terça-feira, março 24, 2015

China executa 3 autores do massacre na estação de trem de Kunming

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Três condenados pelo massacre da estação de trem de Kunming, no sul da China, no qual morreram 33 pessoas em 1º de março de 2014, foram executados nesta terça-feira,
informou a agência oficial "Xinhua".

Iskandar Ehet, Turgun Tohtunyaz e Hasayn Muhammad, acusados pelo governo chinês de pertencer a grupos terroristas ligados ao jihadismo, foram executados sem que se tenha revelado o método usado, embora o fuzilamento seja a forma mais praticada na China, com a progressiva introdução da injeção letal.

Os três faziam parte de um grupo de oito pessoas que usou facas para atacar indiscriminadamente passageiros e transeuntes na estação de trem de Kunming, capital da província chinesa de Yunnan.

No incidente, a polícia matou quatro dos agressores e deteve outros quatro: os três executados hoje e uma mulher então grávida, chamada Patigul Tohti, que foi condenada à prisão perpétua no mesmo julgamento que seus três companheiros, realizado em setembro de 2014.

Os agressores eram da etnia uigur, um povo de religião muçulmana que habita a região noroeste chinesa de Xinjiang, onde se vive um conflito aberto entre as forças de segurança e grupos independentistas que causou centenas de mortos na última década.

Xinjiang, na fronteira com o Afeganistão e Paquistão, está habitada por várias etnias muçulmanas ligadas aos povos da Ásia Central, como os mencionados uigures, e segundo a China nela operam grupos terroristas ligados a Al Qaeda e ao Estado Islâmico (EI).

Durante meses se desconheceu a razão de o ataque ter acontecido em Yunnan, uma província limítrofe com Laos e Mianmar situada a centenas de quilômetros de Xinjiang, mas investigações posteriores assinalaram que essa zona se transformou em frequente lugar de passagem para uigures que querem sair da China para viajar ao Oriente Médio e alistar-se no EI.

Em dezembro do ano passado, o jornal governista chinês "Global Times" revelou que cerca de 300 cidadãos do país combatiam nas fileiras do EI no Iraque e na Síria e em fevereiro assegurou que a organização terrorista assassinou três deles, de etnia uigur, por tentar desertar. 

Fonte: Uol

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