Graciele Ugulini, 32, madrasta de Bernardo Boldrini, 11, inocentou o marido e pai do menino, Leandro
Boldrini, da participação de seu
assassinato. A declaração foi dada em depoimento à polícia no final da
manhã desta quarta-feira (30), no presídio de Ijuí (402 km de Porto Alegre), no norte do Rio Grande do
Sul.
Graciele está presa desde o dia 14, suspeita de planejar e matar o enteado, com a participação do marido
e da amiga, a assistente social Edelvania Wirganovickz, 40, segundo a polícia.
"Ela disse para mim que ele não teve participação, que não tem nada a ver com a participação", confirmou
o seu advogado, Vanderlei Pompeo de Mattos, em Ijuí.
No depoimento, que durou cerca de uma hora, Graciele sustentou aos policiais que o crime não foi
premeditado, e que teria ido a Frederico Westphalen --cidade em que o menino foi morto e enterrado--
tratar de negócios.
A titular da Delegacia Regional de Três Passos (cidade em que Bernardo morava), delegada Caroline
Bamberg Machado, deve fazer um pronunciamento ainda nesta tarde.
Durante a madrugada, Boldrini e Edelvania foram levados para casas prisionais na região metropolitana de
Porto Alegre.
O médico estava detido no presídio de Ijuí e, por volta das 3h desta quarta-feira, foi transferido para
a PASC (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), a 55 km da capital. Já Edelvania, que também
estava em Ijuí, foi mandada para Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, 27 km distante de Porto
Alegre.
Os motivos para as transferências não foram informados pela Susepe (Superintendência de Serviços
Penitenciários), nem pelos defensores dos presos.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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