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segunda-feira, agosto 26, 2024

Deputados apresentam projeto para aumentar pena para quem provocar incêndios florestais

Incêndio em rodovia próxima de Ibaté impressionou pela intensidade do fogo — Foto: Ely Venâncio/EPTV


Um grupo de deputados protocolou nesta segunda-feira (26) um projeto que aumenta de 4 para 10 anos a pena máxima de quem iniciar, propositalmente, incêndio em floresta ou em demais formas de vegetação.


O texto agora aguarda despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para começar a tramitar pelas chamadas comissões temáticas da Casa. A aprovação de um requerimento de urgência também pode ser apresentado para levar a proposta direto ao plenário.


Diversas cidades do interior de São Paulo registraram focos de incêndio no final de semana. As queimadas destruíram mais de 20 mil hectares e obrigaram mais de 800 pessoas a saírem de casa, segundo o governo estadual.



O texto

A proposta é assinada pelos deputados Matheus Laiola (União-PR), Bruno Lima (PP-SP), Fred Costa (PRD-MG) e Marcelo Queiroz (PP-RJ).


Ao aumentar a pena máxima para 8 anos ou mais, os causadores dos incêndios poderão começar a cumprir pena em regime fechado, o que não é possível com a pena máxima até 4 anos. Nesses casos, o Código Penal permite que a pena comece a ser cumprida em regime aberto.


“Identificar e monitorar as áreas em que ocorrem crimes e apontar os responsáveis não nos parecem tarefa difícil. Ao contrário, urge realizá-las com a maior celeridade. Contudo, é preciso também aumentar as penas para aqueles que de forma dolosa destroem o meio ambiente brasileiro em busca do lucro fácil e imediato que compromete o futuro”, diz a justificativa do projeto.


O projeto mantém as penas de detenção de seis meses a um ano e multa para os casos de crimes culposos, ou sejam, quando a queimada for acidental.


“Em um tempo em que não é mais possível conceber atentados ao meio-ambiente, ainda mais na escala e com a desfaçatez que os incêndios foram ateados, conclamamos os demais pares a apoiar nosso projeto a fim de reforçar o sistema legal de defesa do meio-ambiente”.


Fonte: g1

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