Racionamento de táxi, luz e passagens aéreas, limite em convocações e corte de pessoal. Entidade olímpica com maior orçamento do esporte nacional, a
CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) tem recorrido a tais expedientes para aplacar a redução no patrocínio do Banco do Brasil.
Segundo Ricardo Trade, diretor-executivo da CBV, inúmeras ações foram intensificadas já a partir deste ano, porque o corte era previsto.
"Reduzimos drasticamente as despesas. Em 2017, o esforço de cortá-las vai ter de ser redobrado", disse Trade.
Uma das primeiras medidas foi vetar o uso de táxi. Só Uber é permitido. Para fazer o deslocamento de profissionais da sede, no Rio, para Saquarema, onde fica o centro nacional, a CBV tem alugado vans em vez de permitir inúmeros chamados de táxi.
A substituição da iluminação nas quadras em Saquarema foi cancelada. Torneios de vôlei de praia serão estendidos para não haver jogos à noite, com gasto alto de luz.
Se antes tinham prerrogativa de convocar quantos atletas quisessem para treinos, agora os técnicos das seleções de base têm limite: só 20 podem ser chamados. O sistema de folga dos convocados foi alterado para se gastar menos com passagens aéreas.
Sete profissionais foram demitidos desde a Rio-2016 na CBV, que tem 120 funcionários. "Corte de pessoal é o último recurso", afirmou.
Ele disse que a confederação tem fechado com novos parceiros, como a Sky, e investido em outras formas de receita, como venda de produtos licenciados e programa de fidelização de torcedor.
Fonte: Folha de São Paulo
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