responde também através da própria célula. Por isso eles foram investigar o papel das células T", explica Natália Machado Tavares, pesquisadora de imunologia e patologia da Fiocruz Bahia.

"O anticorpo tem o que a gente chama de meia-vida, e a partir de um dado momento ele perde a função, vai ser degradado. Mas a imunidade tem essa função, esse papel, de guardar uma sub-população de células de memória", completa.
O cientista Derek Lowe, que mantém um blog na revista científica "Science" – que, junto com a "Nature", é uma das mais importantes do mundo –, comentou que a descoberta sobre as células T pode resolver ajudar a resolver a questão dos anticorpos.

"Leva a acreditar que a imunidade guiada pelas células T talvez seja a maneira de reconciliar o aparente paradoxo entre respostas de anticorpos que parecem estar diminuindo a cada semana em pacientes convalescentes e poucos (se houver) relatos confiáveis de reinfecção. Seria realmente uma boa notícia", avaliou.

Reação cruzada

No estudo, os pesquisadores também perceberam que as células que "lembravam" da primeira Sars também reagiram a partes do novo coronavírus. Isso, afirmaram, traz a possibilidade de que quem teve um vírus parecido com o novo coronavírus tenha alguma proteção contra a Covid-19.

"Nossas descobertas também levantam a possibilidade intrigante de que células T de longa duração geradas após a infecção por vírus relacionados possam proteger ou modificar a patologia causada pela infecção por Sars-CoV-2", disseram.

Eles também acharam células T que conseguiam "reconhecer" partes do novo coronavírus em alguns pacientes que nunca tinham tido nem a Covid-19 nem a primeira Sars, de 2003. Isso aponta para a possibilidade de que as pessoas tivessem entrado em contato com outros tipos de vírus que induziram as células a formarem uma defesa cruzada, que também serviu, em parte, para o novo coronavírus.

"Esta descoberta sugere que outros coronavírus atualmente desconhecidos, possivelmente de origem animal, podem induzir células T com reação cruzada para o Sars-CoV-2 na população em geral", disseram.
Tavares, da Fiocruz Bahia, ressalta que esta última reação não ocorre mesma forma que nos pacientes que tiveram a Covid-19, ou até mesmo a primeira Sars. "O padrão de resposta é bem diferente. Não é todo mundo que responde", diz.

Na pesquisa, os cientistas também pontuam a necessidade de mais estudos.

"Compreender a distribuição, frequência e capacidade de proteção de células T preexistentes com reação cruzada ao Sars-CoV-2 preexistentes pode ser de grande importância para explicar algumas das diferenças nas taxas de infecção ou na patologia observada durante esta pandemia", afirmaram os pesquisadores.

Fonte: G1
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Nova nuvem de gafanhotos surge no Paraguai e deve seguir para a Argentina

Uma nova nuvem de gafanhotos foi detectada no Paraguai e está a cerca de 300 km da Argentina, informou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar argentino (Senasa) nesta quinta-feira (16).

Foto de um gafanhoto morto na Argentina; nova nuvem de insetos se aproxima do país vizinho — Foto: Senasa/Divulgação
Foto de um gafanhoto morto na Argentina; nova nuvem de insetos se aproxima do país vizinho — Foto: Senasa/Divulgação

O Serviço Nacional de Sanidade Vegetal (Senave) do Paraguai disse aos argentinos que a nova nuvem foi encontrada na área de Teniente Pico, dentro do departamento (equivalente a estado) de Boquerón.

Os paraguaios afirmaram que os insetos estão se deslocando para o sul do Chaco – região que compreende Argentina, Bolívia e Paraguai. Seguindo essa direção, a tendência é que a nuvem de gafanhotos entre em território argentino.

Monitoramento do governo argentino prevê que nova nuvem deve seguir longe do Brasil — Foto: Senasa/Divulgação
Monitoramento do governo argentino prevê que nova nuvem deve seguir longe do Brasil — Foto: Senasa/Divulgação

Segundo o jornal paraguaio ABC Color, na terça-feira e nesta quinta-feira, técnicos do Senave realizaram a aplicação de inseticidas por aviões. O resultado será avaliado nos próximos dias.

E a nuvem da Argentina?
Já a nuvem de gafanhotos que estava mais próxima do Brasil segue sendo monitorada pelo país vizinho.

Após diversas aplicações de inseticidas e morte de parte da nuvem, os insetos estavam “escondidos” há quase uma semana.

Com dificuldade para encontrar os gafanhotos, técnicos argentinos conseguiram localizar parte da nuvem nesta quinta-feira em Curuzú Cuatiá, a cerca de 140 km do território brasileiro.

As baixas temperaturas no Sul do país e Argentina, além da passagem de um "ciclone bomba", impediram um deslocamento maior da nuvem, deixando os gafanhotos "adormecidos", pois preferem o calor para se reproduzir e locomover.

Fonte: G1
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Até 87% dos casos de Covid-19 em Wuhan eram leves ou sem sintomas e não chegaram a ser detectados, diz estudo

Até 87% dos casos de Covid-19 entre janeiro e março de 2020 em Wuhan, na China, não foram detectados. Eram pacientes assintomáticos, pré-sintomáticos ou com sintomas leves, de acordo com estudo publicado na "Nature" nesta quinta-feira (16). Essas pessoas tiveram um papel importante na disseminação da doença.

Assintomáticos: pacientes que não chegam a desenvolver a doença
Pré-sintomáticos: pacientes sem sintomas, mas que deverão desenvolver no futuro
Pacientes leves: têm febre, tosse, ou qualquer outro sintoma, mas não precisa de internação hospitalar
Acredita-se que este grupo de infectados pelo Sars CoV-2 tenha um papel importante na disseminação da doença. Isso, principalmente, devido à dificuldade de rastreio para implementação do isolamento. Além disso, mesmo com o desenvolvimento de alguns sintomas, eles podem ser facilmente confundidos com outras doenças.

10 de julho - Aluna verifica temperatura corporal de seus colegas de classe em sala de aula de escola secundária, em Wuhan, na província central de Hubei, na China. As escolas secundárias em Wuhan reabriram em 10 de julho, após o início do prazo ter sido adiado devido ao surto de doença por coronavírus (Covid-19) — Foto: STR/AFP
10 de julho - Aluna verifica temperatura corporal de seus colegas de classe em sala de aula de escola secundária, em Wuhan, na província central de Hubei, na China. As escolas secundárias em Wuhan reabriram em 10 de julho, após o início do prazo ter sido adiado devido ao surto de doença por coronavírus (Covid-19) — Foto: STR/AFP

Para entender o fluxo de transmissão, o cientista Chaolong Wang e seus colegas tentaram reconstruir a dinâmica do surto que iniciou em Wuhan, primeiro epicentro da Covid-19 no planeta. Eles avaliaram o impacto de 32.583 casos confirmados em laboratório entre 8 de dezembro de 2019 e 8 de março de 2020.

Com base nesses dados, eles dividiram o surto em cinco períodos importantes e com impacto, como o Ano Novo Chinês, a imposição do isolamento e a quarentena. A modelagem da epidemia mostra que a transmissão inicial foi muito alta, como uma taxa estimada de reprodução (R0) de 3,54 - ou seja, a cada pessoa infectada, outras 3,54 também eram atingidas pelo vírus.


No final do surto, a taxa estava perto de 0,28, segundo os autores, prova de que as intervenções de isolamento, controle de fronteiras e uso de máscaras foram fundamentais para o controle na China. A implementação de medidas não medicamentosas no país reduziu em 96% o número total de infecções até o dia 8 de março.

Ao ajustar a modelagem ao número já conhecido da Covid-19 na China, eles viram que muitos casos provavelmente não foram detectados pelo sistema de saúde e contabilizados. Os pesquisadores estimam que até 87% das infecções, com um limite mínimo de 53%, provavelmente foram de pacientes com menos chance de detecção, do grupo dos assintomáticos, pré-sintomáticos e de sintomas leves.

Os autores também preveem uma chance alta de uma segunda onda de infecções no país. Se ocorrer um relaxamento das restrições 14 dias após o primeiro dia sem nenhum caso registrado, há chance de 97% de retorno da Covid-19. Se o isolamento e outras medidas só caírem após 14 dias sem registros da doença, a chance de volta do vírus cai para 32%.

Assintomáticos transmitem?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou no início de junho que pessoas assintomáticas transmitem coronavírus, mas que "a questão é saber quanto". O esclarecimento foi feito um dia depois de a chefe do programa de emergências da entidade, Maria van Kerkhove, declarar que parece ser "rara" a transmissão da Covid-19 por pacientes sem sintomas da doença.

"Estamos absolutamente convencidos de que a transmissão por casos assintomáticos está ocorrendo, a questão é saber quanto", disse diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

fonte: G1
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