O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dois ex-vereadores do município de Espírito Santo e Lagoa D'Anta, no interior do Rio Grande do Norte, por envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.
De acordo com o MPF, o esquema utilizava documentos de terceiros, sem autorização, para obter fraudulentamente recursos de financiamentos de veículos (entenda mais abaixo como eles atuavam).
De acordo com a denúncia do MPF, as fraudes ocorriam pelo menos desde 2016 - os mandatos dos dois vereadores réus no processo ocorreram entre 2017 e 2020.
A investigação identificou 11 contratos de financiamentos fraudulentos, que somam mais de R$ 300 mil, e quatro crimes de lavagem de dinheiro.
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de um dos ex-vereadores, a Polícia Federal encontrou quase uma centena de documentos de terceiros, incluindo 35 registros de veículos. O ex-vereador é responsável por articular os 11 contratos denunciados, enquanto o outro ex-vereador tem participação em três casos.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dois ex-vereadores do município de Espírito Santo e Lagoa D'Anta, no interior do Rio Grande do Norte, por envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.
De acordo com o MPF, o esquema utilizava documentos de terceiros, sem autorização, para obter fraudulentamente recursos de financiamentos de veículos (entenda mais abaixo como eles atuavam).
De acordo com a denúncia do MPF, as fraudes ocorriam pelo menos desde 2016 - os mandatos dos dois vereadores réus no processo ocorreram entre 2017 e 2020.
A investigação identificou 11 contratos de financiamentos fraudulentos, que somam mais de R$ 300 mil, e quatro crimes de lavagem de dinheiro.
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de um dos ex-vereadores, a Polícia Federal encontrou quase uma centena de documentos de terceiros, incluindo 35 registros de veículos. O ex-vereador é responsável por articular os 11 contratos denunciados, enquanto o outro ex-vereador tem participação em três casos.
Com as imagens dos documentos, conseguiam dar entrada nos pedidos de financiamento, fraudando os sistemas de instituições financeiras. Isso era feito junto a lojas de automóveis locais que não observavam as normas do setor e não exigiam a presença física dos compradores nem a apresentação de documentos originais.
Os envolvidos no esquema, segundo o MPF, também abriam firmas em cartórios da região em nome dos terceiros e fraudavam certidões de união estável para que outros, também sem conhecimento, pudessem figurar como avalistas dos contratos de financiamento.
Com a liberação dos recursos, o valor era transferido, a pedido de um dos ex-vereradores para contas de conhecidos, que posteriormente transferiam e sacavam valores fracionados em espécie.
Fonte: g1
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