segunda-feira, dezembro 08, 2014

Mãe tinha dado guarda de menino a ex que o matou: 'Era um filho para ele'

Rejane Pereira conta que falou com o filho no dia do aniversário dele (Foto: Reprodução/TV Tribuna)A mãe do menino Matheus Felipe de Pereira Sena, de 12 anos, que foi morto pelo padrasto José Américo Simões, em Santos, no litoral de São Paulo, diz que a relação entre os dois era muito boa e que José pediu para ficar com Matheus,
já que ele era sua 'fortaleza'.
Rejane Pereira, de 46 anos, conta que, a última vez que conversou com o filho, foi no dia do aniversário de 12 anos do menino, na última sexta-feira (5). "Vai ser muito difícil. Era o meu filho caçula. Quando eu estivesse bem velhinha, era o único filho que estaria sempre ao meu lado", disse ela.
Idoso mata menino após término de relação com a mãe e tira a própria vida (Foto: Reprodução / TV Tribuna)Idoso mata menino após término de relação com a
mãe (Foto: Reprodução / TV Tribuna)
De acordo com Rejane, após se separar do susposto assassino, José Américo teria pedido a ela para deixar o menino morar com ele, já que ajudou a criar a criança. "Ele sempre falou para mim que não tinha o Matheus como enteado. Falava que era um filho para ele. Ele sempre pediu para deixar o Matheus com ele, o Matheus que tava dando força, o Matheus estava sendo a fortaleza", explicou Rejane. O corpo de Matheus foi enterrado nesta segunda-feira (8), no Cemitério de Cubatão.

Crime
José Américo Simões, de 72 anos, matou Matheus Felipe de Pereira Sena, de 12 anos, e depois cometeu suicídio. O crime aconteceu após a mãe do garoto, Rejane Pereira, de 46 anos, ter terminado a relação entre os dois.
O crime aconteceu às 10h30 deste domingo (7). Segundo a polícia, a ação foi passional. Há indícios de que José Américo planejou o crime já que, antes de matar o enteado, ele escreveu um bilhete e deixou R$ 350 que deveria ser usado para o pagamento do alugel da casa onde morava. Antes de matar o garoto, José Américo ligou para uma cunhada dizendo que iria cometer o crime e que depois tiraria a própria vida. A arma do crime era antiga e estava registrada no nome de José Américo.
José morava com o enteado em uma casa no bairro Chico de Paula por conta da proximidade da residência com a escola onde o jovem estudava. O caso foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade.

Fonte: G1

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