Mais de 3% da população dinamarquesa já recebeu uma primeira dose da vacina contra a Covid-19, colocando o país em segundo lugar no ranking na União Europeia. A ideia do chamado "passaporte corona" é permitir aos dinamarqueses que se beneficiaram de duas doses da vacina uma maior flexibilização das restrições sanitárias.
Dinamarca estuda adotar o "passaporte covid" para pessoas que já foram vacinadas contra a doença. — Foto: Dado Ruvic/Reuters
O documento deve ser lançado em três ou quatro meses, declarou o ministro da Economia interino, Morten Bodskov.
"Nós poderemos ser um dos primeiros países a adotar esse dispositivo e mostrá-lo para o resto do mundo", disse o ministro. O passaporte poderá ser utilizado, por exemplo, em viagens de negócios. As condições exatas de uso e autorizações serão detalhadas em função da evolução do vírus.
A autorização digital poderá ser baixada no site oficial do Ministério da Saúde. Todos os dinamarqueses poderão criar seu dossiê de maneira autônoma, se inscrever para fazer um teste e receber os resultados em seguida.
"Antes do final do mês, vocês terão a possibilidade de acompanhar o avanço da vacinação pela plataforma", explicou o ministro da Economia. Para emitir o passaporte, o governo levará em conta os resultados de um teste negativo e de anticorpos para gerar os dados.
Iniciativa divide países da UE
A Islândia foi o primeiro país do mundo a lançar seu próprio passaporte vacinal. Chipre e Grécia são favoráveis à adoção de um documento de viagem europeu para as pessoas vacinadas. A França e a Alemanha são mais reticentes à iniciativa. O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou no dia 22 de janeiro que a questão deve ser tratada com "prudência".
Fonte: RFI
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