Parentes e colegas de dois jornalistas e um motorista equatorianos sequestrados na fronteira com a Colômbia protestam na Praça Independência, em Quito (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)
O ministro colombiano de Defesa, Luis Carlos Villegas, assegurou nesta quarta-feira (28) que, por enquanto, não existe informações que indiquem que os três trabalhadores equatorianos do jornal "El Comercio" que foram sequestrados na fronteira tenham sido levados à Colômbia.
"Não foi documentado que estejam em território colombiano", disse Villegas aos jornalistas.
Além disso, o ministro precisou que atualmente "a investigação está focada na área onde ocorreu os fatos em território equatoriano".
O ministro da Defesa colombiano, Luís Carlos Villegas, durante recepção oficial em Brasília, em 20 de março (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro equatoriano do Interior, César Navas, confirmou ontem o sequestro de três trabalhadores do jornal de Quito, na província de Esmeraldas, fronteiriça com a Colômbia.
Em um comparecimento perante a imprensa no palácio de Governo, Navas afirmou que os três trabalhadores do jornal, aparentemente dois jornalistas e o motorista, haviam sido sequestrados na segunda-feira.
Além disso, o funcionário equatoriano disse que presume-se que os sequestrados "estejam na Colômbia", por isso que acrescentou que a equipe especializada da Polícia trabalha sobre essa hipótese.
A respeito, Villegas sustentou que a Colômbia está "dando toda a ajuda técnica necessária para encontrar os sequestrados, já que o país conta com uma grande experiência nesses crimes".
O ministro do Interior equatoriano, Cesar Navas (centro), acompanhado do comandante da polícia Ramiro Mantilla (esquerda) e do ministro da Defesa, Patricio Zambrano, fala durante uma entrevista coletiva no palácio presidencial de Carondelet (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)
De fato, afirmou, "reagimos aos pedidos equatorianos com rapidez e vamos manter essa colaboração para que a história tenha um final feliz".
Fonte: G1
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