A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, chorou nesta terça-feira (26) ao presidir a última sessão de seu mandato à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Emocionada, disse que tem sido tomada por um "mar de emoções".
"É um verdadeiro mar de emoções que toma conta de mim. E eu estou com enorme necessidade de impedir que os diques internos se abram e que as lágrimas transbordem. Eu choro muito, eu sou muito chorona, mas as lágrimas elas sempre escorrem para dentro. Mas nesses dias elas têm teimado em mudar o rumo", disse.
"Não pode existir maior honra para um magistrado, uma magistrada de carreira, do que exercer a jurisdição constitucional na Suprema Corte do país. E sobretudo, porque nós temos uma lei fundamental, uma Constituição Federal cidadã, que nos incentiva a todos e serve como um norte na busca de uma sociedade, Márcio hoje lembrou, mais justa, mais solidária, mais fraterna, mais igualitária", continuou.
Rosa Weber se aposenta nesta semana e, consequentemente, deixará a presidência do STF e do CNJ, já que as funções são simultâneas. A ministra é a primeira desde 2012 a deixar o Supremo compulsoriamente, ao atingir o limite de idade, que hoje é de 75 anos.
A última vez que o Supremo tinha registrado uma situação semelhante foi em 2012, com o ministro Ayres Britto. Se não fosse pela idade, o mandato de Weber na presidência do Supremo acabaria apenas em setembro de 2024.
No lugar da ministra, o STF será presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, que toma posse nesta quinta-feira (28). O vice será o ministro Edson Fachin.
A sucessão no comando do STF segue a ordem da antiguidade, de forma que o vice-presidente é o provável sucessor de quem ocupa o cargo atualmente.
Fonte: g1
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