quinta-feira, junho 12, 2014

Praça nunca concluída é a representação de um contraste com a Arena das Dunas

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Há mais de dois anos que moradores de Potilândia reivindicam a conclusão de uma Praça em uma área verde pública, localizada entre as Ruas da Platina e da Sheelita, na
zona Sul de Natal. O local, que já passou por intervenções da Prefeitura de Natal para construção do espaço de convivência, está abandonado e desde a gestão de Wilma de Faria, vice-prefeita de Natal, como chefe do Executivo, não recebeu mais intervenções.

Segundo moradores da região, se não for por uma iniciativa conjunta, o local viveria depredado, com mato crescendo, propiciando o acumulo de resíduos e proliferação de doenças. O professor Pedro Mesquita Filho, em defesa da comunidade, denunciou o abandono da Praça a O Jornal de Hoje. Em visita a área, a reportagem identificou pontos que mostram estruturas características de calçadas inacabadas e postes em meio ao mato crescente.

“São três problemas importantes que esse espaço apresenta: a segurança, pois muitos ladrões vêm para cá se esconder da polícia, entre as árvores; a estética da paisagem, bastante prejudicada; e a saúde pública, por acumular água e lixo. Eu já tive dengue três vezes e outros vizinhos também. Ou seja, nós somos constantemente prejudicados”, disse.

Pedro Mesquita Filho informou que já procurou órgãos como a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), mas não é apresentado solução para os problemas. “Essa Praça inacabada serve até de cemitério para animais. Estamos pedindo socorro, pois não temos a quem recorrer. Pagamos um IPTU altíssimo e todos os impostos em dia, mas os serviços aqui não funcionam direito”, criticou.

Enquanto a solução não aparece, os moradores se viram como podem. No que diz respeito à segurança, por exemplo, além dos sistemas privados de proteção de cada casa, como câmeras e cercas, a população providenciou arames farpados, colocados nos troncos das árvores. “Foi a forma que encontramos para evitar os bandidos subam nas árvores para se esconder, fiscalizar nossas casas ou nos assaltar”, destacou Pedro.

A podação e limpeza da área também são feitos pelos moradores, que ainda pagam um carroceiro para que ele carregue os entulhos. A reportagem do JH encontrou em contato com a Semsur para saber se há algum projeto que especifique a construção da Praça. De acordo com a assessoria técnica, não existe nenhum documento com essa especificação. Por se tratar de uma área verde, a condução do serviço é de ordem da Semurb, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.

A Semurb também foi contatada por este vespertino, mas o secretário Marcelo Toscano e a assessoria de imprensa do órgão não atenderam aos telefonemas, realizados até o fechamento desta edição.

Reprodução Cidade News Itaú via Portal JH

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