O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ataque a tiros no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, na manhã desta segunda-feira (19) (veja repercussão política abaixo).
"Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar", escreveu em uma rede social.
Uma estudante morreu e outro, de 16 anos, ficou gravemente ferido no ataque, após ser baleado na cabeça. A identidade e idade da vítima fatal não tinham sido divulgadas até a última atualização desta reportagem.
O suspeito é um jovem de 21 anos, ex-aluno da escola. Segundo a Polícia Militar, ele foi até a unidade afirmando que queria solicitar documentos, quando fez os disparos.
Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também lamentou o caso.
"Tive uma notícia que impacta todas as famílias brasileiras. Infelizmente vimos a violência se manifestar onde é o lugar mais sagrado para as famílias. Houve um novo ataque de violência no Paraná. Infelizmente uma jovem perdeu a vida, e outro foi baleado", disse, em evento no Rio de Janeiro.
"Hoje vemos no Brasil a apologia à violência na palma das mãos dos jovens", destacou.
O ministro da Educação, Camilo Santana, também se manifestou durante evento no Ceará. "Lugar de escola é lugar de paz, de acolhimento, de receber as crianças bem. Nós vamos ser implacáveis com todas as determinações do presidente para garantir tranquilidade numa parceria com estados e municípios brasileiro. É lamentável esse episódio ter acontecido", disse.
Violência nas escolas
Entre 2002 e o último mês de maio, o Brasil registrou pelo menos 30 ataques violentos a escolas. Em março, uma professora foi morta a facadas e três ficaram feridas, durante um atentado em uma escola estadual no bairro de Vila Sônia, em São Paulo (SP).
Já em abril, quatro crianças morreram e cinco ficaram feridas depois que um homem fez um ataque usando uma machadinha, em uma creche em Blumenau (SC).
Confira a repercussão política do ataque:
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
"Meus sentimentos e solidariedade aos familiares e a toda comunidade de Cambé pelo atentado covarde que vitimou uma jovem estudante. O Brasil da violência precisa ficar para trás."
Paulo Pimenta, ministro da Comunicação Social
"Acabo de receber a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, com imensa tristeza. Meus sentimentos às famílias das vítimas e à comunidade escolar. Precisamos nos unir para que a cultura de paz volte para as escolas."
Rui Costa, ministro da Casa Civil
"Lamento o ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé/PR. Não podemos tolerar tanta violência onde deveria haver apenas vida, alegria, cultura e arte. Meus sentimentos e orações às famílias e à comunidade local."
Randolfe Rodrigues (AP), senador e líder do governo no Congresso
"A cultura do ódio e da violência fez mais vítimas. O ataque a uma escola aconteceu no Paraná, onde infelizmente uma menina morreu e outra criança foi ferida. O criminoso é ex-aluno de 21 anos e está preso. Nossa solidariedade às famílias das crianças. É preciso desarmar o Brasil!"
Gleisi Hoffmann (PR), senadora e presidente do PT
"Hoje tivemos mais um ataque à escola, dessa vez em Cambé, no Paraná, uma menina morreu e outra criança foi baleada. Os tiros foram de um ex-aluno de 21 anos que foi preso. Muito triste essa cultura do ódio e violência, toda solidariedade às famílias das crianças."
Hamilton Mourão, senador e ex-vice-presidente da República
"Tomei conhecimento, agora, da tragédia ocorrida no Colégio Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Meu profundo pesar e solidariedade às famílias das vítimas, aos funcionários e aos alunos do colégio.
O parlamento precisa atuar para que nossas crianças estejam efetivamente protegidas no ambiente escolar e que os agressores sejam punidos com o rigor máximo da lei."
Wellington Fagundes (PL-MT), senador
"É extremamente angustiante quando presenciamos ataques dessa natureza em instituições educacionais. Após os eventos ocorridos no início deste ano e as medidas anunciadas, é lamentável que isso ainda aconteça.
Devemos agir com firmeza e implementar medidas de prevenção e proteção mais eficazes em nossas escolas.
Amanhã, devemos votar no Senado um projeto de minha autoria que prevê maior controle de entrada e saída de alunos, professores e funcionários nas escolas, além de outras medidas de segurança.
Precisamos trabalhar duro para virarmos essa página em nossa história recente. E vamos conseguir!"
Fonte: g1
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