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quinta-feira, abril 29, 2021

Prefeitura de Natal aciona Justiça por fim do toque de recolher e governo do RN pede suspensão de medidas que confrontam decreto estadual

A prefeitura de Natal e o governo do Rio Grande do Norte acionaram a Justiça para reconsiderar a decisão do desembargador Cláudio Santos, no sábado passado, em relação aos mais recentes decretos publicados pelos dois poderes.


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Tribunal de Justiça do RN — Foto: Eduardo Maia


O recurso protocolado pela prefeitura de Natal é para que seja alterado o "trecho da decisão que manteve o toque de recolher" na capital potiguar, como também haja reconsideração na "proibição do funcionamento de bares e restaurantes nos domingos e feriados até as 15h".


"Na hipótese de não acolhimento do pedido de reconsideração, requer o conhecimento e provimento da pretensão recursal, para que o decreto municipal nº 12. 205, de 22 de abril de 2021, tenha declarada sua juridicidade integralmente", cita o recurso.


A decisão do desembargador Cláudio Santos liberou comercialização de bebidas alcóolicas em bares e restaurantes, como estava definido no decreto municipal, mas determinou que Natal cumprisse o toque de recolher integral aos domingos e feriados imposto no decreto estadual.


O governo do RN, por sua vez, recorreu ao judiciário para "suspender a eficácia dos termos do decreto Municipal quanto aos dispositivos que confrontam com o decreto estadual".



O agravo de instrumento protocolado pelo estado quer que o decreto estadual seja cumprido integralmente no município de Natal.


A atual decisão do desembargador Cláudio Santos, que está em vigor, já havia sido após uma ação do governo do RN para que Natal seguisse as normas do decreto estadual.


Fonte: G1

STF anula decisão que determinava volta das aulas presenciais no RN

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes anulou na tarde desta quinta-feira (29) a decisão da Justiça do Rio Grande do Norte que determinava o retorno imediato das aulas presenciais no estado.


Aulas seguem suspensas no RN — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi


A decisão em questão era do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, e foi publicada no sábado passado (24), atendendo parcialmente um pedido liminar de urgência feito pelo Ministério Público do Estado. Cumprindo a decisão da Justiça do RN, a governadora Fátima Bezerra (PT) publicou nesta quinta um decreto autorizando as aulas presenciais em todas as escolas das redes pública e privada na educação básica no RN.


O pedido de anulação foi protocolado no STF pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN). O sindicato já havia informado à Justiça que os profissionais só retornariam ao trabalho presencial após a vacinação em massa da categoria e ameaçou inclusive entrar em greve.


Após a decisão, os profissionais afirmaram de forma unânime que "não dá para voltar a trabalhar presencialmente neste momento, embora desejem, sobretudo porque o trabalho virtual aumentou em duas ou três vezes a carga horária", afirmou o sindicato.


As aulas presenciais nas escolas públicas do Rio Grande do Norte estão suspensas desde março de 2020 por causa da pandemia.


Em entrevista ao Bom Dia RN na terça-feira (27), o secretário de Educação do RN, Getúlio Marques, afirmou que a decisão da Justiça do RN foi de encontro ao que está sendo feito no estado. Ele disse que o estado tem um acordo firmado para entregar até 12 de maio um plano de retomada para volta às aulas.


"Nosso problema não é a escola, são as condições fora da escola. Vamos defender que a pandemia tem que estar um pouco mais reduzida para que a gente possa fazer esse retorno nas escolas públicas", afirmou.


Fonte: G1

RN registra 221.868 casos confirmados e 5.446 mortes por Covid-19



O Rio Grande do Norte chegou nesta quinta-feira (29) a 221.783 casos confirmados de Covid-19. No estado, 5.446 pessoas perderam a vida por causa da doença desde o início da pandemia. Os dados estão no novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Outros 1.096 óbitos estão sob investigação.


No comparativo com o boletim de quarta-feira (28), são 1.085 novos casos e 28 mortes a mais.


Atualmente, 843 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN - 611 na rede pública e 232 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 334 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 82,5% na rede pública; com 135 internados, a rede privada tem 92,1% de ocupação.


O RN tem ainda 52.874 casos suspeitos e 447.754 casos descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados não foi atualizado e segue em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 131.955.


O boletim também destaca que 475.448 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 262.333 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 213.115 sorológicos.



Números do coronavírus no RN

221.868 casos confirmados

5.446 mortes

52.874 casos suspeitos

447.754 casos descartados

150.649 confirmados recuperados


Fonte: G1

90% dos municípios do RN suspendem vacinação com CoronaVac por falta de doses, diz Secretaria de Saúde

No Rio Grande do Norte, 90% dos municípios suspenderam a aplicação da CoronaVac por falta de doses. A informação foi repassada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta quinta-feira (29).


Vacinação com CoronaVac — Foto: Jonathan Campos/AEN


De acordo com a pasta, os dados foram colhidos com as sete regionais de saúde espalhadas por todo o estado. A Sesap, no entanto, não informou o número específico de municípios nesta situação.


O estado recebeu nesta quinta-feira (29), do Ministério da Saúde, mais um lote de vacinas. Das 76.850 doses recebidas, 1.600 são de CoronaVac e o restante de Oxford/AstraZeneca.


Segundo a Sesap, o déficit apontado pelo levantamento do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) de atrasados para a segunda dose de CoronaVac no estado é de 66.642 pessoas.


Nesta semana, quatro cidades do estado já haviam informado a suspensão da aplicação da segunda dose de CoronaVac. Natal suspendeu pela terceira vez por falta de doses, além de Mossoró, Parnamirim e mais recentemente São Gonçalo do Amarante.


A vacinação nas cidades segue avançando na faixas etárias para aplicação da primeira dose apenas com a vacina de Oxford/AstraZeneca disponível. Em Natal, a procura nesta semana se mostrou menor e os drives ficaram vazios em determinados momentos. Uma pesquisadora, por isso, reforçou a a segurança da vacina de Oxford/AstraZeneca e a necessidade de tomar o imunizante que estiver disponível.


Fonte: G1

RN recebe mais 75 mil doses de vacinas de Oxford e 1.600 da CoronaVac

Um novo lote de vacinas contra Covid-19 chegou ao Rio Grande do Norte na tarde desta quinta-feira (29). De acordo com o governo, são 76.850 doses de vacinas, sendo 75.250 de Oxford e 1.600 doses da CoronaVac/Butantan. A distribuição das vacinas para os municípios deverá ocorrer a partir das 7h da sexta-feira (30), na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal.


RN recebe mais 75 mil doses de vacinas de Oxford e 1.600 da CoronaVac — Foto: Divulgação


A Secretaria de Estado da Saúde Pública fará um complemento com 400 doses da reserva técnica para chegar às 2 mil unidades da CoronaVac a serem entregues nesta sexta-feira.


A orientação do Ministério da Saúde é que as doses da vacina Oxford/Fiocruz sejam destinadas para a continuidade da vacinação das pessoas de 60 a 64 anos e do grupo de forças de segurança e salvamento e forças armadas; e que as unidades de CoronaVac disponibilizadas sejam utilizadas para aplicação das primeiras doses do grupo de pessoas de 60 a 64 anos.


Em reunião com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, na última quarta-feira (28), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, oficializou solicitação que as vacinas da CoronaVac possam ser utilizadas para aplicação da segunda dose com a finalidade de regularizar as aplicações que estão pendentes, apesar das mesmas terem sido direcionadas para a chamada D1. A governadora também solicitou que as doses de CoronaVac da próxima semana sejam priorizadas para os estados que estão enfrentando o problema na aplicação da D2, bem como reforçou o pedido de envio de 56.810 doses que no dia 26 já estavam apontando entrar no 28º dia de aprazamento.



Com a chegada deste novo lote, o RN já recebeu 972.340 doses de vacinas contra a Covid-19. De acordo com o RN+Vacina, até a manhã desta quinta (29), mais de 700 mil doses das vacinas haviam sido aplicadas na população dos 167 municípios potiguares.


Fonte: G1

Lixo encontrado no litoral potiguar atinge trecho da Via Costeira em Natal

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) constatou nesta quinta-feira (29) a presença de lixo em um trecho da Via Costeira, em Natal. O caso já foi comunicado ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Meio Ambiente no RN (Idema). Desde a semana passada, pelo menos seis toneladas de lixo apareceram em praias do Rio Grande do Norte.


Lixo atinge trecho da Via Costeira, em Natal — Foto: Divulgação/Semurb


"Não foram observados grandes volumes de resíduos boiando nas águas, mas, infelizmente, para nossa tristeza, verificamos que o lixo chegou ao litoral natalense nesta quinta (29), no trecho da Via Costeira próximo ao Hospital de Campanha", relatou o supervisor de Água e Solo (SPASO) da Semurb, Gustavo Szilagyi. "Durante o monitoramento da quarta-feira (28) foi possível observar a presença de tartarugas marinhas e grupos de mamíferos como os golfinhos. Observou-se ainda cardumes de peixes como a sardinha, serra e o bonito. A presença dos animais evidencia uma importante qualidade ambiental do ecossistema marinho no trecho", completou.


O monitoramento na costa de Natal foi iniciado justamente em decorrência do incidente dos últimos dias, quando toneladas de resíduos sólidos foram encontradas no litoral Sul potiguar. O Idema orientou que o lixo fosse recolhido e reservado. A Urbana vai realizar a limpeza no trecho da Via Costeira.



"Como este resíduo é parte de uma investigação da Polícia Federal, que abriu um inquérito para apurar sobre a origem e responsabilidade pelo dano ambiental, todo ele deverá ser recolhido e levado um depósito, a fim de que os peritos federais possam analisar o seu conteúdo em busca de provas que possam ser utilizadas", completou o supervisor.


O trecho monitorado nesta quinta-feira (29) corresponde a uma porção de aproximadamente 470 metros lineares, sendo reconhecido pela deposição periódica de resíduos jogados ao mar por embarcações que transitam pela costa do RN. Não é difícil encontrar embalagens diversas escritas em línguas como o mandarim e o inglês, pedaços de cordas, redes, madeira e isopor. Em imagem divulgada pela secretaria, é possível identificar um copo d'água mineral com menção ao governo de Pernambuco.


"Além dos resíduos já esperados, foram encontrados muitos semelhantes aos observados na orla dos outros municípios atingidos, sobretudo, resíduos urbanos como copos descartáveis de água mineral, embalagens de margarina, tampas e rótulos de bebidas e até um medicamento para tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. As embalagens de água mineral tinham como origem de fabricação e distribuição o estado de Pernambuco e uma delas o rótulo de um restaurante no bairro de Encruzilhada, em Recife", destacou Gustavo.


A Semurb informou ainda que o monitoramento das praias será realizado diariamente até que haja uma conclusão para o caso. A equipe de fiscalização utilizou uma embarcação pertencente a uma empresa privada, que explora o serviço de passeio turístico no local.


Sob investigação

No Rio Grande do Norte, o lixo atingiu praias de Nísia Floresta, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formos. Segundo o Idema, informações mais recentes apontam que as cidades de Natal, Parnamirim e Senador Georgino Avelino também teriam recebido resíduos sólidos. Porém, o órgão afirmou que os relatos recebidos foram de moradores e ainda não houve comunicação formal das prefeituras.


O Consórcio Nordeste formou uma rede de apoio entre estados da região para enfrentamento às toneladas de lixo que apareceram na orla do Rio Grande do Norte e Paraíba desde o dia 16 de abril. Especialistas deverão ser enviados pelos estados para contribuir na perícia do material e investigação sobre a origem e responsabilidade pelo dano ambiental.


A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a origem do lixo que chegou às praias no Litoral Sul do Rio Grande do Norte. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estado (Idema) os municípios potiguares já contabilizam mais de seis toneladas de lixo colhidas. O Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte e o Ibama também realizam investigação sobre a origem do lixo.


Fonte: G1

Agricultura: Rio Grande do Norte dobra tamanho da área livre da praga mosca-das-frutas

O Rio Grande do Norte praticamente dobrou a área reconhecida como livre da praga Mosca-das-frutas (Anastrepha Grandis). O status foi reconhecido através de uma portaria publicada nesta semana pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é uma exigência de outros países para exportações de frutas como o melão, por exemplo.


Armadilha para monitoramento de mosca-das-frutas em área de produção de frutas no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação


Até então, a área reconhecida como livre da mosca-das-frutas no estado abrangia municípios de Mossoró, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel, Baraúna, Assu, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Porto do Mangue e Upanema, e somam uma área de 8.409 km².


Porém, a partir do novo reconhecimento a área também inclui Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas, Macau, Pendências, Jandaíra e Pedro Avelino, e passa a ter 15.077 km² de área produtiva e apta a exportação.


O projeto foi apresentado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) ao Mapa. De acordo com o órgão estadual, a medida é importante para o setor da agricultura, pois mais municípios ficam aptos a produzir para o mercado de exportação, atendendo às exigências dos países.


O órgão afirma que a mosca Anastrepha Gandis é reconhecida como uma praga quarentenária e muitos países impõem restrições as importações de frutos de melão, melancia, abóbora e pepino.


“O projeto é de extrema importância para a economia do Rio Grande do Norte, visando a consolidação do mercado chinês para a exportação do melão potiguar, além de incentivar novos ciclos de geração de emprego no estado", considerou Mario Manso, diretor do Idiarn.


O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN é o responsável por garantir as ações de monitoramento dentro da área livre. Essas ações servem para garantir a certificação fitossanitária de origem nas áreas de plantio, assegurando a ausência da praga mosca-das-frutas dentro da área autorizada para exportação. O trabalho também possibilita acordos internacionais de exportação de frutos frescos de melão e melancia, assegurando os mercados conquistados pela fruticultura do Estado.


Em setembro do ano passado, o Rio Grande do Norte a primeira carga de melão brasileiro para a China. No total, foram três toneladas do melão pele de sapo, produzido em Mossoró, um dos municípios da área livre da mosca-das-frutas. O estado é o maior exportador da fruta no país.


Fonte: G1

Correios leiloa 90 motos no Rio Grande do Norte

A empresa estatal Correios promove, entre 3 e 5 de maio, um leilão para alienação de veículos no Rio Grande do Norte. Ao todo, foram disponibilizadas 90 motocicletas consideradas inservíveis ou obsoletas às atividades da estatal. É o segundo leilão promovido pela companhia em 2021.


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Motos dos Correios serão leiloadas no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação


Interessados em concorrer têm até sexta-feira (30) para conhecer os bens, através de agendamento pelo telefone (84) 3673-6070. Os lotes podem ser visitados no bairro Lagoa Nova, em Natal.


O leilão será online e, para participar, seja pessoa física ou jurídica, é necessário se cadastrar e encaminhar proposta pela plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil.


O edital com a descrição dos lotes e demais informações também está disponível no site, consultando pelo número da licitação 859543.


Segundo os Correios, mais informações sobre o cadastramento na plataforma podem ser obtidas na Central de Atendimento do Banco do Brasil - pelo telefone 4004-0001, nas capitais e regiões metropolitanas e 0800-729-0001 nas demais localidades.


Serviço

O quê: Leilão de 90 motocicletas dos Correios - Alienação de 38 motocicletas modelo Suzuki Intruder 125 CE e 52 motocicletas modelo Honda CG 125 Cargo KS

Endereço para visita aos bens: Rua Lauro Medeiros,1854, Lagoa Nova, Natal/RN

Telefone para agendamentos: (84) 3673-6070 / 3220-2586

Datas e horários da licitação eletrônica:

- Lotes 1 a 20 - 3/5/2021 às 10h

- Lotes 21 a 41 - 3/5/2021 às 15h

- Lotes 42 a 62 - 4/5/2021 às 10h

- Lotes 63 a 78 - 4/5/2021 às 15h

- Lotes 79 a 90 - 5/5/2021 às 10h


Fonte: G1

Secretaria de Saúde do RN relata dificuldade para compra de kits intubação: 'a gente chegou realmente ao limite'

A rede estadual de saúde do Rio Grande do Norte tem estoque de kits intubação suficiente para cerca de 15 dias, segundo afirmou a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira nesta quinta-feira (29). Apesar disso, ela considerou que o sistema está "limite" e, por isso, o estado teria dificuldade de atender também demanda de municípios e hospitais filantrópicos - como o São Luiz, em Mossoró - que também estão enfrentando dificuldade para comprar os medicamentos.


Maura Sobreira, secretária adjunta de Saúde do RN (Arquivo) — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN


"Nós tínhamos um estoque e até então a gente não vinha sentindo esse desabastecimento, porque tínhamos uma programação de expansão de leitos. Estávamos dando suporte aos municípios, como também ao próprio hospital universitário - Huol -, ao São Luiz, ao hospital da Liga Mossoroense, para que a gente não tivesse bloqueio no atendimento aos pacientes. Contudo, a gente chegou realmente ao limite. Os estoques são insuficientes para garantir funcionamento da rede Sesap e continuar dando suporte aos municípios e serviços filantrópicos. A dificuldade é do fornecedor fazer essa entrega de forma mais célere", afirmou Maura Sobreira em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.


Nesta quarta-feira (28) o Hospital São Luiz chegou ao total de 30% de leitos de UTI para Covid-19 bloqueados por falta dos medicamentos como anestésicos e neurobloqueadores usados nos pacientes que precisam de intubação.


O número aumentou nesta quinta, passando de 15 para 17 leitos sem condições de uso. "A gente está com os estoques baixos para manter os pacientes que já estão internados", afirmou a interventora no hospital, Larizza Queiroz.


Apesar disso, a secretária afirmou que uma força-tarefa foi montada e a unidade deverá receber os medicamentos nesta sexta-feira (30) para permitir o desbloqueio dos leitos.


De acordo com Maura, a dificuldade para aquisição dos insumos ocorre em todo o país e a produção nacional é insuficiente para a demanda que existe atualmente, na pandemia. De acordo com ela, o problema teria sido agravado por uma requisição que o governo federal fez aos fornecedores, o que teria desprogramado a entrega de insumos comprados por estados e municípios.


O Estado solicitou apoio do Ministério da Saúde com envio de mais kits e aguarda informações sobre a chegada de um voo com insumos ao estado. A secretária também afirmou que a Sesap também já tem compras formalizadas, aguardando entrega por parte dos fornecedores.


Fonte: G1

Governo autoriza volta às aulas presenciais em escolas públicas e privadas do RN

O governo do Rio Grande do Norte permitiu o retorno das aulas presenciais em todas as escolas das redes pública e privada na educação básica no Rio Grande do Norte, de forma "híbrida, gradual e facultativa". Apesar de o decreto publicado nesta quinta-feira (28) já estar em vigor, ainda não há prazo para volta às aulas nas escolas públicas.


Sala de aula da Escola Municipal Ivonete Maciel, na Cidade da Esperança, em Natal (Arquivo) — Foto: Secom/PMN


A medida atende uma decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, que acolheu parcialmente pedido de liminar feito Ministério Público Estadual e determinou prazo para o governo liberar a volta às aulas nas redes pública e privada.


No caso das escolas estaduais, elas só serão abertas após se adequarem ao plano de retomada que ainda será apresentado em 12 de maio, conforme acordado pelo estado em uma audiência conciliatória na Justiça. O sindicato que representa os professores afirmou que a categoria só volta ao trabalho presencial após vacinação em massa.


A abertura e funcionamento das escolas das escolas municipais também fica submetida aos respectivos planos de retomada dos municípios, que contemplem os protocolos sanitários e pedagógicos elaborados, aprovados e publicados pelos Comitês Setoriais Municipais.


De acordo com o decreto, a abertura e funcionamento das escolas da rede privada fica condicionada ao cumprimento dos protocolos sanitários atuais, com as medidas de biossegurança.


O documento é assinado pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelos secretários de Educação, Getúlio Marques, e Saúde, Cipriano Maia.


As aulas presenciais foram suspensas no Rio Grande do Norte em março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19. Desde então, as escolas da rede pública nunca retomaram as atividades presenciais. Já as escolas privadas foram autorizadas a voltar ainda no ano passado, mas tiveram que suspender parte das atividades novamente neste ano por força de decretos com medidas de restritivas por causa do coronavírus.


Fonte: G1

Brasil registra 3.074 mortes por Covid em 24 horas; média móvel quebra sequência de queda e volta a ficar acima de 2,5 mil



No dia em que bateu a triste marca de 400 mil mortes por Covid-19, o Brasil registrou 3.074 mortes pela doença nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (29) 401.417 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.523. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -12%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus. Isso ocorre após 6 dias seguidos com indicativo de queda.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Já são 99 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 44 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Sexta (23): 2.514

Sábado (24): 2.531

Domingo (25): 2.498

Segunda (26): 2.451

Terça (27): 2.399

Quarta (28): 2.379

Quinta (29): 2.523

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 14.592.886 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 69.079 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 60.107 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -8% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica o limite da tendência de estabilidade nos diagnósticos. Essa média voltou a fica acima da casa dos 60 mil após uma semana com números inferiores.


Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: PE.


Fonte: G1

400 mil vidas perdidas: Brasil vê aumento em mortes de jovens, mas maioria das vítimas ainda tem mais de 60 anos

Nesta quinta-feira (29), o Brasil ultrapassou a marca das 400 mil mortes registradas por Covid-19, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa.


Mortes por Covid-19 no Brasil por faixa etária — Foto: Sivep/Ministério da Saúde (Arte: G1)


Dados do Ministério da Saúde apurados pelo G1 e pela TV Globo mostram que, ao longo da pandemia, aumentaram, principalmente, as mortes entre jovens, mas os mais velhos continuam sendo a faixa etária mais atingida:


A população acima de 60 anos registrou, de março de 2020 a abril de 2021, 270.713 mortes. Dentro desse número, a faixa etária mais afetada segue sendo a das pessoas com 60 a 79 anos: entre fevereiro e março, houve aumento de 154% nas mortes, que subiram de 13.417 para 34.805.

A população de 0 a 59 anos registrou, no mesmo período, 98.014 mortes. Os dados de abril ainda são parciais. (Veja detalhes sobre os totais em "Metodologia", ao final desta reportagem).

O aumento de mortes entre adultos de 40 a 59 anos foi o segundo maior, de 201%: de 5.747 mortes em fevereiro para 17.271 mortes em março.

A faixa de 20 a 39 anos teve alta de 224% nas mortes, embora apresente valores absolutos mais baixos (aumento de 1.204 para 3.896 óbitos).

Com essa variação percentual, a faixa etária de 40 a 59 anos superou o aumento de mortes no grupo de pessoas com 80 anos ou mais: em março, foram 13.027 mortes, um aumento de 88% em relação às 6.927 mortes de fevereiro.

O percentual de mortes que cada faixa etária tem em relação ao total de óbitos no país continua semelhante ao do início da pandemia: as faixas de 60 a 69 anos e de 70 a 79 anos respondiam, em março de 2020, por 26% e 24%, respectivamente, das mortes totais do país. Em março de 2021, essas faixas etárias tinham 28% e 25% das mortes no país, respectivamente.


Mais pessoas e mais exposição

Para Lucia Pellanda, professora de epidemiologia e reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), é preciso cautela ao afirmar que o menor aumento das mortes entre idosos já é efeito da vacinação nessa faixa etária.


"É um efeito que parece estar sendo bem consistente em vários lugares – a redução da letalidade aparente nas faixas etárias que já se vacinaram mais. Isso, em princípio é uma boa notícia, mas a gente precisa sempre cuidar na interpretação, porque existe uma correlação mas precisaria ter um estudo individual, olhar um por um quem foi vacinado e quem não foi para dizer com certeza", avalia.


O epidemiologista Airton Stein, também da UFSCPA, lembra que é preciso levar em conta que a população de pessoas jovens é maior.


"Em todos os indicadores de epidemiologia, se usa muito o denominador [a população inteira] – até para comparar as tendências. Não pode usar só o numerador. Tem que usar a base da população para definir se está tendo uma tendência de aumento ou diminuição em relação à faixa etária", explica Stein.


Profissionais de saúde com máscaras do tipo PFF2 cuidam de paciente internada com Covid-19 em UTI de São Leopoldo (RS), no dia 16 de abril. — Foto: Silvio Avila/AFP


Pellanda concorda e acrescenta: "não só é um grupo maior, mas é um grupo que circula muito mais, se expõe muito mais, tem mais comportamentos de risco – e não só fora do trabalho, mas também por estar trabalhando, todas as atividades que voltaram".


"Se uma pessoa tem mais de 80 anos, ela tem um risco maior de internar. Mas, na população, tem muito mais gente se expondo nas faixas etárias mais jovens. Então, na população, acaba que os jovens são um problema maior do que os idosos, proporcionalmente, nesse momento", afirma a pesquisadora.


Vela e cruz são colocadas em homenagem às vítimas da Covid-19 em frente ao Congresso, em Brasília, no dia 27 de abril. — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters


Stein pontua, ainda, um outro fator comportamental que, segundo ele, veio com a chegada da vacinação.


"A vacinação deixou todo mundo, mesmo os não vacinados, achando que diminuiu o risco e diminuiu a necessidade de uso de máscara e isolamento social. Isso certamente é um fator novo para essas novas ondas: as pessoas diminuíram a guarda. Uma doença infectocontagiosa requer uma mudança de comportamento individual e coletivo", diz.


O epidemiologista Paulo Nadanovsky, professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), faz uma avaliação semelhante à dos colegas.


"Eu pensaria numa primeira hipótese de que as pessoas mais velhas continuam tendo uma mobilidade menor, se expondo menos, e os mais jovens [estão] cada vez se expondo mais – ou por necessidade ou pela característica de ser mais jovem e ter mais relacionamentos sociais", pondera.


"A minha interpretação é que não há nada diferente em relação ao vírus e à nossa imunidade. É muito mais uma questão de quantidade de pessoas jovens na população: a quantidade de pessoas nessa idade se contaminando aumenta o número de óbitos", explica Nadanovsky.


Fonte: G1

Avião com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer chega ao Brasil por Viracopos

A aeronave carregada com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech comprada pelo Brasil pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 19h22 desta quinta-feira (29). O desembarque e entrega do primeiro lote de um contrato para 100 milhões de doses feito pelo governo federal será acompanhado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


A cerimônia para entrega do imunizante que foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal ocorre no dia em que o Brasil atingiu 400 mil vidas perdidas para a Covid.


O voo que trouxe 1 milhão de doses saiu da Bélgica, fez escala em Miami, nos Estados Unidos, e chegou a Viracopos com um atraso de 22 minutos da previsão inicial. O esquema montado para realizar o desembarque envolve pelo menos 120 profissionais e forte esquema de segurança da Polícia Federal.


De Campinas as doses serão encaminhadas para o centro de distribuição do governo federal em Guarulhos (SP), onde serão armazenadas em câmaras frias a uma temperatura de -70ºC.



Caminhão que fará o transporte da vacina da Pfizer de Campinas (SP) até o centro de distribuição do governo federal em Guarulhos (SP) — Foto: Vanderlei Duarte/EPTV


Por conta do curto espaço de tempo e das exigências de armazenamento, o Ministério da Saúde informou que irá distribuir a vacina entre as 27 capitais do país de maneira proporcional e igualitária entre sexta-feira (30) e sábado (1º).


As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda no ano passado, a empresa disse ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que utiliza gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.


Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.


Avião com o lote de vacina da Pfizer chega ao Brasil pelo aeroporto de Viracopos — Foto: Vanderlei Duarte/EPTV


Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.


Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.


A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.


A atual remessa faz parte do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica em 19 de março. A previsão é que as 100 milhões de doses de vacinas sejam recebidas até o final do terceiro trimestre de 2021.


O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.


Fonte: G1

Operação da PF em SP contra lavagem de dinheiro encontra dólares escondidos em máquina de lavar

A operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (29) contra um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em São Paulo encontrou várias notas de dólares em uma máquina de lavar. A PF investiga movimentações suspeitas de R$ 20 bilhões, que teriam origem no tráfico de drogas.


A 'Operação Rekt' cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na capital paulista e na cidade de Limeira, no interior de São Paulo. Os mandados foram cumpridos em endereços comerciais e de uma pessoa física. As sedes das principais empresas investigadas ficavam em quartos de hotéis, segundo a polícia.


Também foram apreendidos celulares, computadores, relógios e joias.


Polícia Federal encontra dólares em máquina de lavar durante operação contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em SP. — Foto: Divulgação/Polícia Federal


As investigações tiveram início em outubro de 2018 pela Superintendência Regional do Rio Grande do Sul e são desdobramento da "Operação Planum", quando verificou-se que havia um grupo especializado na lavagem de dinheiro situado na cidade de São Paulo.


"Naquela oportunidade, a Polícia Federal identificou duas células. Uma célula voltada para o tráfico internacional de drogas e uma célula financeira que fazia com que os valores aferidos pela organização criminosa fossem transacionados através de empresas de fachada com sócios inexistentes, que usavam documentação falsa", afirmou o delegado Fabrício Gale, chefe da Delegacia de Repressão à Drogas.


Foi solicitado o bloqueio bancário e fiscal de 36 investigados. Desses, 32 eram pessoas jurídicas e quatro pessoas físicas. Segundo a PF, em apenas uma das contas bancárias foi efetuado o bloqueio de R$ 110 milhões de uma corretora de criptoativos. A corretora não é investigada.


"Nós tivemos o bloqueio em uma conta de uma empresa que opera bitcoins. O simples fato de operar no mercado não é algo ilícito, mas o problema é que essa empresa recebeu vultuosos recursos, mais de R$ 100 milhões identificados nesta operação. Esses recursos provavelmente tem origem ilícita", disse Gale.


Objetos apreendidos em operação da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro do tráfico em São Paulo. — Foto: Divulgação/Polícia Federal


"Uma das razões de ter pedido o bloqueio é que essas empresas não estão sujeitas ao controle do Banco Central e fica mais difícil identificar as movimentações suspeitas". As criptomoedas podem ser sacadas em espécie em qualquer lugar do mundo.



De acordo com os policiais federais, a investigação apurou um grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresas de fachada, cadastradas em nome de "laranjas". As contas bancárias dessas pessoas jurídicas foram usadas por traficantes de drogas, presos na chamada "Operação Planum".


Analisando as informações obtidas nas buscas em 2018 e em relatórios de inteligência financeira, foram descobertas transações atípicas bilionárias cujo destino principal era a compra de criptoativos.


“O volume de dinheiro chegava em espécie, depósitos em valores fracionados para que não fossem identificadas essas movimentações, mas através dos relatórios encaminhados pelo Coaf conseguimos fazer os cruzamentos e identificar todas essas transferências”, disse Gale.

Segundo ele, as empresas foram criadas apenas para a passagem do dinheiro. Das 32 empresas identificadas, 29 não existiam fisicamente.


"O nome da operação 'Rekt' refere-se a uma gíria usada no mercado de criptoativos, que significa a perda severa de patrimônio decorrente de uma transação equivocada ou investimento mal feito", informou um comunicado da PF nesta quinta (29).


Segundo a PF, os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, com pena 3 a 8 anos e multa, e de lavagem de dinheiro, com pena prevista de 3 a 10 anos e multa. Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.


Fonte: G1

Hospital de Londrina registra mortes por Covid-19 de funcionários que se recusaram a tomar vacina

O Hospital da Zona Sul de Londrina, no norte do Paraná, informou que registrou a morte por Covid-19 de dois profissionais da unidade que se recusaram a tomar a vacina contra a doença.


Segundo a direção do hospital, o número de profissionais que oficializaram a recusa pela imunização chegou a 31, mas após um trabalho de convencimento das equipes, diminuiu para 10 pessoas.


Os trabalhadores que atuam na área da saúde têm direito à vacinação e recebem recomendação de que sejam imunizados, mas, se não quiserem, precisam assinar um termo para declarar oficialmente a decisão.


Jeferson Alves da Costa e Angela Marques morreram por complicações da Covid-19, em Londrina — Foto: Reprodução/RPC


De acordo com a 17ª Regional de Saúde, entre os principais motivos da recusa dos trabalhadores, está o medo de reações graves.


"A vacina vai nos dar a oportunidade de, ou não ter a doença, ou, se essa doença for instalada, de uma forma extremamente leve", destacou o médico Fábio Garani.

No Hospital da Zona Sul, Jeferson Alves da Costa, de 34 anos, que trabalhava como auxiliar administrativo na enfermaria, contraiu a Covid-19 e não resistiu às complicações da doença. Em fevereiro, ele teve a chance de ser imunizado, mas recusou.


Hospital da Zona Sul de Londrina registrou mortes por Covid-19 de funcionários que se recusaram a tomar vacina — Foto: Reprodução/RPC


Segundo a direção, no fim de março, o profissional decidiu então tomar a primeira dose, mas não deu tempo da imunização salvá-lo. A segunda dose estava marcada para esta semana.


No mesmo hospital, Angela Marques, que atuava como técnica de enfermagem também se recusou a tomar a vacina. De acordo com o hospital, ela morreu por complicações do coronavírus no dia 23, aos 54 anos.


Recusas pela vacina na rede pública

Os casos de recusa se repetem em outros hospitais da rede pública em Londrina, como o Hospital da Zona Norte, onde 10 funcionários assinaram termo para não tomar a vacina.


Na unidade, mais de 400 trabalhadores foram imunizados com as duas doses da vacina. Para o secretario municipal de Saúde, que gerencia a rede pública, o total de recusas não é grande, mas preocupa.



"No que pese em ser um número pequeno, em todo esse universo de 25 mil profissionais de saúde vacinados, é uma situação que nos chama a atenção, justamente por ser uma categoria que, desde o início da pandemia, está mais exposta", disse Felippe Machado.

No Hospital Universitário (HU), que é referência para internação para pacientes com coronavírus, 20 trabalhadores ainda não querem tomar vacina, segundo a direção.


Ainda assim, a unidade informou que já percebe reflexos da imunização em quase quatro mil funcionários que aceitaram ser imunizados.


"O que nós temos percebido é uma queda no número de profissionais doentes, que a gente considera muito o evento da vacinação. Temos um ambulatório, onde nós atendíamos de 40 a 60 pacientes por dia, hoje esse ambulatório mudou o perfil e temos um número bem menor de atendimentos", disse Vivian Feijó, diretora de enfermagem do HU.


Fonte: G1

Ministério Público vai denunciar promotor por homicídio da mulher, dizem fontes

O Ministério Público vai denunciar o promotor André Luís Garcia de Pinho nesta quinta-feira (29) pelo homicídio da mulher dele, Lorenza Maria Silva de Pinho, segundo fontes ligadas às investigações.


Lorenza Maria Silva de Pinho foi encontrada morta no início de abril. — Foto: Reprodução/Facebook


Lorenza morreu no dia 2 de abril. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado pediu para que fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal. André Pinho sempre negou ter cometido o crime.


Como o G1 revelou, o laudo do IML apontou que a causa da morte foi constrição mecânica na coluna cervical, na altura do pescoço. O laudo também apontou que a vítima sofreu lesão cervical, hemorragia, lesão leve no crânio e que tinha álcool em excesso no sangue.


O crime deve ser tipificado também como feminicídio, considerando o cenário de violência entre marido e mulher, segundo as mesmas fontes. Além de denunciar Pinho, o Ministério Público vai pedir que sua prisão temporária seja convertida em preventiva. Ele está preso desde o dia 4 de abril, em uma sede do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte.



Promotor André de Pinho é suspeito de matar a mulher e permanece preso em BH. Foto de arquivo. — Foto: Pedro Ângelo/G1


Durante as investigações, o Ministério Público e a Polícia Civil ouviram várias testemunhas, incluindo o pai e a irmã de Lorenza, seus filhos mais velhos, um pastor amigo do casal, uma tia da vítima e um primo do promotor, além do médico que atestou a certidão do óbito, dizendo que a morte foi causada por pneumonite devido a alimento ou vômito e autointoxicação por exposição intencional a outras drogas (relembre a cronologia abaixo). Pinho foi ouvido na última terça-feira (27).


Certidão de óbito de Lorenza Maria Silva de Pinho, à qual G1 teve acesso. — Foto: TV Globo / Reprodução


Nesta quinta-feira (29), o advogado do promotor André Pinho, Robson Lucas, disse ao G1 que "a acusação é muito grave" e que é precipitado dizer que as lesões encontradas no laudo do IML signifiquem asfixia.


"É uma impropriedade e, ao que tudo indica, há uma precipitação nessa acusação. Essa acusação é muito grave e ela não está correspondida nos detalhes técnicos do laudo. Se houver ação judicial, como se anunciou, com oferecimento de denúncia, vamos fazer o combate dentro do processo, e aí a gente vai ter qualidade de armas, porque até então a defesa nada pôde fazer, nada pôde acompanhar, só assistir. Implorou para participar e não teve acesso. A Justiça com certeza respeitará o princípio do contraditório e da defesa, e a gente terá, dessa forma, a possibilidade de apresentar essas inconsistências que constaram do laudo do IML. Efetivamente não houve asfixia mecânica. Não houve qualquer tentativa de estrangulamento, ou de esganadura, que são as formas de asfixia mecânica. É uma precipitação dizer que o achado de lesão na região cervical signifique uma atuação do dr. André em desfavor de sua esposa", disse o defensor.


Lorenza Maria Silva de Pinho foi encontrada morta em 2 de abril, em BH. — Foto: Reprodução / Facebook


Ele também disse que os hematomas foram encontrados em duas partes do corpo em que o médico-socorrista atuou, seja para fazer massagem cardíaca ou para manobras de intubação.


"Também foram encontrados infiltrados hemáticos na região torácica. Por que então na conclusão apenas se referiu a esses hematomas, possível lesões, apenas na região cervical? Por que não se falou dos achados na região torácica? Isso significa que a compatibilidade do fato de um médico socorrista, dr. Itamar, ter feito massagens cardíacas pra tentar reanimar a paciente Lorenza e também ter feito duas manobras de intubação, significa que, nas duas regiões em que ele, médico socorrista, atuou, foram as mesmas onde se encontraram os achados desses hematomas".


Fonte: G1

Doses da CoronaVac distribuídas pelo governo federal nesta quinta são de lote emergencial enviado pelo Butantan após decisão judicial na PB

O Instituto Butantan confirmou nesta quinta-feira (29) que as 104,8 mil doses da vacina CoronaVac que serão distribuídas pelo governo federal aos estados fazem parte de um lote emergencial de 180 mil doses que foi entregue pelo instituto no dia 22 de abril.


Após cidades de ao menos 18 estados interromperem a aplicação da segunda dose por falta do imunizante contra a Covid, o Ministério da Saúde informou que distribuiria as novas doses a partir desta quinta-feira. A pasta, no entanto, não havia detalhado a origem desses imunizantes e qual o motivo para que a entrega não tivesse sido realizada antes.


Em entrevista à GloboNews nesta quinta, o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, explicou que as doses são oriundas de uma remessa emergencial do Instituto Butantan para o cumprimento de uma decisão judicial da Paraíba, que, em 20 de abril, determinou o envio imediato de 75,1 mil doses ao estado, a fim de garantir a continuidade ao plano estadual de vacinação em 2ª dose.


“São 180 mil doses que foram entregues [pelo Instituto Butantan], a pedido do ministério, para o cumprimento da decisão judicial e também para antecipação aos estados para aplicação da 2ª dose. Essas [180 mil] doses foram entregues no dia 22 de abril para o Centro de Distribuição. No dia 24, foram enviadas as 75 mil doses para o estado da Paraíba, com intuito de atender a demanda judicial", afirmou Cruz.



Segundo o ministério, o montante referente aos estados estava no depósito de distribuição do governo federal em Guarulhos, na Grande São Paulo, aguardando um agrupamento com outras vacinas para serem distribuídas aos estados conjuntamente.


"O restante, 104 mil doses, a gente agrupou com a outra entrega do laboratório da AstraZeneca, para poder encaminhar numa pauta conjunta, num total de 5,2 milhões de doses, que fechou ontem junto com a comissão tripartite e hoje a gente encaminha para os estados e municípios.”

Entregas do Instituto Butantan


Frascos da vacina CoronaVac, contra a Covid-19. — Foto: WILLIAN MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO


Na quarta-feira (28), o Instituto Butantan havia anunciado a entrega de 600 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde apenas na sexta-feira (30).


A nova remessa faz parte do primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de alguns dias após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China, matéria-prima para a produção da vacina.


Em coletiva de imprensa, o Butantan afirmou que até o dia 19 de abril havia entregue ao Ministério da Saúde o total de 41,4 milhões de doses da CoronaVac. Faltando, portanto, 4,6 milhões para completar o que estava previsto no primeiro contrato.



Nesta quinta, o instituto confirmou por meio de nota a entrega do lote emergencial de 180 mil doses no dia 22 de abril, alterando portanto a previsão de entrega da sexta-feira para 420 mil doses.


"O Instituto Butantan informa que, a pedido do Ministério da Saúde, antecipou no dia 22 de abril, em caráter de urgência, 180 mil doses ao Programa Nacional de Imunizações de um lote de 600 mil que estavam programadas para serem entregues a partir de 3 de maio. Com esforço adicional de toda a equipe de produção, amanhã (30/4) serão entregues mais 420 mil doses, totalizando uma antecipação de 600 mil", diz o texto.


O Butantan também manteve a previsão de liberar mais 1 milhão de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI) na próxima quarta-feira (5) e disse que a logística de distribuição das vacinas é de responsabilidade do governo federal.


"Cabe ao Ministério da Saúde coordenar e planejar a campanha de vacinação em todo o Brasil, incluindo a logística de distribuição de doses e as orientações técnicas aos estados. O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que a determinação dada há cerca de um mês para liberação de todo o estoque de Coronavac para a aplicação da primeira dose ocasionou desabastecimento em alguns estados para a segunda dose. A pasta federal recuou dessa orientação nesta semana."


Veja abaixo as entregas de doses do Butantan ao ministério:


Janeiro: 8,7 milhões

Fevereiro: 4,583 milhões

Março: 22,7 milhões

5 de abril : 1 milhão

7 de abril : 1 milhão

12 de abril : 1,5 milhão

14 de abril: 1 milhão

19 de abril: 700 mil

22 de abril: 180 mil

30 de abril: previsão de entrega de 420 mil

5 de maio: previsão de entrega de 1 milhão

Vacinas 'paradas'

Pelas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a acusar o Ministério da Saúde de ter “esquecido” as 104 mil doses da vacina no depósito de Guarulhos.


“Inacreditável. 100 mil doses da Vacina do Butantan esquecidas pelo Ministério da Saúde em centro de distribuição em SP. O povo precisando de vacinas e o Governo Federal esquece vacinas em depósito. Vergonhoso”, disse o governador de SP.


Por meio de nota, contudo, o Ministério da Saúde disse que as doses não foram “esquecidas” no depósito de Guarulhos, mas estavam aguardado a chegada de um novo lote da vacina da FioCruz/ AstraZeneca para que fossem distribuídas ao país.


“O Ministério da Saúde esclarece que não retêm doses de vacina Covid-19. Toda semana a pasta recebe imunizantes do Butantan e Fiocruz. Em seguida é realizada reunião com representantes da União, Estados e Municípios para definir a pauta de distribuição das vacinas, que no dia seguinte são encaminhadas às secretaria de saúde das Unidades Federativas”, disse o órgão.


O governador de SP, João Doria (PSDB), acusa o Ministério da Saúde de ter esquecido as doses em depósito de Guarulhos, na Grande SP. — Foto: Reprodução


Decisão judicial

A Justiça Federal concedeu na terça-feira (20) liminar aos Ministérios Públicos Federal e da Paraíba, após ação conjunta cobrando medidas imediatas que garantam que os cidadãos paraibanos recebam a segunda dose da vacina contra a Covid-19 dentro dos prazos contemplados nas respectivas bulas.



Na decisão, o governo federal deveria incrementar ou garantir exclusividade de doses de CoronaVac nas próximas remessas de vacina à Paraíba.


Após a liminar, o governo da Paraíba recebeu no sábado (24) as 75,1 mil doses da vacina CoronaVac que o estado têm direito no Plano Nacional de Imunização. O lote desembarcou no Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Grande João Pessoa. Com as novas vacinas, os idosos que estão com a segunda dose atrasada começaram a receber o imunizante.


Fonte: G1