quinta-feira, junho 12, 2014

MP emite parecer desfavorável a trabalho externo do goleiro Bruno

14.ago.2011 -  A Justiça do Rio de Janeiro reduziu a pena do goleiro Bruno de 4 anos e 6 meses para 1 ano e 2 meses de prisão, por lesão corporal, sequestro e cárcere privado e constrangimento ilegal de Eliza Samudio (Foto: Pedro Triginelli/G1)O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) emitiu um parecer desfavorável ao trabalho externo do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza
Samudio. De acordo com a assessoria do órgão, a promotora de Justiça que atua junto à Vara de Execução Penal de Contagem, Betânia Cabral, afirmou que presos em regime fechado somente podem trabalhar fora da prisão em alguns casos específicos, que não inclui a situação do atleta. O MP informou que o documento já foi encaminhado à Justiça.

Em março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio. Ele está detido desde julho de 2010, na Penitenciária Nelson Hungria. Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas pela morte de Eliza.

Em fevereiro deste ano, o advogado de Bruno, Francisco Simim, afirmou ao G1 que, mesmo em regime fechado, o jogador poderá trabalhar fora da prisão. O atleta assinou o contrato com o Montes Claros FC, que disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro, segundo Simim.

Nesta terça-feira (10), a transferência do goleiro Bruno Fernandes para a Penitenciária Francisco Sá, na cidade de mesmo nome no Norte de Minas Gerais, foi publicada no Diário Oficial do estado. O município fica a cerca de 50 quilômetros de Montes Claros.

A Subsecretaria de Administração Prisional informou que Bruno deve ser transferido nos próximos 20 dias. Ele irá para a penintenciária de Francisco Sá porque o presídio de Montes Claros não pode ser usado para abrigas presos condenados. A transferência foi pedida pela defesa do goleiro durante a negociação do contrato com o Montes Claros FC.

O caso
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto e condendenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques – o Coxinha – por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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