![Atriz trans Renata Carvalho é a protagonista do espetáculo (Foto: Ligia Jardim/Divulgação)](https://s2.glbimg.com/7_PisLEtENKc2N3hmWWGlHjNfDk=/0x0:3543x2362/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/4/9/KWN00tRvCLFkBJBVd5kQ/o-evangelho-2-credito-ligia-jardim.jpg)
Em sua decisão, o juiz José Antônio Coitinho afirmou que "censurar arte é censurar pensamento e censurar pensamento é impedir desenvolvimento humano". No entendimento do magistrado, é necessário garantir a liberdade de expressão.
"E, sem citar um único artigo de lei, vamos garantir a liberdade de expressão dos homens, das mulheres, da dramaturga transgênero e da travesti atriz, pelo mais simples e verdadeiro motivo: porque somos todos iguais", diz trecho da sentença.
O juiz também considerou irrelevante a alegada questão da sexualidade de personagens. Segundo ele, a avaliação sobre bom ou mau gosto não compete à Justiça.
"Transexual, heterossexual, homossexual, bissexual, constituem seres humanos idênticos na essência, não sendo minimamente sustentável a tese de que uma ou outra opção possa diminuir ou enobrecer quem quer que seja representado no teatro", explica.
A peça já chegou a ser proibida pela Justiça de Jundiaí, no interior de São Paulo, há poucos dias. Porém, a apresentação do monólogo foi ovacionada no município vizinho de Rio Preto na noite de sábado (16).
Agora, o espetáculo que tem o texto de Jo Clifford, dramaturga transgênero escocesa, e direção de Natalia Mallo, está em cartaz nos dias 21 e 22 de setembro, às 22h, no Teatro Bruno Kiefer, no interior da Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, 736).
O G1 tentou contato com o advogado que ingressou com o pedido, mas não teve as ligações atendidas.
Fonte: G1
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