A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) e as Secretarias Municipais de Saúde seguem até o próximo dia 21 com a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. Segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) o Rio Grande do Norte alcançou até esta segunda-feira (10) a cobertura vacinal de 42,26% da população alvo da campanha.
Devem ser vacinadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, ou seja, 4 anos 11 meses e 29 dias. No estado a população a ser vacinada é de 218.268 crianças, mas o Ministério da Saúde repassará um total de 327.376 doses da vacina. Serão disponibilizados à população 917 postos de vacinação fixo e 715 volantes.
A Sesap orienta aos pais a comparecerem aos postos de vacinação munidos da carteira de vacinação da criança. Não há contra-indicação absoluta à administração oral contra a poliomielite, mas deve-se evitar a vacinação de crianças portadoras de infecção aguda, com hipersensibilidade a algum componente da vacina, além de crianças que, no passado, tenha apresentado qualquer reação anormal a esta vacina.
As Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursap’s) trabalham para alcançar as metas de vacinação. No último sábado (08), “Dia D” da campanha, técnicos da VI Ursap (sediada em Pau dos Ferros) fizeram visitas a alguns municípios do Alto Oeste potiguar no intuito de acompanhar, in loco, a execução dos procedimentos. Outra equipe ficou de plantão na sede da unidade regional fazendo monitoramento dos dados estatísticos da cobertura vacinal e distribuição de insumos.
Coberturas vacinais até a manhã de hoje (10):
I Ursap – 49,51%
II Ursap – 34,61%
III Ursap – 39,33%
IV Ursap – 53,39%
V Ursap – 44,98%
VI Ursap – 51,67%
A DOENÇA – A poliomielite é uma doença viral, causada por poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença (febre, fadiga, cefaléia, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para outras pessoas. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!