A direção do PT no Paraná determinou que Ana Maria Branco de Holleben, vereadora em Ponta Grossa, cidade de 317 mil habitantes a 103km de Curitiba, "deverá se afastar dos cargos de direção partidária bem como do mandato parlamentar". Ela é suspeita de forjar o próprio sequestro logo após a solenidade de posse, em 1º de janeiro.
Segundo nota divulgada nesta segunda-feira (25), a comissão executiva estadual petista determinou, "por unanimidade, a suspensão provisória das atividades partidárias, pelo período de 60 dias, de Ana Maria (…) e ainda determinou celeridade máxima na apuração e julgamento do caso pela Comissão de Ética do Diretório Municipal do PT de Ponta Grossa".
Ana Maria deveria ser notificada da decisão de seu partido ainda nesta segunda. Segundo informações, a cadeira ocupada por ela deverá ficar vaga até o fim do processo interno –-a Comissão de Ética deverá finalizar o processo contra a vereadora até o próximo dia 16.
A reportagem procurou o advogado de Ana Maria, Fernando Madureira, e o primo dela, o deputado estadual Péricles de Holleben Mello, por volta das 18h, para que comentassem o caso e explicassem quando a vereadora deixará o cargo. Nenhum deles atendeu aos telefonemas.
No último dia 18, primeiro dia de trabalho na Câmara Municipal de Ponta Grossa em 2013, disse que "passou mal" e depois não se lembra do que aconteceu em 1.º de janeiro. "Essa é verdade", falou, sob vaias de populares que ocuparam as galerias da Câmara.
Reprodução Cidade News Itaú
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