segunda-feira, agosto 29, 2022

Torre de energia eólica pega fogo no interior do RN

Uma torre eólica pegou fogo, na manhã desta segunda-feira (29) no distrito de Queimadas, em João Câmara, no Agreste potiguar. O caso aconteceu por volta das 9h, segundo testemunhas.


Torre eólica pega fogo no interior do RN — Foto: Reprodução


Moradores da região fizeram vídeos do caso e registraram o momento em que uma das pás caiu. Moradores da região relataram que ouviram um barulho e, em seguida perceberam as chamas e a fumaça na torre.


O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte confirmou que foi acionado ao local por volta das 10h e enviou uma guarnição de combate a incêndio. Ao chegar ao local, a equipe constatou que o fogo já tinha sido controlado.



Não há informações sobre feridos e as autoridades ainda não informaram a possível causa do incêndio.


Representantes da coordenadoria de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, que congrega empresas do setor, disseram que não foram notificados sobre o caso até o fim da tarde desta segunda-feira (29).


Fonte: g1

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Guarda municipal e agentes de trânsito são filmados agredindo duas pessoas em Mossoró; corregedoria apura

A corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito (Sesdem) de Mossoró, deverá analisar um vídeo para identificar um guarda municipal e dois agentes de trânsito do município que aparecem nas imagens agredindo duas pessoas.


Agente é filmado no momento em que dá soco em pessoa revistada em Mossoró — Foto: Reprodução


A informação foi confirmada nesta segunda-feira (29), pela assessoria da secretaria municipal.


O vídeo passou a circular nas redes sociais e grupos de aplicativos do município no domingo (28) e mostram dois homens encostados em uma calçada, enquanto são revistados e agredidos com socos e tapas pelos agentes públicos fardados.


A pasta que é responsável pelos agentes afirmou que os servidores passam por qualificação continuamente para o "perfeito exercício de suas atribuições" e que os excessos por parte de alguns são apurados pela corregedoria.


Ainda segundo a pasta, os homens que aparecem sendo revistados no vídeo teriam avançado a área isolada para as atividades do projeto Viva Rio Branco, realizando manobras perigosas. O projeto ocorre aos domingos, mas ainda não há confirmação se o vídeo é do último fim de semana.


Fonte: g1

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Maiores reservatórios do RN chegam ao fim de agosto com 52% da capacidade total de água

Um relatório do volume dos principais reservatórios de água estaduais, divulgado nesta segunda-feira (29), indica que as reservas hídricas superficiais totais do Rio Grande do Norte somam 2.317.049.230 m³, percentualmente, 52,94% da sua capacidade, que é de 4.376.444.842 m³.


A barragem Santa Cruz do Apodi (Arquivo) — Foto: Igarn/Divulgação


O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares.


A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.478.455.016 m³, correspondentes a 62,3% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No dia 17 de agosto, o manancial estava com 1.500.126.181 m³, percentualmente, 63,21% da sua capacidade total.



Segundo maior manancial do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 255.451.845 m³, equivalentes a 42,6% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. No relatório anterior, o reservatório estava com 258.824.725 m³, equivalentes a 43,16% da sua capacidade total.


A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 199.686.425 m³, percentualmente, 68,2% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. Em meados de agosto, o reservatório estava com 202.436.700 m³, percentualmente, 69,13% da sua capacidade total.


O açude Tabatinga, localizado em Macaíba, acumula 29.303.746 m³, correspondentes a 32,62% da sua capacidade total, que é de 89.835.678 m³. No relatório anterior o volume represado pelo manancial era o mesmo.


Entre os reservatórios monitorados pelo Igarn, 7 permanecem com volumes superiores a 90%, são eles: Flechas, localizado em José da Penha, com 99,47%; o açude público de Encanto, com 99,12%; Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 97,33%; Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 95,67%; Morcego, localizado em Campo Grande, com 94,33%; o açude público de Marcelino Vieira, com 94,03%; e Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 92,34%.


Situação das Lagoas

A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 9.454.187 m³, correspondentes a 85,79% do seu volume máximo, que é de 11.019.525 m³.



Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 44.275.235 m³, percentualmente, 52,54% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³.


A lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.442.878 m³, equivalentes a 94,29% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³.


Fonte: g1

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RN registra 2,4 mil novos empregos formais em julho e chega a 4º mês com saldo positivo

O Rio Grande do Norte registrou 2.458 novos empregos com carteiras assinadas em julho de 2022, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta segunda-feira (29).


Setor agrícola foi o que mais contratou em julho no RN — Foto: Inter TV Costa Branca


Esse é o quarto mês consecutivo que o estado termina com saldo positivo em 2022.

O número de novos postos de trabalho é a diferença entre o número de pessoas que foram contratadas (16.978) e as que foram demitidas (14.520) ao longo do mês.


O estado terminou julho com 447.933 trabalhadores contratados formalmente, o que significa 8.276 novas vagas de emprego abertas desde o início do ano. O resultado não foi melhor, porque teve saldo negativo de empregos em janeiro e março.



Embora tenha permanecido com saldo positivo em julho, o estado teve crescimento de vagas de emprego menor que nos meses anteriores. Em maio, o estado registrou 3.338 novos postos de trabalho. Em junho, foram 3.559, segundo o Caged.


Os dados também são menores que os do mesmo período do ano passado. Em julho de 2021, o estado havia registrado 3,8 mil novos postos, durante um processo de retomada dos empregos após a fase mais crítica da pandemia.


O setor que mais contratou em julho de 2022 foi a agropecuária potiguar, que abriu 845 novas vagas de trabalho. O comércio foi a segunda área que mais empregou, com 555 novos postos de trabalho e foi seguido de perto pela indústria, que registrou 495 vagas.



Todos os setores econômicos registraram saldo positivo no estado. A construção civil teve 285 oportunidades novas. O setor que mais tem pessoas contratadas no estado, o de serviços, foi o que menos cresceu no número de novas vagas: foram 278.


O maior número de contratações foi de pessoas com ensino médio: 1.347.


Trabalhadores com ensino superior ou superior incompleto tiveram saldo negativo de empregos, no estado. Foram fechadas 45 vagas para esse público.


Fonte: g1

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Feirinha e cavalgada abrem Finecap em Pau dos Ferros; evento estima atrair 300 mil pessoas

A abertura oficial da Feira Intermunicipal de Negócios, Educação, Cultura e Turismo do Alto Oeste Potiguar (Finecap) aconteceu no último fim de semana com a "Feirinha da nossa gente" e uma cavalgada em Pau dos Ferros - considerada a maior cidade da região.


Cavalgada foi um dos eventos iniciais da Finecap em 2022 em Pau dos Ferros — Foto: Cedida


A prefeitura estima que 300 mil pessoas passarão pelo município nos próximos dias. Na área cultural, haverá shows abertos de artistas como Joelma e a dupla Maiara e Maraisa.


Evento de abertura, a feirinha voltada para a exposição e comercialização de produtos dos pequenos agricultores, comerciantes e empreendedores da região ocorreu nas noites de sexta e sábado e contou com mais de 60 estandes. A estrutura montada na Avenida Getúlio Vargas também teve espaço gastronômico e palco com atrações musicais.


Feirinha reuniu artesãos, empreendedores, entre outras atrações na abertura da Finecap. — Foto: Cedida


No domingo foi a vez dos vaqueiros e amazonas se encontrarem na Cavalgada do Vaqueiro. A concentração ocorreu por volta das 7h no Bairro Riacho do Meio. Em seguida, os mais de 400 vaqueiros e amazonas percorreram 27 ruas da cidade, com algumas paradas programadas pra orações, músicas, aboios e homenagens.


Em Pau dos Ferros a figura do vaqueiro é personagem principal da história da cidade. O próprio nome “Pau dos Ferros”, segundo a prefeitura, vem de uma grande oiticica marcada a ferro por vaqueiros que cruzavam o sertão e buscavam a sombra da árvore para descansar das longas caminhadas.


Cavalgada reuniu cerca de 400 pessoas em Pau dos Ferros, RN — Foto: Cedida


Vitrine Cultural

A programação da Finecap segue nos dias 31 de agosto e 1 de setembro com a Vitrine Cultural, que reúne artistas da região e instituições de ensino com apresentações e espetáculos. A Vitrine ocorre na praça de eventos da cidade.


A Feira de Negócios, assim como os grandes shows também serão na praça de eventos, nos dias 2, 3 e 4 de setembro.


Essa é a 25ª edição da Finecap, a primeira no formato presencial, desde o início da pandemia da Covid-19. O evento celebra o aniversário de emancipação política de Pau dos Ferros que em 2022 comemora 166 anos.



Acessibilidade

Uma novidade na edição deste ano, é a criação de um espaço voltado para pessoas com deficiência que queiram acompanhar os shows musicais. Um estacionamento privativo estará disponível há menos de 150 metros de distância do local. É preciso fazer cadastramento prévio, que está aberto até esta terça-feira (30).


A pessoa com deficiência ou seu representante legal deve enviar e-mail para areapcd.finecap@gmail.com, anexando seus documentos pessoais e os que comprovem sua deficiência: cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social ou um documento emitido pelo INSS ou algum laudo médico.


O espaço é gratuito e está localizando num anexo à frente dos camarotes, próximo ao palco principal do evento.


Fonte: g1

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Vacinação contra influenza no RN estará disponível até o dia 30 de setembro

A campanha de vacinação contra Influenza no Rio Grande do Norte segue até o próximo dia 30 de setembro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), a campanha no RN está com 54,5% de cobertura vacinal.


Vacinação contra gripe (influenza) em Porto Velho — Foto: Saul Ribeiro/Prefeitura de Porto Velho


"A Influenza já matou mais de 1.700 pessoas no Brasil apenas em 2022 e 70% dos óbitos por influenza no país são pessoas que estão dentro dos grupos prioritários da campanha", disse Laiane Graziela, coordenadora do Programa de Imunização da Sesap, que afirma que o aumento da cobertura vacinação vai evitar um novo surto da doença.


Também em setembro se encerra outra campanha a nível nacional: a contra poliomielite. Até o dia 25 de agosto, o percentual de vacinação contra a poliomielite no Rio Grande do Norte estava em 15,02%.



Segundo a Sesap, e a meta é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos, totalizando 229.282 crianças no estado. A campanha se encerra no dia 9 de setembro.


Ainda segundo a pasta, RN não vem conseguindo atingir o percentual de cobertura para a pólio estipulado pelo Ministério da Saúde desde 2017. O último caso da pólio registrado no RN ocorreu em 1989, no município de São José do Seridó.


Fonte: g1

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Brasil registra 170 novas mortes por Covid; média móvel tem tendência de queda pelo 14º dia seguido

O Brasil registrou nesta segunda-feira (29) 170 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 683.718 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 139. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21%, indicando tendência de queda pelo 14º dia seguido.


Brasil, 29 de agosto

Total de mortes: 683.718

Registro de mortes em 24 horas: 173

Média de mortes nos últimos 7 dias: 139 (variação em 14 dias: -21%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.394.932

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 13.856

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 15.028 (variação em 14 dias: -21%)

Alagoas, Acre, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins não registraram novas mortes pela doença no período de 24 horas.


Média de casos — Foto: Arte g1


No total, o país registrou 13.856 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.394.932 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 15.028 . A variação foi de -21% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Atrasos no pagamento, agressões, ameaças, roubos e desconfiança: Censo completa 29 dias nas ruas com problemas

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Após dois anos de atraso, começou há 29 dias o Censo 2022. No entanto, vários estados do país estão registrando contratempos na coleta. Recenseadores têm relatado dificuldades para serem atendidos pelos moradores, tentativas de estupro, agressões verbais e físicas, roubos de equipamentos e bens pessoais e atrasos nos pagamentos da remuneração.


Problemas no pagamento

Recenseadores ouvidos pela Rede Amazônica reclamam sobre atraso para receberem o pagamento pelos serviços prestados. Isso acontece porque muitos moradores estão se recusando a recebê-los, seja por medo ou falta de informação.



"A partir do momento que eu finalizei esse setor, com cinco dias a gente receberia. E já tem vários colegas com mais de 12 dias úteis que já finalizarem seus respectivos setores, e ainda não receberam. E a gente se preocupa, porque nós temos família, e contas que não esperam para serem pagas", disse uma outra recenseadora, que também preferiu não se identificar.

O IBGE informou que todos os casos estão sendo verificados, e que o procedimento está dentro dos prazos legais.


Recenseadores de Fortaleza receberam com atraso o pagamento da remuneração. O chefe do IBGE no Ceará, Francisco Lopes, explicou que o sistema de pagamento do órgão começou a receber informações de recenseadores do país todo e que acabou não suportando a gama de informações. Contudo, dias depois, o problema foi resolvido e os recenseadores receberam o pagamento, segundo o IBGE, e os próprios profissionais confirmaram o recebimento.


“A gente recebe por produção e aí, quando a gente entra é destinado a um setor, que é determinado um número de quadras, e a gente tem que fazer aquela quadra toda. A gente só recebe depois que a gente entregar o setor inteiro. Então, o fato de ter que ficar voltando em casas ausentes ou, de repente, a pessoa não atender acaba atrasando tanto o Censo quanto o nosso pagamento”, diz Amanda de Assis Barbosa, recenseadora em Poá (SP), que também relatou problemas.


Assaltos

Em Bauru, interior de São Paulo, o aparelho usado no Censo foi arrancado das mãos de um recenseador por um criminoso, que conseguiu fugir.


Em Rio Branco, no Acre, recenseadores foram vítimas de assaltos durante as visitas. As equipes já sofreram cinco assaltos desde o início dos trabalhos. Dois Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), usados pelos servidores, foram levados durante os crimes. Em nenhum dos casos houve agressão, segundo a coordenação.


Segundo o IBGE, quando há roubo ou furto desses equipamentos, o aparelho “é rastreado, apagado e inutilizado, sem prejuízo do sigilo garantido aos informantes ou moradores. Sobre a segurança dos dados coletados, ela é garantida com o uso da criptografia, os dados gravados no dispositivo móvel de coleta são criptografados”.



Em Manaus, no Amazonas, recenseadores também foram vítimas de assaltos durante a coleta. Segundo o IBGE, até o dia 25, foi registrado o roubo de 20 dispositivos móveis de coleta e seis tablets na capital amazonense.


Uma das recenseadoras afirmou que foi assaltada enquanto entrevistava um morador da capital amazonense. "Eu estava fazendo a entrevista com um morador e dois jovens que me abordaram por trás levaram o aparelho utilizando para fazer o Censo, porque o meu celular eu deixo em casa. Por conta disso, acabei ficando na mão e passei quatro dias sem poder trabalhar", afirmou.


Em 15 dias de coleta, o Amapá registrou pelo menos 9 assaltos a recenseadores durante coletas nos municípios de Macapá e Santana. Segundo o IBGE, os trabalhadores foram ameaçados com facas e armas de fogo. Ao todo, foram levados 10 Dispositivos Móveis de Coleta (DMCs).


Em Mato Grosso do Sul, uma supervisora e recenseadora foram assaltadas por dois suspeitos, um deles armado, enquanto realizavam entrevistas para o Censo no bairro Coophatrabalho, em Campo Grande.


O roubo aconteceu na Rua Murici e os autores, que estavam em uma motocicleta, apontaram uma arma e roubaram um tablet e celular utilizados na coleta dos dados, além dos celulares pessoais das vítimas. A dupla fugiu.



Em Sergipe, duas recenseadoras foram assaltadas no bairro Cidade Nova, em Aracaju, enquanto se preparavam para a coleta de dados.


As vítimas foram abordadas por um homem armado, que fez ameaças e roubou um celular e um tablet utilizados para realização da pesquisa, além de um celular de uso pessoal de uma das vítimas. Ninguém ficou ferido. O IBGE informou que elas receberam a devida assistência.


Tentativas de estupro

Em Rondônia, na zona rural de Vale do Anari, uma recenseadora sofreu uma tentativa de estupro e foi ameaçada de morte, enquanto trabalhava no Censo.


A mulher de 28 anos foi até a casa de um morador na Linha PA 18 e foi recebida pelo homem no quintal. Após preencher todas as respostas do formulário, a vítima foi até sua motoneta e deu partida no veículo para ir embora. O morador então apareceu com uma faca de cozinha e começou a correr atrás dela.



O homem chegou a segurar a vítima pela mão, mas a mulher conseguiu jogar a faca para longe após reagir e entrar em luta corporal. A mulher afirma que conseguiu correr e entrar no pasto da propriedade, mas foi alcançada pelo suspeito.


"Ele novamente me agarrou, com a faca na mão, e conseguiu me levar para dentro da residência, tentando forçar uma relação sexual. Ele ainda ameaçou dizendo da seguinte forma: 'para de gritar senão eu te mato'", diz o relato da recenseadora no boletim.

Dentro da casa, o acusado tentou ainda enforcar a vítima, mas ela conseguiu empurrar o homem com um dos pés e saiu correndo para pedir socorro. Ela foi ajudada por alguns moradores. O homem está foragido.


Em Alagoas, a Polícia Civil prendeu em flagrante um homem por tentativa de estupro contra uma recenseadora. Ela fazia a coleta de dados em Jequiá da Praia, litoral sul. A vítima disse que, ao bater na porta da residência, foi convidada por um homem a entrar no imóvel. Quando terminou a entrevista, o morador tentou forçar o ato sexual. A vítima conseguiu fugir. O homem foi preso.


Por meio de nota, o IBGE informou que prestou apoio à servidora, que está bem e "optou por seguir realizando as atividades em outro setor censitário".



Assédio sexual

De acordo com o coordenador da área do Censo em Uberlândia (MG), Daniel Nunes Souza, algumas recenseadoras foram vítimas de assédio sexual na cidade enquanto trabalhavam.


“A gente teve alguns casos de assédio e de moradores que não estão recebendo os recenseadores. Os profissionais estão ali para trabalhar, e é uma pesquisa de grande importância para o país”, destacou.

Uma recenseadora de Ponta Grossa (PR) registrou boletim de ocorrência por importunação sexual, ameaça e desacato.


"[O morador] reclamava do Censo, do IBGE, das perguntas, que as perguntas eram ridículas, que não existia motivo de eu estar ali. De que meu trabalho não fazia sentido nenhum porque aquilo não servia para nada. Me senti como pessoa um lixo e tudo que eu falava ele falava que eu era burra, que eu que deveria saber a resposta, que eu não estava vendo que ali a resposta era óbvia", contou.


Conforme boletim de ocorrência, em determinado momento, o homem chegou a falar: "Você não está vendo que eu sou macho? Daqui a pouco você vai perguntar o tamanho da minha [genitália]".


Ameaças

No Rio Grande do Norte, um recenseador registrou boletim de ocorrência contra um morador do bairro da Redinha, em Natal. De acordo com o profissional, mesmo com as explicações do que se tratava a pesquisa, o homem se manteve irredutível e fez diversas ameaças contra o profissional.



"Ele disse que era para eu sair da rua dele e mandou eu não voltar mais. Se eu voltasse, ele ia me dar um tiro, isso com a mão na cintura", afirmou.

Após o registro do boletim de ocorrência, ele relata que continua trabalhando na função, mas em outro setor. "Fui remanejado. Eu participei do processo seletivo para melhorar minha renda, mas, após a situação, já pensei em desistir", revela.


“Está sendo muito difícil porque me jogam água, gritam comigo. Estão tratando a gente mal. ‘Ah, eu vou fazer o Censo e vou ganhar quanto? Ah, você vai fazer o Censo mas vai aumentar meu imposto? Ah, eu não quero falar que isso não tem nada a ver’", conta a recenseadora Amanda de Assis Barbosa, de Poá (SP).

Em Bauru, interior de São Paulo, uma recenseadora foi ameaçada com um facão por um morador que se sentiu incomodado com a abordagem. O coordenador censitário Lucas dos Santos Correia disse que uma série de hostilidades tem marcado o trabalho dos recenseadores na cidade, especialmente de moradores que se recusam a receber os profissionais com medo de golpes.


"Quando eu fui perguntar para a senhora alguns quesitos como idade, quantos banheiros tinha em casa, ela achou ruim e começou a me ofender. Começou a me xingar, dizer palavrões e no final chegou a falar que se eu voltasse no domicílio ela ia me matar", afirma um recenseador de Ponta Grossa (PR).



Em Goiânia, um recenseador de 31 anos disse que recebeu ameaça de um morador já no primeiro dia de trabalho.


“Quando entreguei o aviso de coleta o morador disse que era agente de segurança pública e me ameaçou. Falou que ia pegar uma arma de fogo. Tive que deixar o aviso no portão e deixar o local”, disse.

Ele atuou apenas 8 dias como recenseador. Em pouco mais de uma semana, sofreu outra ameaça. “O proprietário chegou a iniciar o procedimento de coleta e, do nada, começou a gritar e usar palavras de baixo calão”, disse.


Recusas em dar entrevistas


Em Pernambuco, os condomínios, principalmente nas áreas mais ricas, estão entre locais mais complicados para a realização da coleta de dados.


“A grande dificuldade são os principais condomínios, principalmente em área de luxo, onde a gente tem dificuldade de acesso aos moradores, seja porque não estão em casa, seja por orientação do porteiro ou de síndicos de não permitir a entrada de estranhos", apontou Gliner Alencar, superintendente do IBGE em Pernambuco.

Alencar apontou que, por medo de golpes, algumas pessoas ficam receosas de receber os profissionais do IBGE. Além do medo por conta da violência, há também fatores como desinformação e famílias cada vez menores, o que dificulta localizar alguém em casa.


"Você também tem pessoas passando cada vez mais tempo fora. Trabalhando mais tempo, estudando. A pessoa trabalha de manhã e estuda de noite. Por conta disso, os recenseadores também vão num horário um pouco mais tarde, 20h30", exemplificou.


De acordo com a Lei nº 5.534 de 14 de novembro de 1968 e com o Decreto nº 73.177, de 20 de novembro de 1973, toda pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, é obrigada a prestar as informações solicitadas pelo IBGE. Isso significa que as pessoas precisam responder ao Censo.


A legislação determina ainda a multa de até dez vezes o maior salário-mínimo vigente no país, se o infrator for primário; e de até o dobro desse limite, quando reincidente.


Em Natal, a recusa de alguns moradores em receber os profissionais vem trazendo morosidade no serviço. É o caso de um recenseador de 43 anos que atua no Alecrim e tem a previsão de fazer a coleta de dados em mais de 300 domicílios. "Em alguns casos, o pessoal não tem interesse em responder, falam conosco em tom áspero, num tom de voz grosseiro, com palavras de baixo calão", afirma.


Outra recenseadora tem tido dificuldades para ouvir moradores de condomínios. Em um deles, foi dito que seria realizada uma assembleia com os moradores para viabilizar a entrada dos recenseadores.


O acesso a um condomínio também é problema para Mara Oliveira, de 26 anos. "O gerente do condomínio chegou a dizer que não era obrigado a receber a gente, mas eles são. Se eles não têm noção do que é a lei, não cabe a mim", afirma.


Em Uberaba, os dados de recusa giram em torno de 3%, que é considerado alto, segundo Marshal Marangoni, chefe da agência do IBGE na cidade.



“É um índice comparado com as capitais. É algo que atrapalha muito, pois desestimula muito os recenseadores, já que eles ganham por produção. E, muitas vezes, essa recusa está sendo feita de forma muito agressiva, com insultos, grosseria. Isso é muito desagradável”, explicou o coordenador da área do Censo, Daniel Nunes Souza.


Um dos receios da população é o uso das visitas de falsos recenseadores para aplicação de golpes. Neste caso, o órgão reforça que os profissionais usam equipamentos específicos, que podem identificá-los facilmente.


No Ceará, recenseadores de Fortaleza estão enfrentando dificuldades na coleta de dados devido à desconfiança e falta de informações de moradores, que chegam a recusar o recebimento dos profissionais nos domicílios.


Segundo um recenseador, mesmo portando colete e crachá com a identidade visual do IBGE, ele foi barrado em pelo menos dois condomínios e só conseguiu entrar nos locais com o auxílio do coordenador da equipe, que notificou o imóvel para a realização da pesquisa. "Os condomínios não abrem para a gente. A gente se identifica, mas os síndicos não deixam entrar para aplicar os questionários".


Outra profissional afirmou que os transtornos são causados pela falta de informação das pessoas em relação à pesquisa. "Tem pessoas que não sabem nem o que é IBGE e nem para que serve o Censo", disse.


Já outro recenseador relatou que, além de ser barrado, já chegou a ser ofendido por moradores de residências. "Tive umas três recusas. Duas pessoas disseram que não eram obrigadas e, por isso, não iriam atender", disse.


O profissional ainda cita a questão da falta de segurança para realizar as pesquisas. "Fui em um condomínio em que o próprio morador falou que eu era corajoso por estar naquele local", contou.


No Acre, o principal impasse que dificulta a aplicação dos questionários é a desconfiança dos moradores em receber os profissionais.


"Não são todas as pessoas que têm acesso à informação de que o IBGE e os recenseadores estão indo nas casas e, por conta disso, têm esse receio de serem enganadas, em receber uma pessoa com a índole duvidosa, mas estamos aqui para esclarecer todas as dúvidas", diz a recenseadora Carolina Cabral.


No Tocantins, moradores também têm recusado receber as equipes. “O morador às vezes vê e não quer abrir. Ou um síndico às vezes impossibilita a gente de entrar. Então a gente precisa mesmo que as pessoas entendam a importância de deixar que o recenseador entre dentro do domicílio”, disse a agente censitária Laureana Barbosa.


Fonte: g1

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Óleo nas praias: monitoramento do litoral de PE é intensificado, e origem de novos fragmentos é investigada

O surgimento de vestígios de óleo em 11 municípios pernambucanos fez com que uma reunião fosse convocada para esta segunda-feira (29), no Recife. Do encontro, segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), saiu a decisão de intensificar o monitoramento do litoral. A origem dos fragmentos surgidos no litoral em agosto ainda é investigada.


Vestígios de óleo foram encontrados em praias de Pernambuco, neste domingo (28) — Foto: Reprodução/WhatsApp


O comitê que monitora o aparecimento de vestígios de óleo no litoral pernambucano inclui representantes da Semas, da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), do Ibama e da Marinha do Brasil.


Somente no domingo (28), foram notificados vestígios de óleo em nove municípios. O total de material apreendido ainda não foi divulgado. Nesta segunda (29), as vistorias passam a contar com o apoio aéreo do Ibama, que ficou responsável por realizar sobrevoo de análise da costa e do alto mar.



"A gente só tem encontrado na faixa de areia. É diferente do que aconteceu em 2019. A gente tem percebido essas bolotas, que a gente tem chamado de bolotas de petróleo, na faixa de areia", declarou a diretora de fiscalização ambiental da CPRH, Silvana Valdevino.


A diretora afirmou que ainda não é possível confirmar ou descartar relação com o óleo que causou prejuízos em 2019. Amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).



"A gente está tomando todas as medidas, fazendo todas as análises químicas a partir do laboratório da Universidade [Federal de Pernambuco], laboratório da Marinha, mas a fonte ainda é desconhecida. [...] Há essas questões do ressurgimento, da corrente marítima, dos ventos, mas isso aí só com as análises químicas", disse Silvana.


Vestígios também foram notificados em praias da Paraíba e na Bahia, onde foi recolhido um quilo de material.


Na sexta (26), a secretaria tinha confirmado o aparecimento de óleo nas orlas de quatro cidades e investigava o caso de um quinto município. Fragmentos também foram recolhidos perto de Porto de Galinhas, em Ipojuca.


Foram notificados, em Pernambuco, bolotas de petróleo nos seguintes locais:


Sirinhaém

Jaboatão dos Guararapes

Cabo de Santo Agostinho

Recife

Olinda

Paulista

Igarassu

Itamaracá

Goiana

Ipojuca

Tamandaré


"Bolotas" de óleo foram recolhidas em praias de Pernambuco, neste domingo (28) — Foto: Reprodução/TV Globo


Diante de problema, o governo pediu que as prefeituras das cidades litorâneas intensifiquem as equipes de limpeza em suas praias. "[A gente] acionou uma rede de outros órgãos, prefeituras, para que a gente possa comandar a situação a partir desse monitoramento, que a gente está fazendo desde a quinta-feira", apontou a diretora da CPRH.


Silvana Valdevino afirmou, ainda, que o próximo passo deve ser uma reunião com os prefeitos de cidades litorâneas, bem como intensificar a orientação da população.


O governo pediu para que a população, caso encontrem material semelhante ao óleo, que faça registros fotográficos e entrem em contato com a CPRH. A agência pode ser contatada pelo telefone (81) 9.9488-4453 ou pelo e-mail ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br.


Foi solicitado, ainda, que os municípios façam o recolhimento e a destinação deste tipo de resíduo para aterro sanitário industrial.


Manchas


Em 2019, manchas de óleo atingiram 130 municípios em nove estados do Nordeste e Sudeste. Em 2020, um inquérito preliminar apontou vazamento de petróleo uma distância de 700 quilômetros da costa brasileira.


Ao todo, 1.562 toneladas de óleo foram recolhidas de praias e rios pernambucanos, entre 17 de outubro e 1º de novembro de 2019. Nesse período, a substância atingiu 47 praias nos seguintes municípios:


Tamandaré

Barreiros

Sirinhaém

Ipojuca

Rio Formoso

Cabo de Santo Agostinho

Jaboatão dos Guararapes

São José da Coroa Grande

Paulista

Goiana

Itamaracá

O material foi encaminhado ao Centro de Tratamento de Resíduos Pernambuco, em Igarassu, para virar combustível para fábricas de cimento.


Representantes dos consulados de Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, China, Itália, Japão e França se reuniram em novembro governo de Pernambuco para obter dados sobre o óleo que invadiu as praias.


Fonte: g1

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MPT investiga empresários que torturaram funcionários por suposto furto de R$ 30 na BA; uma das vítimas teve mão queimada

O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) investiga a denúncia de tortura contra dois trabalhadores que foram agredidos pelos patrões em Salvador, neste mês. Uma das vítimas teve as mãos queimadas com o número 171, referente ao artigo do código penal referente ao crime de estelionato.


Os empresários suspeitos foram procurados pelo g1, mas não se manifestaram até a publicação desta reportagem.


As agressões aconteceram em 19 de agosto, mas só foram denunciadas à Polícia Civil no dia 26. O crime foi motivado por um suposto furto de R$ 30. Os trabalhadores negam que tenham roubado o dinheiro. Os empresários suspeitos prestaram depoimento e estão soltos.



Nesta segunda-feira (29), o advogado das vítimas esteve na delegacia que investiga o caso para cobrar rapidez no inquérito. Já o MPT informou que vai solicitar informações para Polícia Civil, e que as vítimas e os empresários serão convocados para prestar depoimento.


Tortura física e psicológica

O relato do jovem William de Jesus, de 21 anos, aponta como aconteceu a tortura. "Ele falou: 'eu só não vou queimar sua testa porque você já é feio. Com a testa queimada vai ficar mais feio ainda, então vou queimar na mão'".


As duas vítimas prestaram depoimento em delegacia. Além delas, o empresário, identificado como Alexandre Carvalho Santos, também falou com a polícia. Um segundo homem, que filmou a tortura, também deve ser ouvido pela polícia.


Willian contou que no dia da agressão chegou para trabalhar, e foi pego em uma “emboscada” montada pelos dois. Durante a sessão de tortura, os homens queriam que ele confessasse o suposto roubo.


"No momento em que estava me batendo, eles estavam gravando e dizendo para que eu confessasse. Eu falei: 'não vou confessar nada, porque eu não roubei nada'".


Homens são agredidos por ex-patrões após acusação de roubo em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia


Marcos Eduardo, que também foi agredido com pauladas nas mãos, contou que está traumatizado e que sofreu ameaças de morte.


"É traumatizante. Eu não durmo direito, me assusto de madrugada porque ele me ameaçou de morte. Falou que, se não tivesse gostado [da tortura], era para dar queixa".

"Eu não preciso disso [roubar]. Eu tenho um filho, pago aluguel, trabalho. Acordava às 5h da manhã todos os dias, para trabalhar para ele. Saia quase 20h da noite. Fechava a guia e ainda ficava. Se eu fosse roubar, eu não ia roubar só R$30".


Mães indignadas

As imagens gravadas por um dos empresários, o que ainda não foi identificado, mostram Alexandre dizendo que identificou os funcionários roubando. Em um trecho ele diz: "Mais um ladrão aqui, mais um ladrão, pessoal. Trabalhou para mim, a gente deu moral e confiança, e ele metendo a mão no dinheiro".

Homens são agredidos por ex-patrões após acusação de roubo em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia


As mães das duas vítimas estão indignadas com a tortura e também prestaram depoimento. À mãe de Willian, Claudete Batista, o agressor relatou que queria fazer "justiça com as próprias mãos".


"Ele disse: 'eu fiz isso porque seu filho estava roubando'. Mesmo se ele [filho] estivesse roubando, ele [Alexandre] tinha que ir à Justiça, não torturar e fazer justiça com as próprias mãos", apontou Claudete.


A mãe de Marcos, Vilma Serra, também trabalhava para Alexandre e relatou a mesma consternação com as agressões.


"Ele [Alexandre] telefonou para mim, porque eu também trabalhava para ele. Quando eu cheguei, ele [filho] estava sentado. Ele [Alexandre] suspendeu a porta e começou a falar que ele [filho] tinha roubado, aí eu fiquei sem reação".



Para o filósofo Rosival Carvalho, a tortura deturpa a ideia de Justiça.


"Nenhum de nós tem autoridade sobre o outro, de cometer tal delito – aquela ação foi uma ação delituosa. Aí é tortura e não podemos acertar aceitar a naturalização da barbárie, como algo que faz parte de um processo de sociedade".

Polícia investiga

O caso é investigado pelo delegado William Achan, que informou que Alexandre admitiu ter feito “justiça com as próprias mãos”.


"Ele disse que ficou bastante chateado pela subtração, segundo ele, de um valor de R$30. Só que a vítima alega que, enquanto estava fazendo a limpeza achou esse dinheiro, e que seria entregue a ele [Alexandre], mas ele não aceitou os argumentos dos funcionários. E então, de modo imprudente, acabou tentando fazer a lei com as próprias mãos".


Fonte: g1

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Geração de empregos no Brasil desacelera e fica em 218,9 mil vagas formais em julho



A economia brasileira criou 218,9 mil empregos com carteira assinada em julho deste ano, informou nesta segunda-feira (29) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.


Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados no período:


1,89 milhão de contratações;

1,67 milhão de demissões.

O resultado representa piora em relação a julho do ano passado, quando foram criados 306,5 mil empregos formais.


Já em julho de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 108,4 mil empregos com carteira assinada.


A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.



Acumulado do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,56 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e julho.


O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 1,79 milhão de vagas.


O ministro do Trabalho e da Previdência, José Carlos Oliveira, lembrou que tinha previsto, no início deste ano, a criação de 1,5 milhão de vagas em 2022 fechado, número que já foi superado nos sete primeiros meses deste ano.


"Isso faz com que a gente possa projetar um número maior", declarou, sem citar, porém, uma nova estimativa.


Ao final de julho de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,24 milhões de empregos com carteira assinada.


O resultado representa aumento na comparação com junho deste ano (42 milhões) e com julho de 2021 (39,7 milhões).


Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.926,54 em julho deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) de R$ 15,31 em relação a junho (R$ 1.911,23).


De acordo com o ministro do Trabalho, esse foi o segundo mês seguido de aumento real no salário médio de contratação.



Na comparação com julho do ano passado, porém, o salário médio de admissão recuou, pois estava em R$ 1.982,55 naquele mês.


Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.


Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).


Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.


Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%).


A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 10,1 milhões de pessoas, uma queda de 15,6% (1,9 milhão) em relação aos três meses anteriores.


Fonte: g1

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RJ confirma primeira morte por varíola dos macacos no estado

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O Estado do Rio de Janeiro teve sua primeira morte por varíola dos macacos. Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, a morte ocorreu em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.


A vítima é um homem de 33 anos que morreu na manhã desta segunda-feira (29).O paciente estava internado no Hospital Ferreira Machado. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, ele apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro. O paciente apresentou complicações e precisou ser transferido para leito de UTI no dia 19.


A Secretaria de Saúde de Campos está monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente. Nenhum apresentou sinais e sintomas de infecção pelo vírus.


A SES-RJ informa que, até esta segunda-feira (29), 611 casos confirmados de Varíola dos Macacos e 61 prováveis foram registrados no estado do Rio de Janeiro. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação e 751 foram descartados.


Fonte: g1

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O PIX e a revolução dos pagamentos no Brasil

Robson Ferreira perambula com um cartaz em meio aos carros que aguardam o semáforo em um cruzamento de São Paulo. "Preciso de ajuda", escreveu no cartaz que segura junto da palavra "PIX", seguida de uma chave numérica.


O PIX e a revolução dos pagamentos no Brasil — Foto: O PIX e a revolução dos pagamentos no Brasil


O PIX se tornou a forma de pagamento mais popular do Brasil, superando o volume de transações em cartões de crédito e débito desde o ano passado.


"Recebo pelo PIX porque eu andava com a placa e aí as pessoas que me ajudavam, me disseram: 'Coloca Pix, a gente nem anda mais com dinheiro'. Com o PIX geralmente recebo mais dinheiro", diz Ferreira, um desempregado de 48 anos que pede esmola aos motoristas.


O método foi lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil (BCB).


Logo, a popularidade da iniciativa ganhou espaço, inclusive, na campanha às eleições de outubro: o presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu a si próprio a autoria, mas o trabalho técnico começou durante o governo de Michel Temer (2016-2018).


O PIX também foi alvo de uma informação falsa, que indicava que se for eleito, o candidato favorito nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acabaria com o sistema para, assim, beneficiar os bancos, que não cobram tarifas pelo uso do PIX entre pessoas físicas.



Pequenas quantias

As "chaves" PIX totalizaram 478 milhões até julho - a maioria de pessoas físicas - entre 184 milhões de brasileiros bancarizados, segundo os últimos dados do BCB.


O número de transações chegou a 4,2 bilhões no primeiro trimestre do ano, 22,9% do total, contra 3,7 e 3,5 bilhões dos pagamentos com crédito (19,27%) e débito (19,8%), respectivamente.


O BCB também destaca os benefícios para os comerciantes: "As taxas cobradas para o recebimento de outros meios eletrônicos (...) são muito elevadas. Além disso, existe um espaço de tempo muito longo para que os recebidos sejam efetivamente creditados após a realização de uma venda", de até 28 dias para os cartões de crédito.


Além dessa vantagem, José Jefferson, vendedor ambulante de água de coco em uma praia do Rio de Janeiro, destaca outro aspecto: "Dinheiro pode ter perda, roubo. É muito mais fácil no PIX porque é tudo com segurança".


O fato de ser instantâneo situou o PIX como o segundo meio de pagamento no comércio eletrônico, segundo a consultoria Gmattos.


No entanto, o PIX é usado por enquanto para quantias relativamente pequenas.


Isso se reflete no volume das transações: R$ 2 trilhões no primeiro trimestre, quase cinco vezes menos que a soma das transferências eletrônicas.



Segundo Leandro Vilain, diretor-executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), "o PIX canibalizou muitas das transações que estavam sendo feitas em dinheiro em espécie".


Analistas indicam que sua abrangência se deve também às contas gratuitas, ao programa de ajudas governamentais pago a 20,2 milhões de beneficiários diretamente em suas contas e uma base de mais de um celular por pessoa.


Sequestros e fraudes

Mas o acesso à conta bancária pelo celular e as transações por PIX abriram a via para vários crimes.


Anna Novaes, uma arquiteta de 52 anos, foi sequestrada em maio passado em São Paulo durante oito horas e forçada sob o cano de uma arma a pedir empréstimos a dois bancos, transferidos via PIX às contas dos sequestradores.



Somando compras virtuais, o prejuízo chegou a 40.000 reais, contou à AFP Novaes, que conseguiu um ressarcimento excepcional de seus bancos.


Em julho, houve 154.972 fraudes por PIX, mais que o dobro de janeiro, embora isto só represente 0,0075% das transações, segundo o BCB.


Superado o trauma do sequestro, Novaes contratou um seguro e não se resignou: "Continuo usando o PIX da mesma forma que antes. Não quero ficar sem essa facilidade".


Fonte: France Presse

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