De acordo com o delegado Júlio Costa, da Delegacia de Polícia da Grande Natal, o homem de 20 anos foi preso em flagrante após um latrocínio cometido na praia de Pitangui, em Extremoz, município da Grande Natal, no último dia 31 de março. A vítima foi José Felisberto de Oliveira, de 83 anos, que trabalhava como caseiro.
Segundo o delegado, o suspeito confessou a participação na morte do professor apenas nessa terça-feira (5). O homem também é investigado por outros crimes.
“Ele tem uma vasta folha criminal. Tem dois latrocínios, um homicídio, já tentou matar o próprio irmão, desferindo dois tiros de arma de fogo, que inclusive deixou o irmão paraplégico, além de alguns processos criminais por porte de arma de fogo”, disse o delegado.
O homicídio pelo qual o jovem está sendo investigado aconteceu em junho de 2015, no bairro do Pajuçara, na Zona Norte de Natal. A vítima foi identificada como Eduardo Oliveira Carvalho.
Além do jovem, uma mulher também foi presa por receptação. De acordo com as investigações, a mulher seria companheira de um adolescente de 17 anos, que também teria participado da morte do professor. A mulher foi presa após vender o celular do professor no bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal. Segundo o delegado, a mulher também está sendo investigada por receptação de outros produtos roubados pelo grupo criminoso.
O adolescente de 17 anos, que teve a identidade preservada pela Polícia, continua foragido. De acordo com o delegado, um mandado de apreensão já foi requisitado à Justiça para que o menor de idade possa ser recolhido e tenha seu papel no crime esclarecido.
O crime
Ainda de acordo com o delegado, as investigações ainda não esclareceram todas as circunstâncias que envolvem o crime. Segundo o delegado, o professor teria parado o carro próximo às falésias da praia de Cotovelo quando foi surpreendido pelo homem e pelo adolescente.
“Os criminosos já estavam escondidos no mato. Não houve reação do professor, ele entregou o veículo e que pese toda a reação tranquila por parte da vítima, eles ainda acharam por bem jogá-lo de cima das falésias”, explicou Costa.
No dia em que o corpo foi encontrado, populares relataram que ele estava só de cueca, uma camisa polo e meias. Além disso, o corpo apresentava muitos hematomas. Também havia ferimentos nos braços e pernas e afundamento craniano. A perícia feita pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) revelou que Diogo morreu em razão de um traumatismo cranioencefálico de ação contundente. Ou seja, foi vítima de uma agressão que causou fratura no crânio e dano físico ao cérebro.
No entanto, de acordo com o delegado, as investigações ainda não se sabe se Diogo sofreu violência física antes de ser morto. “A informação que nós temos é que ele levou um pisão no rosto, que inclusive quebrou os óculos, antes de ser arremessado das falésias”, relatou.
Fonte: G1
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