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quinta-feira, abril 29, 2021

Agricultura: Rio Grande do Norte dobra tamanho da área livre da praga mosca-das-frutas

O Rio Grande do Norte praticamente dobrou a área reconhecida como livre da praga Mosca-das-frutas (Anastrepha Grandis). O status foi reconhecido através de uma portaria publicada nesta semana pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é uma exigência de outros países para exportações de frutas como o melão, por exemplo.


Armadilha para monitoramento de mosca-das-frutas em área de produção de frutas no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação


Até então, a área reconhecida como livre da mosca-das-frutas no estado abrangia municípios de Mossoró, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel, Baraúna, Assu, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Porto do Mangue e Upanema, e somam uma área de 8.409 km².


Porém, a partir do novo reconhecimento a área também inclui Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas, Macau, Pendências, Jandaíra e Pedro Avelino, e passa a ter 15.077 km² de área produtiva e apta a exportação.


O projeto foi apresentado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) ao Mapa. De acordo com o órgão estadual, a medida é importante para o setor da agricultura, pois mais municípios ficam aptos a produzir para o mercado de exportação, atendendo às exigências dos países.


O órgão afirma que a mosca Anastrepha Gandis é reconhecida como uma praga quarentenária e muitos países impõem restrições as importações de frutos de melão, melancia, abóbora e pepino.


“O projeto é de extrema importância para a economia do Rio Grande do Norte, visando a consolidação do mercado chinês para a exportação do melão potiguar, além de incentivar novos ciclos de geração de emprego no estado", considerou Mario Manso, diretor do Idiarn.


O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN é o responsável por garantir as ações de monitoramento dentro da área livre. Essas ações servem para garantir a certificação fitossanitária de origem nas áreas de plantio, assegurando a ausência da praga mosca-das-frutas dentro da área autorizada para exportação. O trabalho também possibilita acordos internacionais de exportação de frutos frescos de melão e melancia, assegurando os mercados conquistados pela fruticultura do Estado.


Em setembro do ano passado, o Rio Grande do Norte a primeira carga de melão brasileiro para a China. No total, foram três toneladas do melão pele de sapo, produzido em Mossoró, um dos municípios da área livre da mosca-das-frutas. O estado é o maior exportador da fruta no país.


Fonte: G1

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