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segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Mortes no terremoto na Turquia e na Síria passam dos 35 mil; ONU diz que buscas podem estar chegando ao fim


O número de vítimas fatais do violento terremoto de 6 de fevereiro na Turquia e na Síria chegou a 35.225, de acordo com os dados oficiais atualizados nesta segunda-feira (13).


O terremoto de 7,8 graus de magnitude provocou 31.643 mortes no sul da Turquia, informou a Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD). As autoridades sírias registraram 3.581 mortos na Síria.


Também nesta segunda-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que, a partir de agora, a tendência é que a busca por sobreviventes esteja chegando ao fim. Agora, disse a ONU, o foco deve ser voltar a garantir abrigo e condições básicas aos sobreviventes e desabrigados.



Ainda assim, nesta madrugada uma menina de quatro anos e uma mulher foram resgatadas com vida após uma semana debaixo dos escombros.


Fase mais lenta de resgate

Os esforços de resgate entraram em uma fase mais lenta, e as populações dos dois países têm discutido quem são os culpados pela falta de trabalhadores especializados nesse tipo de tarefa.


A Justiça da Turquia afirmou que está iniciando processos judiciais contra 130 pessoas que, supostamente, participaram de incorporações de imóveis que foram construídos com má qualidade e de forma ilegal, sem observar as regras de engenharia que os tornariam mais resistentes a tremores de terra.



A Turquia tem códigos de construção que atendem aos padrões atuais de engenharia sísmica, mas esses raramente são aplicados. Essa é uma das razões por que milhares de prédios caíram de lado ou desabaram sobre os residentes.

O ministro da Justiça do país, Bekir Bozdag, disse que três pessoas já foram presas enquanto aguardam julgamento, sete foram detidas e outras sete foram impedidas de deixar o país.


Bozdag prometeu punir qualquer um dos responsáveis, e os promotores começaram a coletar amostras de edifícios para testar os materiais usados nas construções. Os terremotos foram fortes, mas vítimas, especialistas e pessoas em toda a Turquia estão culpando a má construção por multiplicar a devastação.


Fonte: g1

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