O presidente do Grêmio, Fábio Koff, se manifestou nesta quinta-feira sobre o incidente ocorrido na quarta, na Arena, quando dez torcedores caíram no fosso após quebra da divisória com a realização da avalanche comemorando o gol da vitória contra LDU. Segundo o mandatário, o clube irá cumprir a determinação da justiça, mas não quer o fim da arquibancada.
"Aqui estão Grêmio e Arena. Vamos adotar medidas em conjunto com as autoridades para preservar a área popular, e evitar incidentes em razão daquela alegoria chamada avalanche", disse Koff.
"O Grêmio tem na sua origem o torcedor. O presidente atual foi de arquibancada. Tenho enorme respeito por este torcedor. Ao mesmo tempo, temos responsabilidades. Antes de qualquer órgão, Ministério Público ou segurança, o Eduardo Pinto [presidente da administradora do estádio] e o Antonini [Eduardo, representante da Grêmio Empreendimentos] me procuraram. Tivemos uma agenda pela manhã na iniciativa de encontrar uma solução e preservar a área", esclareceu o presidente.
O Grêmio agiu rápido e nesta quinta-feira emitiu nota oficial fechando a arquibancada para que todas perícias sejam realizadas. Mas a meta é reabrir o local até o dia 14, quando está marcado confronto com Huachipato, do Chile, pela Libertadores.
"Queremos preservar a área de preços menores para que tenha acesso o torcedor que faz a alegria do estádio. O que se discute não é o problema de segurança da Arena, mas da avalanche. É isso que vamos enfrentar agora. Não podemos evitar de ter a área popular no estádio. Não queremos a elitização", acrescentou Koff.
O Ministério Público já pediu esclarecimentos e o Corpo de Bombeiros se antecipou proibindo o movimento chamado avalanche. Por hora, a arquibancada está fechada. Polícia e Bombeiros lutam para forçar o Grêmio e a OAS a colocar cadeiras no espaço de arquibancada, completando o estádio com todos os aficionados sentados. Mas não está nos planos do clube tal situação.
Reprodução Cidade News Itaú
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