O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, comentou na GloboNews as recentes negociações entre o governo e partidos do Centrão por mais cargos e ministérios para os parlamentares do Congresso. Ex-deputado, ele afirmou que não tem problemas com o novo ministro do Turismo, o então deputado Celso Sabino, do União Brasil.
"A minha relação com Celso Sabino é a melhor possível, a gente foi amigo dentro do Congresso e trabalhou juntos em diversos projetos, já conversei com o Celso depois dele ter assumido, me coloquei à disposição para a gente trabalhar junto, que é o ideal. Você tem um governo, e o governo tem que dar certo, né, e dá certo a partir da capacidade de diálogo que você tem dentro dessas pastas”, explicou.
Freixo disse entender que as conversas partem mais do Centrão pela vaga na presidência da Embratur, e disse que não se sente pressionado a deixar o cargo.
“Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente Lula. Quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula, coisa que o próprio ministro Celso Sabino concorda, e disse aqui”, respondeu.
Freixo ainda comentou que tem sentido segurança para trabalhar a imagem do Brasil à frente da Embratur.
“Eu tenho muita tranquilidade nesse debate, e o que me cabe é trabalhar e fazer funcionar a Embratur, porque é uma empresa decisiva, porque trabalha com a imagem do Brasil para fora. Então não tem nenhuma interrupção no trabalho da gente, a gente está muito tranquilo com relação ao que tem que ser feito, as garantias no Planalto é que não se mexe na Embratur. Agora, é o presidente Lula que define qual é o time que entra em campo, quem está jogando”, argumentou.
Como foi deputado, inclusive sendo parte da oposição ao governo Bolsonaro, Freixo afirmou que entende a necessidade de diálogo com partidos que até pouco tempo não eram da base do governo.
“Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro, acho que faz parte do jogo. Não quer dizer que vão levar, ou que vão ter, ou que vão negociar. Faz parte da política, a política é assim. Agora, o importante é que o governo foi muito bem nessas negociações”, encerrou.
Fonte; g1
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