O tripulante de um helicóptero que transportava funcionários da Petrobras morreu, na manhã desta quarta-feira (16), após a aeronave fazer um pouso forçado na baía de Camamu, próximo ao campo de Manati, na região do baixo-sul da Bahia.
O homem chegou a ser resgatado por uma embarcação próxima, mas não resistiu aos ferimentos. A Petrobras não detalhou se ele era funcionário da estatal, ou prestador de serviços via empresa terceirizada. A identidade dele ainda não foi divulgada. Outras 12 pessoas também foram resgatadas, mas com ferimentos leves.
Os outros feridos foram encaminhados para Salvador, para atendimento médico. Duas aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) fizeram o resgate das 12 vítimas, que não tiveram estado de saúde revelados.
A Polícia Militar informou que oito vítimas foram atendidas no avião e três no helicóptero. Após essas prestações de socorro, a corporação retornou a Valença e socorreu mais uma pessoa.
Algumas pessoas foram levadas para o Hospital Cárdio Pulmonar, Hospital Teresa de Lisieux, Hospital da Bahia e Hospital São Rafael.
O Sistema Hapvida, responsável pelo Hospital Teresa de Lisieux, disse que três dos cinco pacientes que deram entrada no local estão estáveis e sem risco de morte. Os outros dois já tiveram alta.
Informações preliminares apontam que o helicóptero precisou fazer o pouso forçado ao chegar para aterrissar na Plataforma de Manati (PMNT-1). A Petrobras lamentou o incidente e informou que uma comissão será formada para apurar o que causou a situação. A estatal disse, ainda, que os órgãos competentes já foram comunicados a respeito.
A empresa Líder Aviação, responsável pelo helicóptero também lamentou o caso e disse que prestou todo suporte necessário.
Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), localizado em Recife (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para a ocorrência.
No local, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, entre outras ações. Não existe um tempo previsto para a atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência.
A Força Aérea Brasileira informou que o objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
Fonte: g1
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