O boato crescente sobre um possível retorno de Joseph Blatter à presidência obrigou a Fifa a se posicionar sobre a polêmica. A entidade viu-se forçada a
desmentir a volta do cartola após o jornal suíço Schweiz am Sonntag cogitar esta possibilidade.
O diário dizia que Blatter recebeu mensagens de apoio de federações africanas e asiáticas, que pediam-lhe para repensar a decisão de renunciar à presidência. O pronunciamento dos correligionários teria feito com que o dirigente não descartasse a possibilidade de permanecer no cargo. O jornal ainda sugeria que a influência de Blatter seria uma das razões para a saída do diretor de comunicações, Walter de Gregorio, da Fifa.
Mas a entidade nega, alegando que o mandato de Blatter terminou no último dia 31 de maio. Assim, tenta garantir a reformulação que tantos acreditam ser necessário para mudar a péssima imagem da Fifa. Quando discursou anunciando sua saída, Blatter disse "abrir mão" de seu quinto mandato consecutivo. Nova eleição deve acontecer entre dezembro deste ano e março de 2016, e o suíço, que presidia a entidade desde 1998, diz não pretender ser candidato.
O discurso em que anunciou a renúncia foi a última aparição pública de Joseph Blatter. Na ocasião, ele ainda admitiu que "nem todos no futebol" viam com bons olhos sua permanência na presidência. Na semana anterior, o suíço tinha sido eleito para mais cinco anos no cargo.
Diante da desistência de Blatter, a missão de organizar a eleição de seu sucessor fica a cargo do presidente do comitê de auditoria da Fifa, Domenico Scala. Uma reunião extraordinária, no próximo dia 20, decide o dia exato da votação.
Fonte: ESPN
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