Como forma de protesto contra o fechamento da Escola Municipal Piquiri II, os pais dos alunos da Comunidade Rural Piquiri decidiram não efetuar a matrícula de seus filhos. A gerente de educação, Ieda Chaves, explica que essa atitude está prejudicando os estudantes, que já perderam uma semana de aula. Ela afirma que caso os pais mantenham essa decisão, a promotoria pública deverá interferir na situação.
Com o fechamento da unidade educacional, a gerência de educação sugeriu que os alunos fossem remanejados para a Escola Municipal de Passagem de Pedra, que fica há 18 km do Piquiri. No entanto, os pais recusam fazer a matrícula de seus filhos, alegando que a viagem é longa e a estrada é ruim, o que seria muito arriscado para os estudantes.
A gerente de Educação, Ieda Chaves, afirma que a comunidade precisa entender que a gestão só tomou essa decisão por questão de responsabilidade na aplicação dos recursos públicos.
De acordo com a gerente, o pequeno número de estudantes matriculados na Escola Piquiri II, motivou o fechamento da unidade, porque impedia a vinda de recursos que seriam investidos em melhorias na estrutura física, e aquisição de equipamentos, como laboratórios de informática.
Ieda Chaves afirma que a gerência de Educação disponibilizou um ônibus novo para o transporte dos estudantes.
"Todos os dias o ônibus está indo para a comunidade pegar os alunos, que se recusam ir para as aulas. Eles perderam a primeira semana de aulas", comenta.
Ainda segundo a gerente de Educação, enquanto na Escola de Piquiri II os alunos não vinham registrando um bom rendimento, mesmo com turmas menores, a Escola Municipal de Passagem de Pedra registrou média de 4,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
"Não é viável manter uma equipe de oito professores, para turmas com menos de 10 alunos. Esperamos a compreensão da comunidade", frisa.
Fonte: Defato
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