O ministro das Finanças do Chipre, Michael Sarris, afirmou que renunciou nesta terça-feira (2), após concluir as discussões com os credores estrangeiros sobre um resgate que vai forçar a ilha a impor grandes perdas aos depositantes bancários.
O Chipre finalizou nesta terça as discussões com seus credores internacionais sobre os termos de seu resgate de 10 bilhões de euros e irá receber a primeira parcela do auxílio auxílio em maio, afirmou o governo.
"Nós concluímos um memorando. Este é um avanço significativo", afirmou o porta-voz do governo, Christos Stylianiades.
Sob os termos do acordo, o Chipre terá até 2018 para colocar em prática as medidas para melhorar suas finanças.
Michael Sarris declarou que o financiamento dos credores vai começar em maio.
Na madrugada do dia 25, o Chipre chegou a um acordo de última hora com seus credores internacionais para receber um resgate no valor de 10 bilhões de euros. O acordo é importante para evitar que os bancos do Chipre quebrem, o que prejudicaria não só o próprio país, mas todos os que integram a zona do euro. Sem o resgate, o Chipre corria o risco de ter de sair do grupo, abalando a já frágil confiança dos mercados no bloco. Hoje, os ativos das instituições financeiras representam 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Chipre, enquanto a média europeia é de 3,5%.
Reprodução Cidade News Itaú
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