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terça-feira, agosto 13, 2013

Polícia pedirá internação de jovens que atearam fogo a escola no RS

Pavilhão de escola no RS ficou totalmente destruído (Foto: Divulgação/ Prefeitura Eldorado do Sul)A Polícia Civil de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deve pedir à Justiça a internação dos jovens responsáveis pelo incêndio na Escola La Hire Guerra, na madrugada de segunda-feira (12). Dois dos quatro adolescentes suspeitos são alunos do colégio. Devido ao estrago provocado, 700 estudantes estão sem aulas.


Salas de aula, de vídeo e até um espaço dedicado a alunos com necessidades especiais ficaram destruídos. Móveis, materiais didáticos e computadores também foram queimados. A sala mais atingida foi a que guardava instrumentos musicais da banda do colégio, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (confira no vídeo).
De acordo com a perícia preliminar, o prédio foi arrombado e uma garrafa de álcool usada para atear fogo nas cortinas. As chamas se espalharam pelo teto, queimando o forro, que derreteu. No meio da destruição, a biblioteca e os livros não foram atingidos.

Conforme a polícia, dois adolescentes, de 14 e 16 anos, assumiram a autoria. Eles disseram ter ingerido bebidas alcoólicas e decidido invadir o prédio. Outros dois jovens negaram envolvimento. A diretora da escola, que foi professora de um dos meninos, se disse chocada com o que viu. "Foi uma surpresa, um dos vândalos foi aluno na escola maternal", comentou Fabiana Rodrigues.
As aulas devem ser retomadas na próxima semana, mas o prédio atingido pelo fogo deve ficar interditado por pelo menos 45 dias. "Estamos fazendo levantamento com engenheiro, ainda não calculamos os prejuízos", disse o prefeito Sergio Munhoz, que acompanha o caso.
O delegado responsável pela investigação, Alencar Carraro, deve ouvir novos depoimentos nos próximos dias para esclarecer o motivo do vandalismo. Na próxima quinta-feira (15), ele espera encaminhar o pedido de internação dos jovens ao Ministério Público. Os quatro jovens envolvidos já falaram à polícia e foram liberados para ficar em casa com os pais.

Reprodução Cidade News Itaú

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