O governo de Michel Temer (PMDB) encomendou a uma agência de publicidade um novo nome para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que reúne as
grandes obras de infraestrutura do país. Na avaliação do Palácio do Planalto, a designação atual é muito associada aos governos do PT.
DEVAGAR E SEMPRE
A ideia é abandonar a marca petista aos poucos. Primeiro, o nome criado pelos marqueteiros seria lançado como um novo pacote. Ele contemplaria apenas as obras do PAC com chances de ficar prontas até 2018, quando se encerra o mandato de Temer. Caso dê certo, o projeto poderia crescer e então passar a abrigar todo o programa, com suas 37 mil obras.
TENTE OUTRA VEZ
Um dos primeiros nomes sugeridos pela agência foi "Prosseguir", que até contou com o entusiasmo de um dos marqueteiros do governo, mas acabou descartado.
GELADEIRA ABERTA
A Presidência da República prevê um gasto de R$ 356 mil para comprar produtos de padaria, hortifrutigranjeiros e outros alimentos nos próximos 12 meses. Três pregões foram abertos para registrar preços de comidas que vão abastecer as copas do Palácio do Planalto e serão servidas em eventos.
BRIOCHE E ABACAXI
Por 2.000 pacotes de pão de forma, por exemplo, o governo se dispõe a pagar até R$ 25.800 (R$ 12,90 cada um). Para ter 50 kg de brioches na despensa, o palácio aceita dar até R$ 27 no quilo do pãozinho (R$ 1.350 no total). A lista de compras possui ainda itens como pães de queijo, queijos variados, vegetais, ovos e frutas —incluindo 2.500 abacaxis.
SOBREMESA
As empresas que registrarem os menores preços serão acionadas sempre que o palácio precisar do fornecimento. Há alguns dias o governo cancelou compra de R$ 1,7 milhão para o avião presidencial que incluía 500 potes do sorvete premium Häagen-Dazs.
Fonte: Folha de São Paulo
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