O então superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal , Victor César Carvalho dos Santos, sugeriu que os golpistas presos em flagrante por determinação do Supremo Tribunal Federal fossem enviados para a prisão domiciliar.
Segundo fontes que acompanharam o caso, a sugestão foi feita ao interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli.
E apresentada como solução para a falta de espaço para abrigar tantos presos ao mesmo tempo — foram mais de mil pessoas presas em flagrante por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo fontes, Cappelli prontamente negou a ideia, reafirmando que era preciso cumprir a decisão judicial de Alexandre de Moraes. A solução adotada foi a transferência dos presos para a Academia Nacional da Polícia Federal.
Por lei, um delegado da PF não pode alterar o regime de cumprimento de uma prisão por conta própria. Essa decisão só pode ser tomada pelo poder Judiciário.
No dia seguinte, o superintendente Victor Santos foi exonerado.
Ele tinha assumido o comando da PF em agosto de 2021. Antes, como delegado, foi responsável pela segurança do papa Bento XVI quando o então pontífice veio ao Brasil.
Fonte: g1
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