Um dia depois de Alexandre Pato ter ido à Justiça, na terça-feira, o Corinthians realizou o depósito de aproximadamente R$ 4 milhões em
direitos de imagem devidos para a empresa dele - valor equivalente a 10 meses vencidos.
O período coincide com um atraso de aproximadamente três dias de atraso no pagamento do salário ao elenco e funcionários. O clube nega que haja relação entre os dois fatos, versão defendida por pessoas próximas do atacante emprestado ao São Paulo.
O diretor financeiro corintiano Emerson Piovesan afirma que o atraso nos salários em até 72 horas foi fruto de um problema técnico. "Houve um problema na transmissão do arquivo de pagamentos para a Caixa Econômica Federal, o que fez com que algumas pessoas não recebessem", afirma.
Piovesan também nega que o Corinthians tenha feito um empréstimo às pressas para pagar Alexandre Pato. "Nós temos feito um trabalho forte em recebimentos. Essa quantia (R$ 4 milhões) foi levantada por licenciamento de produtos feitos no marketing, recebíveis que tínhamos e o que sobrou de um pagamento da Caixa Econômica Federal", explica.
Em entrevista recente, o presidente corintiano Roberto de Andrade havia afirmado que pagar a dívida de Alexandre Pato não era prioridade porque o jogador estava emprestado ao São Paulo. A ideia da direção alvinegra era quitar a dívida com o atual elenco, mas essas quantias seguem todas em aberto. Pato, por conta da ação judicial que deu entrada na última terça-feira, já recebeu no dia seguinte.
Para o estafe de Pato, o fato de o Corinthians só ter efetuado o pagamento depois de ter conhecimento da ação judicial indica que o clube tinha o dinheiro em caixa, mas não quis pagar antes para o atacante.
É com base nesse raciocínio que o advogado João Henrique Chiminazzo acredita que possa obter a quebra do vínculo corintiano na próxima quarta-feira. Esse é o prazo concedido para que as diretorias de São Paulo e Corinthians apresentem comprovantes de pagamento.
Fonte: Uol
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