Todos os israelenses com 16 anos ou mais agora estão elegíveis para serem vacinados contra a Covid-19, anunciou nesta quinta-feira (4) o ministro da Saúde, Yuli Edelstein.
Israelenses recebem doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em cinema que foi transformado em local de vacinação em Beersheba, no sul de Israel, no domingo (31) — Foto: Oded Balilty/AP
“Venham em massa. Aproveite uma situação que não existe em quase nenhum outro país do mundo. Só assim venceremos o coronavírus. Juntos", afirmou o ministro em um comunicado.
Israel tem a campanha de vacinação mais avançada do mundo: 38% da população já recebeu ao menos uma dose e 22% já foram completamente imunizados contra o novo coronavírus.
O país, que tem cerca de 9 milhões de habitantes, foi um dos primeiros do mundo a iniciar a imunização da sua população. Começou em 20 de dezembro e, 12 dias depois, já tinha vacinado mais de um milhão de pessoas.
O governo já está vacinando estudantes entre 16 e 18 anos desde 24 de janeiro, para permitir que os adolescentes possam fazer provas e vestibulares em segurança, e agora estendeu a imunização a qualquer cidadão. A meta é inocular todo os habitantes até o fim de março.
A imunização em massa já aponta para uma queda nas infecções e internações em Israel, mas o país segue em lockdown -- e o governo considera a possibilidade de estender o bloqueio pela quarta vez, a partir de amanhã, porque o número de novos casos é considerado alto.
Foram notificados 7,4 mil novos casos na quarta-feira (3), com uma taxa de positividade de 8,9% nos testes realizados. O país tem 672 mil infectados e menos de 5 mil mortes causadas pelo vírus até o momento.
O Brasil, que completou ontem duas semanas com média diária de óbitos acima de mil, tem 9,3 milhões de casos confirmados e 227 mil óbitos por Covid-19. O país começou a vacinação em 17 de janeiro e, até o momento, aplicou a primeira dose em 1,3% dos brasileiros.
Fonte: G1
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