As informações foram repassadas após reunião nesta segunda-feira (23) na Sesap. Até o momento foram diagnosticados 52 casos de microcefalia - 47 em recém nascidos e 5 intra-uterinos - e quatro óbitos, sendo um por má formação e três por sindrômetro de microcefalia.
O secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, justificou a indefinição quanto ao protocolo pela complexidade dos casos e a ausência de um estudo aprofundado sobre a origem do problema. Mesmo com as definições em curso, o protocolo poderá ser modificado à medida que novas situações forem surgindo.
"O protocolo não está totalmente definido devido à complexidade e ao inusitado, o que é absolutamente normal em situações como esta. Na reunião que nós secretários tivemos - na última sexta-feira (20) em Salvador - colocamos para o ministro a gravidade do problema”, disse.
A divisão do protocolo por áreas é para que alguns especialistas possam definir procedimentos-padrão a serem seguidos. É o caso, por exemplo, do acompanhamento dos recém nascidos, em que os médicos estudam se será preciso realizar tanto os exames de ressonância magnética como de tomografia computadorizada, ou se apenas uma dos dois procedimentos basta.
Outra prioridade da Sesap é definir especialmente as ações da atenção básica, ou seja, o primeiro atendimento que as gestantes recebem nas unidades de saúde. Os técnicos e servidores estão recebendo orientação sobre como proceder.
Fonte: G1
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