sexta-feira, outubro 04, 2013

Polícia encontra corpo de fotógrafo desaparecido no litoral paulista; suspeito é preso

O corpo do fotógrafo Paulo Freitas, 57, que estava desaparecido desde sábado (28), em Itanhaém (litoral sul de São Paulo), foi encontrado por volta das 21h30 desta quinta-feira(3), em uma vala às margens do km 335 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura do bairro Jardim Anchieta. 

Mais cedo, no início da noite, a polícia civil prendeu Ronaldo da Silva, de 38, suspeito pela morte do fotógrafo, em Peruíbe, também no litoral paulista. Ele admitiu o crime, disse que matou Freitas por esganadura e indicou a localização do corpo. 

Ontem (2), o delegado Douglas Borguez, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e responsável pelo caso, adiantou que o repórter fotográfico foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), e pediu a prisão temporária do suspeito. 

A tese de roubo seguido de morte foi reforçada despois após diálogo telefônico monitorado pela Polícia Civil. O delegado não descarta a participação de outra pessoa no crime.

Pelo telefone, Silva teria confessado o crime à irmã e indicado que teria jogado o corpo do fotógrafo em um rio. A irmã do suspeito --cuja identidade não foi revelada-- foi à polícia prestar depoimento após investigadores localizarem, no quintal da casa dela, uma calça, reconhecida por familiares do fotógrafo como sendo de Freitas. 

A mulher não soube explicar como a peça foi parar no local onde mora, mas informou à polícia que o irmão dela havia sido apresentado à Freitas e que eles teriam se encontrado em um bar de Itanhaém, no sábado.

Pertences foram roubados
O veículo do fotógrafo, um modelo Ford Fiesta preto, que também estava desaparecido desde o dia do crime e foi localizado na noite de terça-feira (1º), em Mongaguá. O carro estava estacionado regularmente em uma via central da cidade, com um vidro aberto, sem gasolina e com o pneu de estepe e o aparelho de som faltando. 

Quando saiu de Santos, onde morava, o fotógrafo tinha como objetivo resolver pendências relacionadas a um sítio da família que já havia sido vendido há pouco mais de um ano. Freitas portava também o equipamento fotográfico profissional, que ainda não foi localizado. 

Na manhã de sábado, o jornalista conversou brevemente com a atual proprietária do imóvel e disse que voltaria mais tarde, para conversar também com o marido dela, que estava ausente naquele momento. Mas não retornou.

O último contato com a família ocorreu por volta das 19h de sábado. "Ele ligou para a minha mãe e disse que ia dormir por lá (sítio). Por isso não estranhamos ele não ter voltado no sábado. Essa foi a última informação que tivemos dele", disse o filho, Eduardo Freitas, na segunda-feira (30), dia em que começaram as buscas pelo fotógrafo. 

Ainda segundo Eduardo, o pai conhecia bem a região de Itanhaém e tinha amigos na cidade, onde manteve o sítio por 20 anos.

Reprodução Cidade News Itaú

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