Pressionados a bater metas diárias, operadores potiguares relataram dupla pressão à reportagem da Folha que mapeou o crescimento do setor no Nordeste.
“As metas são as seguintes, disse uma operadora de São Gonçalo do Amarante, região da Grande Natal: se estiver vendendo um produto (seja pacote de TV a cabo ou uma nova enciclopédia), é preciso vender 20 por dia”, destaca a reportagem.
Agora, se o operador está no setor de retenção (não deixar você cancelar alguma coisa), ele precisa convencer dez clientes por dia a continuar pagando o produto.
“Seja como for, somos tratados mal o tempo todo pelas empresas e pelos clientes para quem ligamos. Com esses, ainda há preconceito por sermos do Nordeste. Somos tratados igual a lixo.”
Ao jornal paulista, José Luiz Passos, coordenador de comunicação e planejamento da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas), conta que “algumas empresas chamam fonoaudiólogos para tirar o sotaque nordestino dos funcionários”.
Fonte: Portal no Ar/Folha de São Paulo
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