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quarta-feira, dezembro 18, 2019

Polícia e MPRJ realizam operação contra suspeitos de desvio de dinheiro em entidades ligadas ao futebol

Resultado de imagem para Polícia e MPRJ realizam operação contra suspeitos de desvio de dinheiro em entidades ligadas ao futebol"A Polícia Civil e o Ministério Público do RJ iniciaram, na manhã desta quarta-feira (18), uma operação para cumprir 13 mandados de busca e apreensão contra o presidente do Sindicato de Árbitros do RJ, Jorge Fernando Rabello, contra o presidente da Cooperativa dos Árbitros de Futebol, Messias José Pereira, e contra Sérgio Mantovani Cerqueira, integrante das duas entidades.

Jorge Rabello foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Ele foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade, e foi encaminhado para a chefia de Polícia Civil.

Rabello comandou a comissão de arbitragem da Federação de Futebol do RJ por 10 anos.


O trio é suspeito de organização criminosa, falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, Rabello seria o chefe da organização e teve evolução patrimonial incompatível com a função que ocupa, assim como seu possível "testa de ferro" Messias.

Segundo o delegado assistente Marcio Teixeira de Mello, o esquema envolvia o próprio sindicato dos árbitros e uma cooperativa criada para escolher os árbitros que participariam dos sorteios. Os sorteios definiam quem apitaria os jogos organizados pela Federação de Futebol do Rio.

“Cinco por cento do que os árbitros recebiam ia para o sindicato e 5% para essa cooperativa. O problema é que não existia contrapartida para os árbitros”, explicou o delegado.

Marcio disse ainda que o valor da venda da antiga sede do sindicato dos árbitros, na avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, está sob suspeita: “Ninguém sabe onde foram parar os 150 mil referentes a essa venda”, explicou ele.

Já Mantovani era fundamental para o sucesso do esquema porque cuidava da parte econômica e contábil da organização criminosa. O MPRJ pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados.

A operação, batizada de Cartão Vermelho, é realizada pelo Departamento Geral de Combate a corrupção, ao crime organizado e a lavagem de dinheiro, em conjunto com o Ministério Público do RJ.

Os próximos passos da investigação, segundo o delegado, são verificar a procedência das denúncias: “A gente vai ver se realmente as denúncias se confirmam, e tentar comprovar a incompatibilidade da evolução patrimonial, tentar entender se houve lavagem de dinheiro também, e entender o desvio desses valores, para onde eles forem”, finalizou.

fonte: G1

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