Tido com um dos setores de grande
importância para a economia do Estado, a fruticultura irrigada na região começa
a sentir as consequências dos últimos três
anos de estiagem.
Com as reservas naturais de água
secando gradativamente, algumas empresas estão reduzindo suas áreas de plantio
e produção, além de reduzir consideravelmente os seus quadros de funcionários.
O setor já chegou a empregar cerca de 24 mil pessoas, conforme dados do
Instituto Nacional da Produção Industrial (Inpi), atualmente este número é de
aproximadamente seis mil.
Segundo o presidente do Comitê Executivo
de Fruticultura do RN (Coex), Luiz Roberto Barcelos, as exportações no setor
devem ter uma queda de 15% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Luiz aponta que o comércio de frutas
como a banana, a castanha de caju, melancia e melão tem tido reduções
significativas, sendo absorvido em grande parte pelo comércio interno e
familiar, que tem atraído o consumidor com preços mais atrativos.
Franco Marinho Ramos, coordenador de
Fruticultura do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio
Grande do Norte (Sebrae/RN), diz que é preciso repensar os investimentos na
área: "É necessário buscar alternativas a longo prazo, pensar em
investimentos para daqui a 50 anos, não somente quando o problema surge",
comentou.
Franco aponta que a transposição do
rio São Francisco pode ser uma das medidas adotadas para minimizar a questão.
Fonte: O Mossoroense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!