Uma parte dos candidatos que participaram do concurso da Câmara dos Deputados no último domingo (3) terão que refazer a prova objetiva de conhecimentos específicos, por causa de um problema na distribuição dos cadernos.
A decisão se aplica às pessoas que estão concorrendo ao cargo de consultor legislativo, em nove áreas específicas, e de consultor de orçamento e fiscalização financeira. São 34 vagas, com salário inicial de R$ 34.812,19.
Neste domingo (3), os candidatos fizeram duas provas objetivas, sendo a primeira de conhecimentos gerais, no período da manhã, e a segunda de conhecimentos específicos, à tarde.
No entanto, constatou-se que os malotes das provas aplicadas no turno da manhã em formato ampliado, para candidatos com baixa acuidade visual, continham o caderno da prova objetiva de conhecimentos específicos, que seria aplicada no período da tarde.
A informação foi divulgada pela própria Câmara dos Deputados e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo concurso, nesta segunda-feira (4). A data da reaplicação ainda não foi definida.
"Como as provas da tarde foram entregues para alguns candidatos da manhã, esses candidatos tiveram acesso antecipado às questões, o que leva à desigualdade de condições na realização do concurso", explicou a assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados.
Assim, segundo o órgão, será elaborada uma nova prova de conhecimentos específicos para todos os candidatos dos cargos listados acima. Só não poderão participar da reaplicação as pessoas que faltaram às provas do turno da manhã.
O comunicado afirmou ainda que o cronograma previsto para as provas discursivas, no próximo domingo (10), segue inalterado para todos os candidatos.
O concurso
Além das oportunidades para consultor, o concurso da Câmara dos Deputados visa preencher vagas de contador, assistente social, enfermeiro, farmacêutico, médico, entre outros cargos.
Ao todo, são 140 vagas imediatas, além do cadastro de reserva, para trabalhar em Brasília (DF). Os salários variam de R$ 26,1 mil a R$ 34,8 mil, a depender do cargo.
O prazo de validade do concurso é de 2 anos, contados da data da publicação do resultado, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FVG), 90.573 candidatos se inscreveram para concorrer às 140 oportunidades disponíveis.
Fonte: g1
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