domingo, setembro 12, 2021

Influenciadora que não se vacinou contra a Covid grava vídeo antes de morrer: 'Vá se vacinar'

A influenciadora americana Megan Alexandra Blankenbiller publicou um vídeo na rede social TikTok dias antes de morrer por Covid-19 pedindo, do hospital, que as pessoas se vacinem contra a doença.


Ela não havia tomado a vacinada contra o coronavírus porque alegava que queria "pesquisar mais" sobre os imunizantes. O vídeo foi ao ar em 15 de agosto, e Blankenbiller morreu nove dias depois, aos 31 anos.


Megan Alexandra Blankenbiller, tiktoker não vacinada que gravou vídeo antes de morrer pedindo que as pessoas se vacinem — Foto: Tiktok/Reprodução


"Eu não sou anti-vacina! Eu apenas queria pesquisar mais por mim mesma. Estava assustada e queria que eu e minha família pesquisássemos ao mesmo tempo", disse a tiktoker na postagem gravada do leito de um hospital nos Estados Unidos.



Todos os imunizantes aprovados nos EUA e no Brasil têm eficácia e segurança atestada por estudos científicos e aprovados por agências reguladoras como a Anvisa, no caso do Brasil.


"Não espere, vá se vacinar. Porque, se você pegar o vírus, você não terminará no hospital como eu", disse Blankenbiller.

EUA veem adesão baixa às vacinas


A tiktoker vivia em Jacksonville, na Flórida — estado que vem batendo recordes de casos e mortes por Covid-19 atribuídos à baixa adesão ao programa de imunização.


Os Estados Unidos, que têm uma enorme oferta de vacinas contra o coronavírus, viram o aceleradíssimo ritmo de vacinação no primeiro semestre terminar com a chegada do verão. A queda é atribuída às pessoas que não se vacinam por opção — o percentual da população completamente vacinada estagnou-se em torno dos 55%.


Com isso, os EUA assistem a um ressurgimento das epidemias de Covid-19 principalmente nos estados com menor cobertura vacinal.

Por causa disso, o governo de Joe Biden anunciou na quinta (9) a obrigatoriedade de vacinas ou testes de Covid semanais a todas as empresas com mais de 100 funcionários.


As empresas devem "se assegurar de que sua força de trabalho esteja completamente vacinada ou exigir dos trabalhadores que não se vacinarem que obtenham um teste com resultado negativo pelo menos uma vez por semana", afirmou a Casa Branca, em nota.


Fonte: G1

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